PRÓLOGO
Estava na loja de utensílios da cidade comprando algumas coisas que precisava!Não sou muito de vir ao centro da cidade desde que me isolei no alto da montanha, mas sempre que preciso de algo, quando não peço ao meu assistente, eu mesmo venho, mas dessa vez passei por uns momentos bem estressantes. Estava distraído escolhendo o que eu queria, do nada senti a perna da minha velha calça jeans surrada, sendo puxada! Olho, e me deparo com um menininho de uns quatro, cinco anos mais ou menos, lindo! De olhos e cabelos de um castanho escuros, seus cabelos eram tão lisos caídos pela testa, naquele momento eu fiquei sem saber o que fazer, já que, depois que a minha mulher e meu filho morreram na mesa de parto há cinco anos! Eu me isolei no alto da montanha onde não vejo e nem tenho quase nenhum contato com pessoas, principalmente com crianças, nada contra só não quero ninguém sentindo pena de mim, então me isolei no alto da montanha, lá é um lugar ideal para ficar sozinho comigo mesmo, e além do mais e sossegado, ninguém vai até lá, principalmente depois que eu resolvi morar lá em cima pra ficar longe de tudo e todos. A minha única companhia é o duque, meu cachorro labrador retriever. —Fiquei paralisado ali olhando aquele rostinho tão angelical que me olhava com uma certa admiração, acho que pelas minhas roupas tão rústicas, como também a minha aparência que a anos me pareço mais com um ogro, do que um homem bem sucedido, —Oi, —disse aquele menininho lindo, com os olhos brilhando e um sorriso no rosto! Mas eu não quis saber, nem o respondi! Continuei escolhendo o que eu queria comprar, sem dar atenção a ele, até que uma mulher louca veio na nossa direção e começou a falar: Jonas, sai de perto desse mal educado, você não está vendo que ele está te ignorando! Vem aqui filho, a mamãe já não falou pra você parar com essa sua mania de querer falar com todos. Principalmente com estranhos, além de ser perigoso alguns não gostam filho, então vem comigo, vamos, eu já vou pagar as compras pra nós podemos ir pra casa. —Enquanto a mulher falava, eu, em nenhum momento olhei pra ela, continuou escolhendo tudo o que queria, e segui para o balcão para pagar pelas compras. — Deixando, ela lá falando sozinha, coisa que a deixou mais ainda furiosa, mas eu nem liguei, segui meu caminho! Queria muito sair dali, sendo assim fingir que não era comigo, e que não ouvir nem uma palavra que ela estava falando, mas eu ouvir sim, cada palavra que ela dizia, que eu não tinha respeito, não com ela que não ligava pra isso, mas sim com o seu filho, que continuava me seguindo, como se quisesse muito a minha atenção. — Enquanto a mulher se aproximava do balcão para pagar pelas suas compras, eu, pagou e sai da loja apressado para seguir para a minha camionete que estava estacionada do lado de fora do estabelecimento. —Augusto, caminhou para o estacionamento sem nem ao menos perceber que estava sendo observado por aqueles par de olhinhos castanhos escuro tão brilhante, que ele mesmo sendo um homem rude, achou lindo! Ele continuou colocando suas compras na carroceria da camionete, depois seguiu para a porta do motorista entrou, ligou seu carro e seguiu seu caminho. —Já dentro da loja, quando a mulher se aproximou da atendente no balcão, ela perguntou: quem é aquele homem tão tosco? Você viu, como pode fazer isso com uma criança que só quis cumprimenta-lo. —À senhora, como a senhora chegou agora aqui na cidade a pouco tempo, a senhora ainda não o conhece, e nem deve ter ouvido falar dele. Então, ele e o Augusto Bell, o homem mais rico da cidade! Mas também o mais sofredor, já que há cerca de cinco anos, a sua mulher e filho morreram no parto, desde então ele se isolou em um chalé no alto da montanha e não fala com ninguém! A sua única companhia e o seu cachorro que por sinal é um cão muito lindo e bem cuidado! Todos aqui na cidade se compadecem com a sua dor, mas infelizmente ninguém pode fazer nada. Então, ele não aguentou os olhares de pena que todos davam na sua direção, e uma semana depois da fatalidade, ele foi pro alto da montanha e não voltou mais só vem a cidade de vez enquanto, que é muito raro. Aquela mansão luxuosa que tem próxima a