Capítulo 11- Baile

Oliver

Sempre fui frio, mas ultimamente estou me sentindo quente. Preciso parar, me afastar e deixar isso para quem pode sentir. Nem todos somos privilegiados a ter sentimentos por outra pessoa.

Assim que ela saiu do quarto, ela estava tão linda. O cabelo preso em um coque e um colar de pingente, seu vestido dava um contraste único para sua beleza. Ela não é igual as mulheres que já fiquei e isso eu tenho certeza. O que me faz sentir tanta insegurança é o fato de não saber nada, de me sentir ameaçado pela sua inteligência, pelo amor que meu avô podia sentir por ela ou só o medo de ser golpeado, traído e constrangido por alguém que não conheço.

Meus olhos traíam-me e por mais que tentasse tirar os olhos dela, não consegui. Algo me faz ter vontade de olha-la e não parar:

- Podemos ir? - Disse ela me fazendo acordar de pensamentos sombrios.

- Claro!- Ela pegou a bolsa de mão e me seguiu. - Vamos fingir estar apaixonados. Se sentir confortável, pode me beijar ou fazer alguma carícia.

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