Cap. 64: Telefones.―Ricardo, quando você chegou? ―perguntou Isabel, tirando o telefone de Brizna, que estava olhando as fotos. Ricardo percebeu o gesto de Isabel e balançou a cabeça.―Espere, o que você estava olhando, Brizna? ―Ela olhou para Isabel e imediatamente o soltou.―Onde está Guzmán? Por que ele também foi fotografado lá com uma garota bonita ao seu lado na noite passada?Ricardo fechou os olhos e cerrou os punhos.―Demônios! Eu sabia, o desgraçado estava tirando fotos de nós. Ele olhou para Isabel —e sacou o celular—. Isso também chegou para mim ontem, deixe-me ver se é do mesmo número.Isabel arregalou os olhos e lhe entregou o celular, ela estava vendo todas as fotos dela com Alberto e tudo o que havia acontecido com ele também. ―Sim ―Isabel exclamou quando viu o mesmo número em sua tela, enquanto Ricardo lia a mensagem que ela havia enviado de volta... Ela apressadamente pegou o telefone dele...―Deixe-me chamar meu pessoal para investigar.―Vamos ver isso, como todo
Cap. 65: Você é Mala.Ricardo levantou Ricardito, que estava olhando para ele com lágrimas nos olhos, e sentiu como era grande o amor de seus filhos por ele e o seu próprio amor por eles.—Ele sentiu como era grande o amor que tinha por seus filhos, por ele e por eles.—Bem, papai, nós queremos ir ver os yayos, ele também estava doente, o yayo Marcos, nós viemos, e ele está bem?—Sim, filho, ele está muito bem. Sim, filho, ele está muito bem. Obrigado.Ricardo colocou Ricardito no chão e se virou para que Isabel não percebesse o tremor em sua voz e seus olhos tristes.—Até mais tarde —disse ele sem se virar.Brizna o viu descer e o indicou a Guzmán, que a pegou pela mão e os alcançou.—Imagino como o velho está hoje... Matando e comendo dos mortos. Seu próprio universo se revoltou.—Pobrezinho! O rabugento Del Hoyo se multiplicou —os três riram.—Vamos, Guzmán, temos que visitar alguém.Ricardo se dirigiu ao centro da cidade e, sem esperar por mais nada, procurou o endereço da cons
Cap. 66: A calmaMara foi trazida de volta para casa há uma semana. Uma jovem robusta e rechonchuda está encarregada de suas terapias e ficará com ela na casa, além de três enfermeiras, em turnos, que cuidarão dela. Ela estava progredindo cada vez mais em sua reabilitação.Mara pediu para ser colocada em um quarto no andar térreo, já que os aposentos dos empregados ficavam atrás da cozinha, assim ela estaria mais perto se precisasse de alguma coisa.Aquela manhã transcorreu normalmente. As crianças foram levadas para a escola pelo motorista, pelos seguranças e pela babá.Para Mara, tudo estava calmo, mas...Ricardo recebeu uma ligação da escola das crianças e a diretora pediu que ele viesse imediatamente. Ele deixou Mara com a enfermeira de plantão e lhe deu ordens para não deixá-la sozinha.—Mamãe, vou verificar alguns assuntos pendentes, mas volto antes do meio-dia —disse ele.Sofia se preparou para sair, mas antes foi cumprimentar Mara, como fazia todos os dias... Ela entrou na sal
Cap. 67: Um DesenhoRicardo chega à escola onde estão seus filhos e a diretora o recebe.―Senhor Del Hoyo, por favor, vá em frente e obrigado por ter vindo tão rápido quanto lhe pediram.―Não se preocupem, eles são meus filhos e, se me chamaram assim, é porque algo grave aconteceu.―Bem, na verdade, seus filhos são um exemplo vivo de que foram bem orientados desde pequenos, sua capacidade de interagir com os colegas, professores, funcionários e fora da instituição é realmente impecável. Posso dizer que o desempenho acadêmico deles é excelente.―Com tudo isso na mesa, diga-me... Então, do que se trata essa nomeação? ―Era óbvio que ele não entendia, se tudo o que era necessário estava certo... Então, o que o levou a estar ali?Naquele momento a porta tocou e a secretária ouviu "entre" e abriu a porta para deixar os pais de a garota entrarem.Ricardo se levantou para cumprimentá-los.―Bom dia, como vai você, Manuel? Senhora Aldana ―eles se cumprimentaram com um aperto de mão.Depois que