praça principal é dele, onde ele vivia com a esposa depois que se casaram, dizem que tudo está igualzinho como ela deixou até o quarto do bebê. —As mulheres ficarão tão envolvidas na conversa que a mãe só veio sentir falta do filho na hora de ir embora, um bom tempo depois, desesperada ela começou a chamar e procurar pelo filho dentro do estabelecimento. —Jonas, Jonas —depois que procurou e chamou por alguns minutos a mulher já desesperada correu pra rua perguntando e procurando pelo filho, mas nada de encontrá-lo, ninguém tinha visto o menino, ninguém o conhecia já que ele e a mãe se mudaram para aquela cidade a poucos dias. Já no alto da montanha Augusto chegou e quando foi tirar as suas compras da carroceria da caminhonete, no que ele foi pega os materiais de construção que havia comprado, tomou um grande susto ao tocar em algo diferente embaixo da lona, quando ele levantou toda a lona ficou totalmente surpreso com cena diante dos seus olhos, aquele menino ali dormindo tão tranquilo que apesar do susto Augusto, achou aquele momento surpreendentemente lindo! Augusto, ficou ali olhando e pensando que nem em seus sonhos ele iria imaginar poder presenciar uma cena tão linda como aquela! Mas depois que o susto passou, ele ficou imaginando como aquilo pode acontecer sem que ele percebesse, foi quando ele se lembrou do que tinha acontecido dentro da loja o fazendo querer sair depressa daquele lugar já que aquela mulher não parava de falar o deixando totalmente atordoado. Mesmo assim, agoniado, ele não parava de pensar e falar com si mesmo: como eu não o percebi subir e entrar aqui? —Ele ficou ali pensando o que ele iria fazer agora que já estava anoitecendo. —Eu não vou voltar com ele pra cidade, não mesmo! — sem pensar mas, ele o pegou bem devagar com muito carinho, e o levou para dentro do Chalé, onde o colocou no grande sofá e depois de o cobrir bem devagar, seguiu para acender a lareira para amenizar o frio que a noite trazia para aquele lugar! Ao se virar pra dar mais uma olhada naquele menininho lindo que poderia ser seu filho, viu que duque estava cheirando-o, então falou em tom baixo: — então amigão, vamos cuidar bem dele né! Você vai me ajudar a fazer com que ele fique bem? —Duque o olhou com olhos brilhantes dando sinal que entendeu e inclinando a cabeça pro lado em sinal de concordância, —Augusto sorriu satisfeito pois eles se entendiam como ninguém, e nesse momento ele teve a certeza que o menino não corria nenhum perigo com o seu companheiro.Agora era só aguardar o que estava por vir1 CAPÍTULO DE UMA LINDA HISTÓRIA DE AMOR. A SURPRESA Depois que guardou todos os objetos que comprou, olhando para aquele menino que dorme tão tranquilo a sua frente, Augusto se lembrou que entre a cidade e o seu chalé e um boa caminhada mesmo de carro, pensando nisso ele imaginou que o menino iria acordar a qualquer momento com fome —pensando nisso, ele imediatamente seguiu para a parte da cozinha para preparar uma sopa pra quando o menino acordasse teria o que comer, e depois teria que se explicar o que fazia na carroceria da sua caminhonete, só que fizesse isso já de barriguinha cheia com algo quentinho e saudável. As horas passou e nada do menino acordar, Agosto já estava ficando preocupado, quando ele se recostou na cabeceira da sua cama para descansar e esperar que o menino acordasse, não aguentou, e acabou adormecendo em um sono profundo, acordando com batidas fortes na porta, quando ele
Quando Augusto chegou na sua empresa entrou como sempre fazia, sem falar nenhuma palavra com ninguém ele seguiu pelos corredores e foi direto para sua sala seguido pelo Nicolas, seu assistente tanto na empresa como pessoal, no qual o mesmo, não falou uma única palavra até que chegaram na grande sala do poderoso Augusto Bell, o ceo de uma grande fábrica de tintas de todos os tipos, ele gerencia a empresa desde que herdou do seu pai já falecido há mais de dez anos, no qual ele anda bastante ausente, sendo assim, pediu para seu assistente contratar, uma pessoa de total confiança para administrar a empresa por ele daqui, claro que ele vai acompanhar toda a movimentação de casa, e de vez em quando virar a empresa. Nicolas, Breno e Augusto se conhecem desde menino já que seus pais também sempre foram amigos de infância, Augusto, perdeu sua mãe quando ainda era um menino, sendo criado pelas empregadas da casa, já que seu pai tinha que trabalhar para não deixar o legado da fam
