Oliver Saímos dirigindo com calma, pois a rua estava com muita neve. Laura esta quieta e com um sorriso de alegria no rosto:- Acho que o seu não tem muitas estrelas hoje. - Disse eu quebrando o silêncio.- Mas o tempo vai abrir um pouco, você me prometeu estrelas...- Se não tiver nenhuma no céu hoje, amanhã mesmo vou comprar uma para você. - Como vai fazer isso? - Eu não sei...Mas vou comprar!- Disse eu. - Não precisa ser romântico o tempo todo...- Disse ela fechando a blusa ao ver que estávamos chegando. Estacionei o carro perto do chalé, peguei a mão dela e deu um beijo. - Vou fazer o que puder para fazer você feliz...- E quanto isso vai durar? - Até você dizer olhando no fundo dos meus olhos, que não me quer mais, porque eu prometi que não iria soltar sua mão, e vou cumprir até nosso último dia de vida...- Desci e abri a porta para ela. A peguei nos braços e a levei para dentro do chalé, que por sorte, estava bem quentinho. O teto do chalé, era todo de vidro, dando para v
Laura O restante da semana foi incrível, ele me surpreendia no trabalho com flores ou comida. E sempre que tínhamos tempo, nós víamos para namorar. Dormíamos juntos e estava sendo maravilhoso acordar com ele ao meu lado.Bom, com meu negócio decidimos esperar mais um mês para começarmos. Mas, todos os negócios que o setor fechasse, seriamos da minha empresa. Minha mãe, ainda estava no hospital, não estava melhorando. Levei Oliver para conhece-la, pois ele insistiu muito.Jhonatan Paull, ligou para Oliver para saber como eu estava, e isso me deixou feliz. Ainda não conversei com ele, mas vou arrumar um tempo para ir até a casa dele e conversarmos. Xiu?...É, ela não foi embora ainda, e não sei bem quando ela vai. Até que é bom ela ficar, já que vou ter muito trabalho com a minha empresa e não poderei resolver as coisas com a China.Hoje, acordei mais tarde, e fui recepcionada com comida na cama:- Bom dia!- Disse Oliver colocando a bandeja na cama e me dando um beijo.- Bom dia! Você
Oliver Desci a escadas, com o coração a mil...minha cabeça não parava nem um minuto, e estava não nervoso que poderia fazer loucuras. Então, na metade do prédio, parei para respirar e comecei a pensar no que podia estar acontecendo.As escadas estavam silenciosas, nenhum barulho, nenhuma alma si quer passava por lá. Do lado de fora, dava para ouvir as sirenes, e era tudo o que precisava para acreditar que iria encontra-la bem. Liguei várias vezes para o celular dela, na tentativa de ouvir novamente o som de sua voz.Mas não desisti, continuei descendo aqueles degraus sombrios e silenciosos. Mais da metade já avia se passado, foi aí que recebi uma ligação da Cloe:- O que houve? - Encontrei ela...- Diz como ela está?...- O silêncio se instaurou na ligação, dando lugar a lágrimas. - Onde ela está?- Na escada leste, décimo segundo andar. - Estou indo! - A polícia já estava vindo, e...- Estou indo...- Disse eu entrando no setor de Rh e passando por todos que gritaram assustados.
