LauraSegunda-feira chegou bem rápido. Depois das fotos com a aliança, a mídia ficou cada vez mais em cima de nós. Todos queria saber sobre o assunto e tirar fotos minhas de qualquer jeito. Estava ficando complicado ir para a empresa, ou sair da empresa. Mas por sorte, essa semana não irei trabalhar. Acordei cedo e fui malhar com Oliver. A propósito estamos mais próximos. Claro, sendo amigos. Nos divertimos mais e conversamos mais sobre qualquer assunto. Também discutimos quando o assunto é os contratos e rumo que a empresa vai tomar, mas logo fazemos as pazes e procuramos uma solução juntos. Depois daquele dia, ele nunca mais tentou me beijar. As vezes me pego pensando, se Helena não tivesse chegado, o que teria acontecido? E outras, até desejo que ela não tivesse chegado. Mas, isso ficou no passado. Agora, somos bons amigos. Bom, hoje iremos viajar depois do almoço. As malas já estavam prontas e eu só estava esperando Oliver voltar da empresa para irmos para o aeroporto. - Ahh m
Laura Assim que o avião pousou Oliver parecia mais apreensivo. Eu desci enquanto ele ficou conversando com o copiloto na escada do avião. Demorou um pouco até que ele descesse:- Já podemos ir! - Disse ele abrindo a porta do carro.- Aconteceu alguma coisa? - Não! Só verificando a disponibilidade para ir embora antes, ou depois. - Tudo bem! - Disse eu entrando no carro. - Sua mãe é brava? Eu não me lembro dela. - Minha mãe é muito tranquila, só é ciumenta. - E como ela lidou com a perda do sei pai? - Foi traumática, mas ela se casou de novo. Ela disse que meu pai a traia com uma jovenzinha e por isso ela merecia ser feliz.- Seu pai? Deve haver algum equívoco nisso. Seu pai sempre foi descente, me lembro dele. Ele me ajudou quando precisei conquistar minha independência aos dezesseis. - Foi quando sua avó faleceu? - Foi sim! Então precisei ser emancipada... e seu pai me ajudou nisso. Quando entrei patra a faculdade ele foi meu padrinho. - Eu não sabia disso! - Vovô ia ser, m
Laura Fomos para shopping e fizemos várias compras. Oliver se ofereceu para pagar tudo. Ele me fez comprar coisas de marca, e era tudo tão caro. Após as compras ele me levou para almoçar em um restaurante na praia. Era um lugar simples, mas logo que chegamos fomos muito bem recebidos:- Olha, não me critique pelo lugar. - Disse ele- Aqui tem uma das melhores comidas da cidade. - Eu não ria fazer isso...Minha vó era chefe, já comi de tudo e em cada lugar. - Disse eu rindo. O lugar realmente estava caindo aos pedaços, mas as pessoas era tão simpáticas. - Espero que a comida seja realmente boa! - É a melhor...- Disse ele olhando o cardápio. - Então escolhe pra gente, vou confiar em seu bom gosto. - Oliver se uma cara de quem concordava. Assim que o garçom chegou ele disse:- Boa tarde, para minha noiva uma lascosta um pargo frito(peixe e salada) e de sobremesa uma torta de limão...para mim...Ceviche(peixei cru curado em sucos cítricos) e um café. - Algo mais? - Disse o garçom.- Vo
Oliver A noite foi longa, e fria. Esqueci a janela aberta e o vento da noite esfriava nosso quarto. Dormi com o braço por cima de Laura, para tentar aquece-la de baixo daquele edredon. Acordei pela manhã a deixando quentinha na cama e fui me arrumar. Assim que estava pronto, desci para tomar meu café na companhia de meu padrasto:- Sinto muito pelo que aconteceu ontem. Minha sobrinha chega a ser inconveniente as vezes.- A conheci bem!- Não deixe a presença dela afetar sua relação. Laura parece ser uma moça incrível, então se a ama mesmo, não a faça sofrer. - Agradeço o concelho!- Soube que ela não tem ninguém... Então seja tudo o que ela quer ter por perto. Sei que não sou seu pai, mas nesses últimos tempos, considero você muito. - Achei que queri que eu ficasse com sua sobrinha.- Minha sobrinha o fez sofrer, a menos que a ame muito. Então passe por cima do seu orgulho e fique com ela. Mas se ama Laura, mostre para ela o que você sente. - Eu mostro! - Ela se sente insegura q
