ZOE MONDEGOCaminhava a pé pelas ruas, passando pelo parque que ficava no caminho para casa. Eu estava exausta emocionalmente, mas sabia que precisava desabafar com alguém, poderia considerar ligar para Hugo, mas sei que o máximo que ele faria era pegar o primeiro voo para Pittsburgh e me obrigar a desistir de tudo.Por isso tirei o meu celular do bolso e disquei o número da minha melhor amiga, Louise.— Oi, Zoe. Tudo bem? — ela perguntou do outro lado da linha. — Você me deixou no vácuo sem acabar de me contar tudo que aconteceu entre ti e aquele pedaço de mal caminho, não estou nada feliz com isso.— Tudo bem, Louise, mas acabei de passar por uma situação terrível — respondi, a minha voz carregada de tristeza. — Kristen ameaçou-me e a minha mãe... ela não acreditou em mim. Parece que estou realmente sozinha nisso. — Parei por uns instantes. — E droga, até a minha mãe, eu sabia que ela podia ser horrível às vezes, mas não desprezível, o que fiz para aquela mulher me tratar assim?Loui
ZOE MONDEGO A minha boa índole estava prestes a ser ameaçada, pois criar situações que forçassem outras pessoas a agir com base em momentos de vulnerabilidade não parecia a coisa mais correta do mundo para mim. Mas Louise tinha uma ideia, uma maneira de testar a credibilidade e fidelidade da minha querida e adorável prima Kristen durante a sua despedida de solteiro. Eu teria que ficar de olho nela e talvez filmar algo se as coisas saíssem do controle, como uma possível traição. A ideia inicial de Louise era contratar um homem para flertar com a ruiva, e se ela cedesse, pegá-la em flagrante. Mas eu não conseguiria fazer isso. Preferia chamar isso de justiça em vez de vingança. Afinal, no melhor dos casos, ou talvez no pior, Kristen realmente ama Colton. Eu achava que poderia lidar com a ideia de que talvez tudo estivesse predestinado, e eu fosse apenas um obstáculo na relação deles dois, embora Kristen fosse uma completa vadia. Fiquei pensando nisso o dia inteiro, ponderando sobre o
ZOE MONDEGOA nossa ida a Strip District foi feita em silêncio, na verdade, Christian Mcnegro se concentrava em falar com alguém no celular no qual eu novamente não prestei atenção, e eu mantive-me atenta ao meu trabalho, discutindo algumas coisas com Hugo, que se preocupava em saber detalhadamente das fofocas da minha família e ocasionalmente me ralhando por eu não estar me divertindo.Seria possível eu conseguir mentir com todo o peso da mentira dando cabo das minhas costas? Tenho certeza que não.Christine se me visse agora, estaria dando risada da minha cara e garantido que eu não conheço a palavra diversão, apenas trabalho, e para ser sincera, neste momento, não tenho autonomia para discordar.Olhei mais uma vez de forma discreta para o homem cheiroso ao meu lado.Eu sempre admirei a habilidade dele em fingir que está totalmente envolvido em conversas quando estamos com a minha família. Ele não é do tipo que gosta muito de falar, apenas o necessário, especialmente quando está fle
A bela floricultura em uma estrada movimentada de Los Angeles é um oásis de luxo e elegância no coração da cidade. A sua fachada principal é um espetáculo à parte, projetada com uma estética de classe mundial em tons de preto e dourado.Ao se aproximar do vivero de plantas, você é recebido por um majestoso portal de vidro, que se estende do chão ao teto, permitindo que a luz natural ilumine o interior e realce a beleza das flores e arranjos. O vidro é complementado por uma estrutura de metal preto, que cria um contraste impressionante e enfatiza a sofisticação do estabelecimento.Logo na entrada, uma impressionante variedade de flores exala as suas fragrâncias e cores irresistíveis. Grandes vitrines de vidro, também em tons de dourado, exibem cuidadosamente os buquês e arranjos exuberantes, criados com uma seleção das plantas mais raras e deslumbrantes. Rosas, lírios, orquídeas, petúnias e outras flores exóticas se destacam, cada uma na sua própria beleza única.No interior, o ambient