Oliver Já faz um mês que Laura está assim...Não aguento mais vê-la deitada nessa cama. Não aguento mais ficar nesse hospital e vendo eles tratarem ela como se fosse uma boneca...- Como estava dizendo...- Disse o doutor Luidy me fazendo voltar a atenção para ele. - Sim, pode continuar! - Os últimos exames mostraram que ela está se recuperando bem...O que precisamos é ter paciência. - Mais? Já faz um mês que durmo nessa poltrona, já faz um mês que vejo minha esposa assim. Quer que eu espere mais? - Tenha um pouco mais de fé. Já começamos a diminuir o oxigênio, e ela está respirando quase que sozinha. Mas a lesão do cérebro dela foi muito grave, por isso precisamos esperar. - Já cansei de ouvir isso! - Sua esposa está bem, não posso decretar morte cerebral, pois ainda tem atividade elétrica. O bebê está bem, e crescendo saudável. Olha para ela...ela vai sair dessa. - Disse ele me fazendo olhar para ela ali entubada. - A terceira cirurgia que fizemos no cérebro foi muito bem suced
Oliver - Senhor, ela abriu os olhos...- Olhei assustado e o médico rapidamente interviu e me tirou da sala. Assim que me deixaram entrar, ela estava deitada, quase sentada, e me olhou assustada:- Amor...- Disse eu com lágrimas nos olhos.- Quem é você? - Disse Laura me olhando confusa. Doutor Luidy se aproximou e disse:- Ela não se lembra! Vai ter que ir com calma.- Me aproximei lentamente da cama e disse:- Nos casamos já faz cinco meses, eu sou seu marido.- Eu não me lembro! Onde está o vovô Paull? - Posso me sentar?- Perguntei tentando me aproximar dela.- Não! Eu não sei quem você é...eu quero meu avô? A Cloe? Onde ela está? - Tudo bem...Eu só quero mostrar a foto do nosso casamento. Me deixa mostrar e talvez se lembre...- Doutor, eu não me lembro...- Disse ela olhando para o médico e começando a chorar. - Se ela não se acalmar, vamos ter que dar um calmante para ela.- Disse o doutor Luidy.- Laura respira! Sei que está um turbilhão de coisas agora...Vou ligar para Cloe, e
Laura Assim que sai do hospital fiquei com uma lembrança na cabeça...Lembrei de Oliver me obrigando a assinar um contrato. Que contrato era esse? Ele falava de uma dívida...Meu Deus, o que está acontecendo? - Bom dia, dorminhoca! - Disse Oliver abrindo a porta e trazendo uma bandeja de café da manhã. - Bom dia!- Disse eu seria e pensativa sentada na cama.- Está acordada já faz tempo? - Faz um pouco! Estava pensando...- Disse eu sentando na cama. - Quer conversar sobre isso? - Eu me lembrei de uma coisa...- Oliver se sentou na cama ao meu lado.- O que foi? Do que se lembrou?- Do dia que me obrigou a assinar aquele contrato? - Se lembrou do contrato? Se lembrou de algo mais?- Só me lembrei de você gritando comigo, e me obrigando a assinar. - Isso realmente aconteceu...Vou te contar...- Disse ele saindo do quarto e voltando em seguida com um papel nas mãos.- O que é isso? - perguntei quando ele me entregou o papel e se sentou ao meu lado.- É o contrato! Leia com calma e te
Oliver As semanas se passaram e eu não podia estar mais feliz. Me senti tão radiante. Dormir e acordar com o amor da minha vida? Não tem nada mais marcante, mais prazeroso. Acordar com ela em meus braços e sentir nosso filho ali pertinho...Eu sou o homem mais feliz do mundo. Para completar nossa alegria, precisava de mais alguma coisa. Algo que marcasse nossas memórias. Então decidi pedi-la em casamento novamente. Loucura? Talvez, mas queria que tudo em nossa vida fosse marcante, para que ela nunca mais esquecesse de nós. Assim, pedi que decorasem o jardim inteiro enquanto a levei para tomar um café da manhã no chalé:- Por que me trouxe aqui novamente? - Porque aquele dia você não viu as estrelas...- Mas agora está cedo!- Não precisa estar de noite para você ficar comigo...- Disse eu beijando a mão dela. - Você está com segundas intenções!- Disse ela rindo com olhar malicioso. Abri a porta e entramos. O quarto estava decolado com pétalas pelo chão e pela cama, com uma mesa de
Oliver Estava cansado e acabei dormindo cedo. Acordei com Helena batendo na porta:- Senhor! - A porta se abriu e ela entrou se esmeirando em uma luta contra a claridade. - O que aconteceu? - Disse eu tapando os olhos contra a pouca luz que entrava.- Desculpe senhor... - Disse ela se aproximando. - Seu telefone estava tocando. É... - Arregalei os olhos quando ela apontou o celular para mim. Levantei-me num pulo e corri para atender. Assim que peguei o celular ela saiu.- Pronto! - Disse eu em tom grave e rouco, cansado e sonolento. - Seu avô nao esta bem! - Estou indo! 1 Semana depois Oliver Já havia se passado uma semana desde que meu avô faleceu. Estava começando a assumir o terminando de resolver as questões da empresa de Chicago, Los Angeles e San Tiago, para enfim assumir a cede da empresa que fica em Nova York. Essa era a única que não estava sob meu comando. Agora... como único herdeiro, devo assumir tudo. O que tem prendido-me de fazer as últimas mudanças nas empresa