Oliver Sempre fui frio, mas ultimamente estou me sentindo quente. Preciso parar, me afastar e deixar isso para quem pode sentir. Nem todos somos privilegiados a ter sentimentos por outra pessoa. Assim que ela saiu do quarto, ela estava tão linda. O cabelo preso em um coque e um colar de pingente, seu vestido dava um contraste único para sua beleza. Ela não é igual as mulheres que já fiquei e isso eu tenho certeza. O que me faz sentir tanta insegurança é o fato de não saber nada, de me sentir ameaçado pela sua inteligência, pelo amor que meu avô podia sentir por ela ou só o medo de ser golpeado, traído e constrangido por alguém que não conheço.Meus olhos traíam-me e por mais que tentasse tirar os olhos dela, não consegui. Algo me faz ter vontade de olha-la e não parar:- Podemos ir? - Disse ela me fazendo acordar de pensamentos sombrios. - Claro!- Ela pegou a bolsa de mão e me seguiu. - Vamos fingir estar apaixonados. Se sentir confortável, pode me beijar ou fazer alguma carícia.
Oliver Subi a rampa de acesso tentando me esquivar de Ellen, que a todo custo me agarrava e tentava ficar mais próxima. Assim que chegamos no primeiro andar, entremos na primeira sala, cujo a placa dizia gerência. Quando a porta se fechou, Ellen, abaixou o zíper de seu vestido preto de cetim ficando completamente nua. Eu estava encostado na mesa, no primeiro instante, demorei para entender o que estava acontecendo, até ela tirar a roupa e ficar nua... - Está ficando maluca! - Disse eu enquanto ela caminhava em minha direção. - Não se faz de difícil... todo mundo sabe que quando vai nas festas, seu lugar preferido é em uma sala reservada com uma mulher da festa. - Isso aconteceu uma vez, antes de viram CEO da empresa do meu avô. Agora sou dono de tudo. Acha mesmo que vou sujar minha reputação com você. - Ellen pulou em meus braços e começou a se esfregar em mim. Até que ouvi um barulho na porta. - ME SOLTE!- Gritei nervoso. Olhei patra a porta e não vi ninguém. - Não me dispense.
Laura Ele parou segurando a porta e ficou nos olhando. Franke segurou o algodão embebido de remédio no meu joelho e eu gritei:- Isso dói...- Isso é para a senhorita pensar bem antes de sair andando pelas ruas que não conhece. - Tem toda razão! Já aprendi minha lição. - Disse eu enquanto ele colocava um curativo. - Agora vou fazer no cotovelo!- O cotovelo não precisa! Não precisa muito... mas a mão...- Disse eu escondendo a mão. - Deixe-me ver! - Ele pegou a minha mão e disse arregalando os olhos.- Acho que vai ter que dar ponto! - Oliver se aproximou disse:- Não precisa! Já pode ir que eu vou cuidar dela. - Vou só fazer um curativo na mão dela...- Disse Franke. Oliver se aproximou e tomou as coisas das mãos dele. - Já disse que não precisa! - Oliver fez o curativo enquanto Franke me olhava sem entender nada. Assim que Oliver terminou, Franke pegou suas coisas e saiu. - O que passou pela sua cabeça? - Eu que te pergunto, o que você quis dizer com igual a todas? - Não quis d
Oliver Acordei com Laura deitada em meu braço. Sei que não aguentamos assistir a metade do filme, mas foi a primeira vez que dormi bem em muito tempo. Esperei Laura acordar para poder me levantar. Finge estar dormindo, para que quando ela acordasse não se sentisse envergonhada. - Bom dia! - Disse eu quando ela se levantou. - Bom dia! - Ela estava sorrindo. - Dormiu bem? - Dormi sim!- Vou tomar um banho... - Se fosse com qualquer outra mulher, essa seria uma deixa para fazer amor no chuveiro. Mas ela é diferente. - Vou pedir o café da amanhã! - Não quer descer? - Não! É sempre cheio de gente e eles acreditam que temos que ser acessíveis o tempo todo. Mas, pra mim de manhã não dá. - Tudo bem! - Disse Laura entrando no banheiro. Pedi o café e esperei ainda deitado na cama. Pouco tempo depois a comida chegou e Laura saiu do banheiro só com o roupão. Ela estava linda, sexy, delicada e atraente. Ela se sentou ao meu lado sem dizer uma palavra. Minha cara estava fechada, estava me