— Ei — ele disparou com a voz baixa, com o canto do lábio se curvando para cima e morrendo em seguida assim que ele a reconheceu. Os seus olhos inclinaram-se para cima e para baixo no seu corpo de uma maneira que quase faz a pele de Louise.Porém, nesse momento ela gostaria que fosse realmente um serial killer.— Hugo Lecos — ela disse, mantendo a porta aberta por mais tempo do que desejava. O gesto parecia um convite, mas, na verdade, era um esforço para conter o seu surto interno. — Você é casado! O que estava fazendo num aplicativo de encontro as cegas? — Tudo o que conseguiu ouvir dele foi um suspiro resignado.— Posso entrar? Eu trouxe vinho. — Pediu ele, enquanto Louise hesitava por quase um minuto inteiro, debatendo internamente sobre a sabedoria de permitir a sua entrada. No final, ela cedeu, abrindo um pouco mais a porta para que ele pudesse, finalmente, entrar.Para ser sincera, Louise sabia muito pouco sobre Hugo. Desde que Zoe chegou a Los Angeles, ela havia-o visto apenas
Olhar penetranteImpávido e serenoTentações que sonheiPrazeres imagináriosConvites recusadosSerei eu próprioDe me seduziresDe me levares deste conforto calmoDe me mostrares quem realmente ésDe te abrires comigoContar-me todos os teus segredosToda a tua intimidadeDe ficar com o teu perfume cravado na minha peleDos teus beijosLeva-meEm qualquer sítio, em qualquer lugarNum canto só nossoPara aí te abrir o meu fatoDescair toda a roupa que há em nósPara nos entregar-nos mutuamentePara realizar o nosso desejoPara sentir o sabor da tua pelePara trocar os nossos valoresPara sermos únicosSermos um sóPorque amanhã nem sequer nos conhecemosMas ficou a marcaFicou o momentoPara mais tarde recordar — Adonis silvaZOE MONDEGO— Sabe como é, neh? Tudo está tão entediante com a sua ausência — Louise resmungou audivelmente. — O bom é que essa é a última semana, não é? O dia após a despedida de solteiro será o casamento, certo? Sorte a nossa. — Sim, ao menos, tudo isso deixa
ZOE MONDEGO E como se tudo não pudesse piorar, senti logo uma pontada de indignação ao ver Kristen se aproximando do meu marido de mentira. Ela estava vestindo um biquíni amarelo clarinho que evidenciava os seus cabelos ruivos presos por um coque alto, que, apesar de ser bonito, era excessivamente sensual aos meus olhos. Aquela escolha de traje, somada à maneira como ela segurava as taças de vinho e uma garrafa de vinho branco, deixava claro que ela tinha algo em mente, algo que eu não estava disposta a permitir. Eu definitivamente não queria ficar com ciúmes dela, mas ainda me admira como ela ousava se insinuar para qualquer homem que não seja o seu marido Colton. Talvez eu simplesmente devesse deixar o próprio Christian lidar com isso, certo? Eu estou pagando para que ele finja me amar, ele não faria a bobagem de corresponder as investidas dela, não é? Porém, decidi que não deixaria esse ultraje passar impune quando vi o loiro segurar uma das taças de vinho que Kristen o ofereceu
ZOE MONDEGO Os meus pais não têm o jato privado, tudo porque o meu pai sempre manteve a política de que não pagaria por algo que ficará metade do ano parado. Nesse caso, eu concordava plenamente com, porém, isso não fazia com que polpa-se quando foi reservar literalmente toda a primeira classe do avião comercial. Nós somos seis, contando com as mais seis melhores amiga da noiva, fez-se no total doze pessoas, ocupando toda a área. Assim que eu entrasse na aeronave, faria questão de procurar os assentos mais distantes deles para ir durante todas as seis horas de viagem. Estamos todos sentados na sala VIP do aeroporto, cercados pelo luxo discreto e pela atmosfera de exclusividade que permeia o ambiente. Os assentos são confortáveis, o serviço é impecável e o silêncio tranquilo oferece um refúgio bem-vindo da agitação lá fora, quer dizer, silêncio entre aspas, porque era impossível não ouvir os cochichos das meninas, mesmo que elas tentassem falar o mais baixo possível. Observei vagam