Cap. 67: Um DesenhoRicardo chega à escola onde estão seus filhos e a diretora o recebe.―Senhor Del Hoyo, por favor, vá em frente e obrigado por ter vindo tão rápido quanto lhe pediram.―Não se preocupem, eles são meus filhos e, se me chamaram assim, é porque algo grave aconteceu.―Bem, na verdade, seus filhos são um exemplo vivo de que foram bem orientados desde pequenos, sua capacidade de interagir com os colegas, professores, funcionários e fora da instituição é realmente impecável. Posso dizer que o desempenho acadêmico deles é excelente.―Com tudo isso na mesa, diga-me... Então, do que se trata essa nomeação? ―Era óbvio que ele não entendia, se tudo o que era necessário estava certo... Então, o que o levou a estar ali?Naquele momento a porta tocou e a secretária ouviu "entre" e abriu a porta para deixar os pais de a garota entrarem.Ricardo se levantou para cumprimentá-los.―Bom dia, como vai você, Manuel? Senhora Aldana ―eles se cumprimentaram com um aperto de mão.Depois que
Cap. 68: SolicitadoRicardo chega à mansão Del Hoyo e descobre que sua mãe foi levada de volta para a clínica. Ele vai até a cozinha.—Blanca, o que aconteceu com minha mãe?—Oh! Ela acordou bem quando o Sr. Marcos chegou, mas estava muito agitada, incontrolável...—E as cozinheiras estão mantendo a dieta dela, não é?—Sim, as cozinheiras fazem isso de acordo com as orientações médicas, elas são bem instruídas quanto a isso.—Bem, isso me acalma, vou tomar um banho e vou para a clínica.—Olha, Sr. Ricardo, a fisioterapeuta está lhe esperando, ela quer falar com o senhor, está no jardim dos fundos. Ricardo franziu a testa:"Deve ser para ir para casa, já que Mara não está aqui, Obrigado, Blanca.—Boa tarde —ele cumprimentou a jovem, que respondeu com una vocecita chirriante.—Boa tarde, eu estava esperando você.—Diga-me para que eu sirvo.—É para solicitar sua permissão para ir à clínica, já que a senhora Mara vai estar lá, o médico me disse para continuar fazendo suas terapias lá no
Cap. 69: CapturaA enfermeira de Mara entra no quarto, ela estava consultando o médico sobre o tratamento... Ela se aproxima.—Mara, como está se sentindo? Olha, você está acordando, o médico disse —Mara abre os olhos e olha para a filha que está cabisbaixa e de olhos fechados, a enfermeira entende seu olhar —, que você tem que ficar dormindo, porque você tem que descansar muito para se recuperar.Ela aperta a mão da enfermeira e ela acena com a cabeça.A enfermeira se dirige à porta para sair, mas para na porta e olha para Eneida, percebendo que ela está dormindo no sofá e sai, mas deixa a porta aberta... Ela fica no corredor olhando para dentro e vê a porta sendo aberta e trancada.Ela se aproxima imediatamente da porta e, quando alcança a maçaneta, ela está trancada e ela a toca com força e insistência.Eneida abre a porta para ela.—Qual é o problema? —diz ela, piscando os olhos insistentemente, como se estivesse acordando naquele momento.—Perdão, acho que a brisa fechou a porta
Cap. 70: Os ingredientesNa mansão, antes da captura.Ricardo estava a caminho do primeiro andar quando o fisioterapeuta passou por ele e o parou:—Olha, senhor Ricardo, eu estou indo para a clínica. O médico me chamou para continuar com as terapias lá para que a paciente continue progredindo como está.—Ele continuou pelo corredor, mas ouviu o barulho de biscoitos sendo mastigados e ficou inquieto, chamando-a imediatamente. Senhorita, por favor...—Sim! —Ele se virou e segurou o biscoito na mão.—Você traz biscoitos para a terapia? —Clara respondeu imediatamente:—Não! Como você acha! Eles acabaram de ser dados a mim pela Blanca, na cozinha...—Ah! Cuidado, porque eu avisei, a Mara não pode ver você comendo esses biscoitos porque são o ponto fraco dela e ela vai convencê-la e você vai acabar dando nem que seja uma pitada e isso é veneno para ela!Não precisa me dizer, eu sei muito bem disso... E eu seria incapaz de me mostrar a ela comendo-os, não se preocupe.—Ricardo voltou à cozi
