Cap. 69: CapturaA enfermeira de Mara entra no quarto, ela estava consultando o médico sobre o tratamento... Ela se aproxima.—Mara, como está se sentindo? Olha, você está acordando, o médico disse —Mara abre os olhos e olha para a filha que está cabisbaixa e de olhos fechados, a enfermeira entende seu olhar —, que você tem que ficar dormindo, porque você tem que descansar muito para se recuperar.Ela aperta a mão da enfermeira e ela acena com a cabeça.A enfermeira se dirige à porta para sair, mas para na porta e olha para Eneida, percebendo que ela está dormindo no sofá e sai, mas deixa a porta aberta... Ela fica no corredor olhando para dentro e vê a porta sendo aberta e trancada.Ela se aproxima imediatamente da porta e, quando alcança a maçaneta, ela está trancada e ela a toca com força e insistência.Eneida abre a porta para ela.—Qual é o problema? —diz ela, piscando os olhos insistentemente, como se estivesse acordando naquele momento.—Perdão, acho que a brisa fechou a porta
Cap. 70: Os ingredientesNa mansão, antes da captura.Ricardo estava a caminho do primeiro andar quando o fisioterapeuta passou por ele e o parou:—Olha, senhor Ricardo, eu estou indo para a clínica. O médico me chamou para continuar com as terapias lá para que a paciente continue progredindo como está.—Ele continuou pelo corredor, mas ouviu o barulho de biscoitos sendo mastigados e ficou inquieto, chamando-a imediatamente. Senhorita, por favor...—Sim! —Ele se virou e segurou o biscoito na mão.—Você traz biscoitos para a terapia? —Clara respondeu imediatamente:—Não! Como você acha! Eles acabaram de ser dados a mim pela Blanca, na cozinha...—Ah! Cuidado, porque eu avisei, a Mara não pode ver você comendo esses biscoitos porque são o ponto fraco dela e ela vai convencê-la e você vai acabar dando nem que seja uma pitada e isso é veneno para ela!Não precisa me dizer, eu sei muito bem disso... E eu seria incapaz de me mostrar a ela comendo-os, não se preocupe.—Ricardo voltou à cozi
Cap. 71: RAMOSDom Marcos entrou em seu carro, Eneida estava pálida e não falava, apenas chorava ao lado do pai. Don Marcos sentiu uma dor profunda em seu coração.Ele se lembrou de quando decidiu adotar Eneida, o pai dela era gerente de construção na Constructora Del Hoyo e ele estava viajando com ela e a esposa para verificar um canteiro de obras em Barcelona, uma chuva estava caindo e os freios do carro não responderam e ele bateu em um guardrail alto da rodovia, a única pessoa que sobreviveu foi ela, porque estava na parte de trás do carro. Ela tinha 12 anos de idade e Dom Marcos se sentiu culpado porque foi ele quem enviou o pai para verificar o canteiro de obras, apesar do mau tempo.Eles chegaram à casa e Dom Marcos ainda não disse nada a ela, com a boca pressionada horizontalmente.Quando ele saiu do carro, caminhava cabisbaixo.—Olha, já arrumei sua bagagem, vamos partir amanhã cedo para Londres... Eu mesmo a levarei até lá.Eneida correu para lá, ajoelhando-se na frente dele
Cap. 72: SORRISOSÉ tarde da noite, Dom Marcos volta do hospital e se tranca em seu escritório.«Algo está acontecendo e é muito mais sério do que eu imaginava algo está sendo escondido de mim por Mara e Ricardo e, claro, por Eneida».Ele pegou os papéis em sua mesa e os releu.Don Marcos virou página após página dos papéis e percebeu que...—A lista de chamadas telefônicas está faltando aqui! ...«Isso significa que ela já sabe que estou seguindo seus passos... E há algo sobre as ligações telefônicas, porque essa foi a única coisa que ela levou... Vou verificar tudo, mas no escritório, aqui ela entra quando quer... Tenho que agir com cuidado e deixar as coisas como se não tivesse notado nada... »Ele colocou todos os documentos na gaveta e, quando estava se levantando para sair, ouviu Eneida descendo pelo corredor...—Eneida! —ele a chamou, embora soubesse que ela estava a caminho. Venha aqui um momento.Ela apressou os passos.—Papai, diga—me... Você já pensou nisso? —Don Marcos a
