Cap. 66: A calmaMara foi trazida de volta para casa há uma semana. Uma jovem robusta e rechonchuda está encarregada de suas terapias e ficará com ela na casa, além de três enfermeiras, em turnos, que cuidarão dela. Ela estava progredindo cada vez mais em sua reabilitação.Mara pediu para ser colocada em um quarto no andar térreo, já que os aposentos dos empregados ficavam atrás da cozinha, assim ela estaria mais perto se precisasse de alguma coisa.Aquela manhã transcorreu normalmente. As crianças foram levadas para a escola pelo motorista, pelos seguranças e pela babá.Para Mara, tudo estava calmo, mas...Ricardo recebeu uma ligação da escola das crianças e a diretora pediu que ele viesse imediatamente. Ele deixou Mara com a enfermeira de plantão e lhe deu ordens para não deixá-la sozinha.—Mamãe, vou verificar alguns assuntos pendentes, mas volto antes do meio-dia —disse ele.Sofia se preparou para sair, mas antes foi cumprimentar Mara, como fazia todos os dias... Ela entrou na sal
Cap. 67: Um DesenhoRicardo chega à escola onde estão seus filhos e a diretora o recebe.―Senhor Del Hoyo, por favor, vá em frente e obrigado por ter vindo tão rápido quanto lhe pediram.―Não se preocupem, eles são meus filhos e, se me chamaram assim, é porque algo grave aconteceu.―Bem, na verdade, seus filhos são um exemplo vivo de que foram bem orientados desde pequenos, sua capacidade de interagir com os colegas, professores, funcionários e fora da instituição é realmente impecável. Posso dizer que o desempenho acadêmico deles é excelente.―Com tudo isso na mesa, diga-me... Então, do que se trata essa nomeação? ―Era óbvio que ele não entendia, se tudo o que era necessário estava certo... Então, o que o levou a estar ali?Naquele momento a porta tocou e a secretária ouviu "entre" e abriu a porta para deixar os pais de a garota entrarem.Ricardo se levantou para cumprimentá-los.―Bom dia, como vai você, Manuel? Senhora Aldana ―eles se cumprimentaram com um aperto de mão.Depois que
Cap. 68: SolicitadoRicardo chega à mansão Del Hoyo e descobre que sua mãe foi levada de volta para a clínica. Ele vai até a cozinha.—Blanca, o que aconteceu com minha mãe?—Oh! Ela acordou bem quando o Sr. Marcos chegou, mas estava muito agitada, incontrolável...—E as cozinheiras estão mantendo a dieta dela, não é?—Sim, as cozinheiras fazem isso de acordo com as orientações médicas, elas são bem instruídas quanto a isso.—Bem, isso me acalma, vou tomar um banho e vou para a clínica.—Olha, Sr. Ricardo, a fisioterapeuta está lhe esperando, ela quer falar com o senhor, está no jardim dos fundos. Ricardo franziu a testa:"Deve ser para ir para casa, já que Mara não está aqui, Obrigado, Blanca.—Boa tarde —ele cumprimentou a jovem, que respondeu com una vocecita chirriante.—Boa tarde, eu estava esperando você.—Diga-me para que eu sirvo.—É para solicitar sua permissão para ir à clínica, já que a senhora Mara vai estar lá, o médico me disse para continuar fazendo suas terapias lá no
Cap. 69: CapturaA enfermeira de Mara entra no quarto, ela estava consultando o médico sobre o tratamento... Ela se aproxima.—Mara, como está se sentindo? Olha, você está acordando, o médico disse —Mara abre os olhos e olha para a filha que está cabisbaixa e de olhos fechados, a enfermeira entende seu olhar —, que você tem que ficar dormindo, porque você tem que descansar muito para se recuperar.Ela aperta a mão da enfermeira e ela acena com a cabeça.A enfermeira se dirige à porta para sair, mas para na porta e olha para Eneida, percebendo que ela está dormindo no sofá e sai, mas deixa a porta aberta... Ela fica no corredor olhando para dentro e vê a porta sendo aberta e trancada.Ela se aproxima imediatamente da porta e, quando alcança a maçaneta, ela está trancada e ela a toca com força e insistência.Eneida abre a porta para ela.—Qual é o problema? —diz ela, piscando os olhos insistentemente, como se estivesse acordando naquele momento.—Perdão, acho que a brisa fechou a porta