Cap. 68: SolicitadoRicardo chega à mansão Del Hoyo e descobre que sua mãe foi levada de volta para a clínica. Ele vai até a cozinha.—Blanca, o que aconteceu com minha mãe?—Oh! Ela acordou bem quando o Sr. Marcos chegou, mas estava muito agitada, incontrolável...—E as cozinheiras estão mantendo a dieta dela, não é?—Sim, as cozinheiras fazem isso de acordo com as orientações médicas, elas são bem instruídas quanto a isso.—Bem, isso me acalma, vou tomar um banho e vou para a clínica.—Olha, Sr. Ricardo, a fisioterapeuta está lhe esperando, ela quer falar com o senhor, está no jardim dos fundos. Ricardo franziu a testa:"Deve ser para ir para casa, já que Mara não está aqui, Obrigado, Blanca.—Boa tarde —ele cumprimentou a jovem, que respondeu com una vocecita chirriante.—Boa tarde, eu estava esperando você.—Diga-me para que eu sirvo.—É para solicitar sua permissão para ir à clínica, já que a senhora Mara vai estar lá, o médico me disse para continuar fazendo suas terapias lá no
Cap. 69: CapturaA enfermeira de Mara entra no quarto, ela estava consultando o médico sobre o tratamento... Ela se aproxima.—Mara, como está se sentindo? Olha, você está acordando, o médico disse —Mara abre os olhos e olha para a filha que está cabisbaixa e de olhos fechados, a enfermeira entende seu olhar —, que você tem que ficar dormindo, porque você tem que descansar muito para se recuperar.Ela aperta a mão da enfermeira e ela acena com a cabeça.A enfermeira se dirige à porta para sair, mas para na porta e olha para Eneida, percebendo que ela está dormindo no sofá e sai, mas deixa a porta aberta... Ela fica no corredor olhando para dentro e vê a porta sendo aberta e trancada.Ela se aproxima imediatamente da porta e, quando alcança a maçaneta, ela está trancada e ela a toca com força e insistência.Eneida abre a porta para ela.—Qual é o problema? —diz ela, piscando os olhos insistentemente, como se estivesse acordando naquele momento.—Perdão, acho que a brisa fechou a porta
Cap. 70: Os ingredientesNa mansão, antes da captura.Ricardo estava a caminho do primeiro andar quando o fisioterapeuta passou por ele e o parou:—Olha, senhor Ricardo, eu estou indo para a clínica. O médico me chamou para continuar com as terapias lá para que a paciente continue progredindo como está.—Ele continuou pelo corredor, mas ouviu o barulho de biscoitos sendo mastigados e ficou inquieto, chamando-a imediatamente. Senhorita, por favor...—Sim! —Ele se virou e segurou o biscoito na mão.—Você traz biscoitos para a terapia? —Clara respondeu imediatamente:—Não! Como você acha! Eles acabaram de ser dados a mim pela Blanca, na cozinha...—Ah! Cuidado, porque eu avisei, a Mara não pode ver você comendo esses biscoitos porque são o ponto fraco dela e ela vai convencê-la e você vai acabar dando nem que seja uma pitada e isso é veneno para ela!Não precisa me dizer, eu sei muito bem disso... E eu seria incapaz de me mostrar a ela comendo-os, não se preocupe.—Ricardo voltou à cozi
Cap. 71: RAMOSDom Marcos entrou em seu carro, Eneida estava pálida e não falava, apenas chorava ao lado do pai. Don Marcos sentiu uma dor profunda em seu coração.Ele se lembrou de quando decidiu adotar Eneida, o pai dela era gerente de construção na Constructora Del Hoyo e ele estava viajando com ela e a esposa para verificar um canteiro de obras em Barcelona, uma chuva estava caindo e os freios do carro não responderam e ele bateu em um guardrail alto da rodovia, a única pessoa que sobreviveu foi ela, porque estava na parte de trás do carro. Ela tinha 12 anos de idade e Dom Marcos se sentiu culpado porque foi ele quem enviou o pai para verificar o canteiro de obras, apesar do mau tempo.Eles chegaram à casa e Dom Marcos ainda não disse nada a ela, com a boca pressionada horizontalmente.Quando ele saiu do carro, caminhava cabisbaixo.—Olha, já arrumei sua bagagem, vamos partir amanhã cedo para Londres... Eu mesmo a levarei até lá.Eneida correu para lá, ajoelhando-se na frente dele