Cap. 71: RAMOSDom Marcos entrou em seu carro, Eneida estava pálida e não falava, apenas chorava ao lado do pai. Don Marcos sentiu uma dor profunda em seu coração.Ele se lembrou de quando decidiu adotar Eneida, o pai dela era gerente de construção na Constructora Del Hoyo e ele estava viajando com ela e a esposa para verificar um canteiro de obras em Barcelona, uma chuva estava caindo e os freios do carro não responderam e ele bateu em um guardrail alto da rodovia, a única pessoa que sobreviveu foi ela, porque estava na parte de trás do carro. Ela tinha 12 anos de idade e Dom Marcos se sentiu culpado porque foi ele quem enviou o pai para verificar o canteiro de obras, apesar do mau tempo.Eles chegaram à casa e Dom Marcos ainda não disse nada a ela, com a boca pressionada horizontalmente.Quando ele saiu do carro, caminhava cabisbaixo.—Olha, já arrumei sua bagagem, vamos partir amanhã cedo para Londres... Eu mesmo a levarei até lá.Eneida correu para lá, ajoelhando-se na frente dele
Cap. 72: SORRISOSÉ tarde da noite, Dom Marcos volta do hospital e se tranca em seu escritório.«Algo está acontecendo e é muito mais sério do que eu imaginava algo está sendo escondido de mim por Mara e Ricardo e, claro, por Eneida».Ele pegou os papéis em sua mesa e os releu.Don Marcos virou página após página dos papéis e percebeu que...—A lista de chamadas telefônicas está faltando aqui! ...«Isso significa que ela já sabe que estou seguindo seus passos... E há algo sobre as ligações telefônicas, porque essa foi a única coisa que ela levou... Vou verificar tudo, mas no escritório, aqui ela entra quando quer... Tenho que agir com cuidado e deixar as coisas como se não tivesse notado nada... »Ele colocou todos os documentos na gaveta e, quando estava se levantando para sair, ouviu Eneida descendo pelo corredor...—Eneida! —ele a chamou, embora soubesse que ela estava a caminho. Venha aqui um momento.Ela apressou os passos.—Papai, diga—me... Você já pensou nisso? —Don Marcos a
Cap. 73: DEVOLUÇÕESIsabel vê sua amiga Brizna chegando em seu carro, empurra-a para entrar rapidamente e, quando entra, seus pais estão na sala de estar da casinha de Isabel, que sorri para ela ao recebê-la.—Eu estava contando para os seus pais... —Brizna foi em frente e abraçou a mãe... chorando em seu ombro.Seu pai baixou o rosto...—Eu sabia que você seria assim... —disse Carlota. Estou aqui, minha filha...—Espero que você se arrependa do fundo do seu coração para que eu permita que você volte para casa... —disse o pai.Brizna se separou do abraço da mãe e se voltou para o pai.—Olhe Dom Arruti —disse ela com uma voz amarga —. Quero conversar com o senhor. Primeiro, você já retirou a queixa de Guzmán?—Eu lhe disse que farei isso quando você chegar a casa.—Olha papai. Guzmán foi espancado terrivelmente naquela prisão, ele está todo machucado, tomando remédios e seus braços e rosto ficarão marcados graças a você... Nunca vou esquecer isso.—Bem, se você não voltar para casa, el
Cap. 74: DúvidasTodos foram para a casa de Sofia e a polícia os acompanhou. Os detetives a interrogaram.—Desde o início... Onde você estava quando foi seqüestrada?Sofia respirou fundo e, depois de pensar um pouco, respondeu.—No shopping Center. Eles me abordaram por trás quando eu estava esperando o elevador. Borrifaram algo em meu rosto e, quando inalei, desmaiei... Quando acordei, estava amarrada, amordaçada e com um capuz na cabeça.—Como você conseguiu escapar de seus captores?—Para dizer a verdade, um deles me libertou hoje cedo. Depois de me dar um copo de água, sentamos para conversar e ele prometeu me ajudar... Não sei por quê.—Eles devem ser novatos e ficaram com peso na consciência com uma moça tão bonita —argumentou o detetive.Sofia olhou para baixo. Ela não viu ninguém em particular, apenas respondeu ao detetive.—Então ele esperou que o outro que estava com ele saísse para comprar cigarros, depois me desamarrou e me levou até a saída daquele lugar, que era muit