Laura Assim que chegamos em frente ao prédio, Oliver abriu a porta de vidro e eu entrei. Fomos direto para o último andar, número 40. Entramos na sala dele:- Ahhhhh! - Gritei lê uma susto com Gutto e Cloe. - Surpresa!- Disse os dois juntos.- O que estão fazendo aqui? - Disse eu abraçando minha amiga. - Só vim ver se estava tudo bem... Você não me conta mais nada sobre você e Oliver...- Disse Cloe meio chateada.- Aii amiga! - Disse eu a abraçando. - Fiquei apaixonada pelas suas fotos na televisão. Você estava incrível! - Obrigada! - Que roupa é essa? - Você gostou? Oliver está renovando aos poucos meu guarda-roupa. - Adorei! - Laura....amor...- Disse Oliver passando a mão em minhas costas. - Preciso resolver uma coisa na sala de reunião. Pode aguentar um pouquinho? - Pode ir...- Disse eu sendo surpreendida por um beijo no canto da minha boca. Antes de sair, eu o olhei novamente e trocamos um olhar de afeto. Dessa vez foi um olhar diferente dos de sempre. Acho que estamos n
Oliver 1 semana depois Laura estava fria e distante. Na frente das pessoas ela ria e era agradavel o tempo todo, mas quando todos saiam de perto ela nem me olhava. Entendo que agora virou questão de quem pode mais, e nisso ela não vai ganhar. Fomos convidados para mais festas e em todas ela se superou com sua elegância. Ela estava mostrando todos os dias para mim que nasceu para isso, só precisava de uma forcinha. Ela sabia entrar e sair de conversas e não deixava nenhuma mulher que já fiquei ou outra dar em cima de mim. Fazia muito bem o papel de mulher ciumenta. Na empresa, por mais que estivesse sobrecarregada, ainda tinha tempo para sair comigo sempre que "eu pedia". Hoje pela manhã a vi chegar e subir de escada para evitar subir comigo. As vezes me pergunto se passei dos limites?! Mas quando olho os valores que ela roubou, sei que estou no caminho certo. Subi para minha sala e repassei minha agenda com a minha assistente e secretaria:- Ah.. - Disse a secretaria antes de s
Oliver Peguei Laura em meus braços e a levei direito para o hospital. Entrei o mais rápido que pude a carregando nos braços. Por sorte meu médico estava lá. - Doutor, ela desmaiou!- Tudo bem, vou examina-la! - Disse ele enquanto eu a colocava na maca. Me afastei e Lauea começou a dar sinais de que iria acordar:- O que houve?- Se lembra do que aconteceu?- Disse o doutor.- Minha cabeça dói! O que estou fazendo aqui? - Você desmaiou! Está se alimentando Laura? - Perguntou o médico. Ela estava muito fraca e pálida. - Vou pedir alguns exames de sangue... - Laura deitou a cabeça no travesseiro e fechou os olhos. Por mais que estivesse com raiva por tudo o que ela já fez, não pude deixar de me sentir culpado. Depois de um tempo uma enfermeira apareceu e colocou o soro na veia. Ela não reclamou, mesmo depois da enfermeira não ter conseguido pegar a veia na sexta vez.- O médico já irá vir dizer o resultado dos exames. - Obrigado! - Disse eu ao ver a enfermeira sair. Me sentei ao lad
Oliver Acordei cedo e fui malhar. Estava suado e sem camisa, quando ouvi uns passos pela casa. Então terminei de malhar e fui ver o que estava acontecendo.Cheguei na cozinha e vi Laura conversando com Helena na sala:- O que está acontecendo aqui? - Perguntei.- Estou dizendo para Helena sobre o que o médico disse. Helena disse que vai fazer fígado de boi, e...- Muito músculo!- Disse Helena a interrompendo.- Isso, músculo! Ela disse que é bom para anemia. - Meu Deus! - Disse eu revirando os olhos. - Não deveria estar na cozinha ? - Ja preparei o café senhor! - Disse Helena ficando de pé. - Deixa em paz! Ela é fica, não precisa trabalhar. - Disse Laura dando risada junto com Helena. - Virou um complo dentro da minha casa! - Disse eu me virando para subir a a escada. - Espera! - Disse Laura vindo atrás de mim. Subimos de mãos dadas até o quarto. - O que houve?- Diz que vai me deixar ir trabalhar, diz?!- Hoje você não vai! Já avisei a todos ontem. Hoje você fica em casa comig