Cap. 73: DEVOLUÇÕESIsabel vê sua amiga Brizna chegando em seu carro, empurra-a para entrar rapidamente e, quando entra, seus pais estão na sala de estar da casinha de Isabel, que sorri para ela ao recebê-la.—Eu estava contando para os seus pais... —Brizna foi em frente e abraçou a mãe... chorando em seu ombro.Seu pai baixou o rosto...—Eu sabia que você seria assim... —disse Carlota. Estou aqui, minha filha...—Espero que você se arrependa do fundo do seu coração para que eu permita que você volte para casa... —disse o pai.Brizna se separou do abraço da mãe e se voltou para o pai.—Olhe Dom Arruti —disse ela com uma voz amarga —. Quero conversar com o senhor. Primeiro, você já retirou a queixa de Guzmán?—Eu lhe disse que farei isso quando você chegar a casa.—Olha papai. Guzmán foi espancado terrivelmente naquela prisão, ele está todo machucado, tomando remédios e seus braços e rosto ficarão marcados graças a você... Nunca vou esquecer isso.—Bem, se você não voltar para casa, el
Cap. 74: DúvidasTodos foram para a casa de Sofia e a polícia os acompanhou. Os detetives a interrogaram.—Desde o início... Onde você estava quando foi seqüestrada?Sofia respirou fundo e, depois de pensar um pouco, respondeu.—No shopping Center. Eles me abordaram por trás quando eu estava esperando o elevador. Borrifaram algo em meu rosto e, quando inalei, desmaiei... Quando acordei, estava amarrada, amordaçada e com um capuz na cabeça.—Como você conseguiu escapar de seus captores?—Para dizer a verdade, um deles me libertou hoje cedo. Depois de me dar um copo de água, sentamos para conversar e ele prometeu me ajudar... Não sei por quê.—Eles devem ser novatos e ficaram com peso na consciência com uma moça tão bonita —argumentou o detetive.Sofia olhou para baixo. Ela não viu ninguém em particular, apenas respondeu ao detetive.—Então ele esperou que o outro que estava com ele saísse para comprar cigarros, depois me desamarrou e me levou até a saída daquele lugar, que era muit
Cap. 75: ¡ PERDÃO!Isabel olhou Alberto diretamente nos olhos... E, sem nem mesmo piscar, disse a ele:—Meu filho vai nascer. Como todo mundo, ele estará aqui comigo.Alberto engoliu e, sem tirar os olhos dela, disse.—Então teremos um filho ou uma filha... Será como você quiser.Isabel voltou a se sentar calmamente.—Nós vamos nos casar daqui a 20 dias, será um casamento simples, apenas no cartório. No entanto, quero que meus filhos e meus pais estejam comigo...—Isabel, é o casamento do prefeito de A Guarda, porque eu serei o prefeito até lá, esse evento não pode passar despercebido, e minha mãe também quer que seja algo notório.—Faremos uma pequena festa, só para os mais próximos. Alberto, não há necessidade de fazer tanto alarde.—Bem, mas pelo menos as pessoas da festa e do jornal regional... Eu sou uma figura pública. No momento, estamos trabalhando com um designer de cartões de convite nas redes sociais. Quero que seja assim, é o que há de mais novo na era digital.Isabel sor
Cap. 76: Comunicado à imprensaEneida foi deixada na Instituição de Londres para enfermeiros e auxiliares de enfermagem.—Papai, por favor, me leve de volta para casa.—Você voltará —disse-lhe Marcos—, mas quando tiver mudado. Quando não tiver mais essas coisas em sua cabeça.—Papai, eu prometo que não farei isso de novo...—Eu sei que você não fará mais isso... Aqui você aprenderá.—Vamos lá, Ricardo! Eneida estava chorando e gritando para que seu pai a perdoasse até...—Você vai pagar por isso, Marcos Del Hoyo! Você vai pagar por isso! —gritou ela.Don Marcos se virou para trás e ouviu-se um sonoro —Paff!— Eneida ficou atordoada com o tapa...—Eu fui um idiota! Mesmo agora percebo o quanto fui brando com você desde que entrou em casa, por pena, deixei você crescer com tanta fraqueza de minha parte... E você foi capaz de atentar contra sua própria mãe. Você só carrega ódio e ressentimento em seu coração e nós não merecemos isso... Você tem muito a aprender.—Papai, desculpe-me, n