Cap. 70: Os ingredientesNa mansão, antes da captura.Ricardo estava a caminho do primeiro andar quando o fisioterapeuta passou por ele e o parou:—Olha, senhor Ricardo, eu estou indo para a clínica. O médico me chamou para continuar com as terapias lá para que a paciente continue progredindo como está.—Ele continuou pelo corredor, mas ouviu o barulho de biscoitos sendo mastigados e ficou inquieto, chamando-a imediatamente. Senhorita, por favor...—Sim! —Ele se virou e segurou o biscoito na mão.—Você traz biscoitos para a terapia? —Clara respondeu imediatamente:—Não! Como você acha! Eles acabaram de ser dados a mim pela Blanca, na cozinha...—Ah! Cuidado, porque eu avisei, a Mara não pode ver você comendo esses biscoitos porque são o ponto fraco dela e ela vai convencê-la e você vai acabar dando nem que seja uma pitada e isso é veneno para ela!Não precisa me dizer, eu sei muito bem disso... E eu seria incapaz de me mostrar a ela comendo-os, não se preocupe.—Ricardo voltou à cozi
Cap. 71: RAMOSDom Marcos entrou em seu carro, Eneida estava pálida e não falava, apenas chorava ao lado do pai. Don Marcos sentiu uma dor profunda em seu coração.Ele se lembrou de quando decidiu adotar Eneida, o pai dela era gerente de construção na Constructora Del Hoyo e ele estava viajando com ela e a esposa para verificar um canteiro de obras em Barcelona, uma chuva estava caindo e os freios do carro não responderam e ele bateu em um guardrail alto da rodovia, a única pessoa que sobreviveu foi ela, porque estava na parte de trás do carro. Ela tinha 12 anos de idade e Dom Marcos se sentiu culpado porque foi ele quem enviou o pai para verificar o canteiro de obras, apesar do mau tempo.Eles chegaram à casa e Dom Marcos ainda não disse nada a ela, com a boca pressionada horizontalmente.Quando ele saiu do carro, caminhava cabisbaixo.—Olha, já arrumei sua bagagem, vamos partir amanhã cedo para Londres... Eu mesmo a levarei até lá.Eneida correu para lá, ajoelhando-se na frente dele
Cap. 72: SORRISOSÉ tarde da noite, Dom Marcos volta do hospital e se tranca em seu escritório.«Algo está acontecendo e é muito mais sério do que eu imaginava algo está sendo escondido de mim por Mara e Ricardo e, claro, por Eneida».Ele pegou os papéis em sua mesa e os releu.Don Marcos virou página após página dos papéis e percebeu que...—A lista de chamadas telefônicas está faltando aqui! ...«Isso significa que ela já sabe que estou seguindo seus passos... E há algo sobre as ligações telefônicas, porque essa foi a única coisa que ela levou... Vou verificar tudo, mas no escritório, aqui ela entra quando quer... Tenho que agir com cuidado e deixar as coisas como se não tivesse notado nada... »Ele colocou todos os documentos na gaveta e, quando estava se levantando para sair, ouviu Eneida descendo pelo corredor...—Eneida! —ele a chamou, embora soubesse que ela estava a caminho. Venha aqui um momento.Ela apressou os passos.—Papai, diga—me... Você já pensou nisso? —Don Marcos a
Cap. 73: DEVOLUÇÕESIsabel vê sua amiga Brizna chegando em seu carro, empurra-a para entrar rapidamente e, quando entra, seus pais estão na sala de estar da casinha de Isabel, que sorri para ela ao recebê-la.—Eu estava contando para os seus pais... —Brizna foi em frente e abraçou a mãe... chorando em seu ombro.Seu pai baixou o rosto...—Eu sabia que você seria assim... —disse Carlota. Estou aqui, minha filha...—Espero que você se arrependa do fundo do seu coração para que eu permita que você volte para casa... —disse o pai.Brizna se separou do abraço da mãe e se voltou para o pai.—Olhe Dom Arruti —disse ela com uma voz amarga —. Quero conversar com o senhor. Primeiro, você já retirou a queixa de Guzmán?—Eu lhe disse que farei isso quando você chegar a casa.—Olha papai. Guzmán foi espancado terrivelmente naquela prisão, ele está todo machucado, tomando remédios e seus braços e rosto ficarão marcados graças a você... Nunca vou esquecer isso.—Bem, se você não voltar para casa, el