Laura Depois de um longo banho Oliver saiu do chuveiro. Ele me olhou sem entender minha cara:- O que foi?- Você ficou no banheiro por mais de uma hora.- Disse eu revirando os olhos.- Você podia ter batido na porta!- Se você não tivesse colocado a música, você teria escutado eu batendo na porta. - Vou ser mais rapido da próxima vez! Agora vai tomar banho!- Disse Oliver. Entrei no banheiro e tomei um banho gelado para refrescar. Assim que sai, Oliver já estava pronto. Ele estava tão sexy naquela casal preta social e camiseta azul claro:- Vai para uma festa? - Disse eu.- Não! Mas, se quiser podemos ir para uma balada depois do jantar.- Podíamos só jantar e dormir? - Perguntei.- Pode ser!- Um filme? - Já está melhorando!- Com sorvete?- Ok, você me convenceu! Mas quando voltarmos para casar, vamos fazer a dieta certinha! - Eu concordo!- Respondi. Me aproximei do guarda-roupa e peguei dois vestidos. Um branco mais soltinho, sem manga, e de alça grossa. Não tinha decote e não
Oliver- Será que podemos conversar agora? - Disse Emma quando viu que iria atrás de Laura. - Preciso ver se minha noiva está bem!- Vai ser rápido! - Disse ela com olhar meigo e doce. Emma tocou em meu braço e isso acabou mexendo comigo. Minha mãe e Charlie ficaram me olhando esperançosos. - Filho, sua noiva está bem... daqui a pouco ela desce. - Disse minha mãe. - Podemos ir para o escritório? - Respirei fundo pensando se iria reagir bem a isso. Emma notou minha reação, e com sua ousadia e sedução, passou a mão cruzando em meu braço e disse:- Vai ser rápido...- Acabei me deixando levar por seu gesto. Estava receoso, mas com vontade de ir. Acho que precisava sentir seu...ahhh...Entrei na sala seguido por ela. Emma estava calma, quieta, com um sorriso gentil e agradável no rosto. Nem parecia a mesma pessoa que vi nesses dias. Me encostei na mesa e ela se aproximou:- Diz o que aconteceu! -Disse eu quebrando aquele clima de sedução eminente.- Eu acho que devo primeiro contar tudo
Oliver Essa noite foi fria e solitária. Tinha tantas perguntas e tanta raiva, e um único pensamento de vingança que agora, não sei se estava mais fazendo tanto sentido. Laura dormiu mal, e por mais que tentasse fazer o possível para deixa-la confortável, nada ajudava muito. O pior, é que me senti culpado por não tê-la protegido. No começo, meu intuito era de castiga-la ou puni-la severamente, mas minha curiosidade sobre esse ser foi maior, e agora me sinto completamente em suas mãos. É como se ela pudesse fazer o que quisesse comigo, que eu não poderia resistir ou dizer não. Isso nunca aconteceu antes! Nunca me senti rendido e entregue em uma relação como estou agora. Laura me faz querer ser bom, romântico, agradável, só para ter um simples olhar dela para mim. E eu nem sei se ela sente algo! Por volta das sete horas da manhã me lembrei de algo...- Onde está o envelope que Pedro entregou para Laura antes de viajarmos? O que diz nele? -Fui até o closet e procurei dentro da gaveta,
Oliver - Assim que terminar de arrumar as coisas me avise!- Disse eu para Nina. Laura ainda estava dormindo. - Sim senhor!- Fique de olho nela, assim que ela acordar, me chame! - Disse eu saindo do quarto. Caminhei pelo corredor dessa casa lembrando do beijo de Laura. Ela é cheia de ternura e isso me deixa louco para tê-la em meus braços. Claro que é impossível pensar em um beijo dela sem dar um sorriso...- Como Laura está? - Disse Charlie descendo a escada.- Está melhor! Muito sonolenta por sinal.- Ela tomou muitos antialérgicos, isso é o esperado. Estou indo para o aeroporto, vou levar Emma para casa. Precisa de algo no caminho?- Não, logo estaremos indo embora!- Entendo que talvez seja o melhor! Até mais!- Disse Charlie. Caminhei até o quarto se minha mãe, eu só queria ver o que a carta dizia. Precisava saber! Assim que abri a porta, vi minha mãe na beirada da cama segurando uma caixinha com a joia:- Eu sinto muito! - Disse minha mãe em prantos.- Sente pelo que? Por te