Depois de um tempo Augusto se rendeu desviando o olhar e disfarçando olhando para uns papéis em cima da sua mesa dizendo: vejo quantos documentos eu tenho que revisar, então se a senhora me dê licença —ele falou fazer gesto com a mão direita pra porta na qual a mulher olhou e não saiu ao contrário se aproximou da mesa dele dizendo: olha eu sinto muito por não saber quem voc…digo o senhor era, eu realmente não pesquisei nada sobre o senhor só me mandaram vir pra cá mesmo sem me perguntar se eu realmente queria vir, então me desculpa por tudo, mas eu realmente preciso desse trabalho por isso, só por isso, que eu acabei vindo, como o senhor já viu eu tenho um filho e só somos nós dois na vida, então eu lhe peço se o senhor não me quiser aqui tudo bem só me manda de volta pra onde eu estava, mas não me demite eu aceito qualquer outro castigo menos ficar desempregada, ainda mais agora que meu filho…o que tem ele?—Nada, me desculpe, mas não é da sua conta eu como o meu filho, f
Augusto chegou em casa e assim que abriu a porta do seu chalé no alto da montanha onde o ar era totalmente puro por ser rodeado de muito verde, aquelas árvores enormes que apesar de lhe deixar em total isolamento também lhe traz muita paz, que é o que ele mais necessita neste momento, já que não saber porque não consegue para de pensar e nem tirar a senhora Bellever da sua cabeça, onde ela está lhe tirando o sua paz e ocupando totalmente a sua mente dia e noite, pensando na conversa que acabou de ter com Nicolas ele fica pensando porque está com raiva de saber que o Nicolas está querendo se aproximar dela? e porque ele está com esse sentimento já que há anos ele não sente isso por ninguém! Sacudindo a cabeça ele tenta não pensar mais nisso e nem que conheceu essa mulher tão topetuda como ele nunca viu. Ao abrir a porta é recebido pelo seu único companheiro de muito anos, duque pula nas suas pernas com muita saudade, apesar dele já saber que de vez em quando seu dono
Depois de dirigir por um bom tempo, Augusto parou em frente a uma praia onde ele ia muito com seus pais quando menino, depois que estacionou o carro, permaneceu dentro, olhando as ondas que batia fazendo barulho que o trazia lembranças de um tempo no qual ele era muito feliz, já que corria pela aquela areia deixando seus pais exaustos de tanto que corriam atrás dele, coisa que ele sonhava que um dia iria fazer com seu filho. Depois de um tempo ali com suas lembranças, ele saiu do carro tirou os sapatos e as meias, deixando dentro do carro, dobrou as pernas da calça, depois de trancar o veículo saiu caminhando pela areia até que chegou no mar onde molhou seus pés e caminhou ali na margem onde as ondas iam e vinham batendo em seus tornozelos como se quisesse brincar de pega, pega com ele. Aquele momento estava relaxando-o e o fazendo se lembrar do passado e esquecer o presente no qual só estava machucando-o. O tempo passou e seu celular dentro do carro não parava de t
Depois que fechou a porta do carona, Augusto deu a volta no carro seguindo para a porta do motorista, muito nervoso, pensando: —nunca que eu iria imaginar passar por uma situação dessa, ainda mais com essa mulher e seu filho que cismou comigo, e como eu não quero que ele me veja como um homem rude estou tentando amenizar as coisas, mas confesso que estou doido que isso tudo termine logo, —entro e depois de me acomodar e por o cinto de segurança, olho pra ela e pergunto: qual direção devo tomar? — Me desculpe, eu não sei onde fica a sua casa! —Quando nossos olhares se encontraram de tão perto, eu paralisei perdido naqueles par de olhos lindos cor de mel, eu me perdi por completo não querendo deixar de olhá-los nunca mais, fico ali hipnotizado, até que Jonas falou: — Então vamos ou não? — Foi nesse momento que eu e ela nos demos conta que não estávamos sozinhos. Sem jeito ela riu com as palavras do filho, e eu fiquei mais maravilhado ao ver as
Nesse momento na casa da senhora Bellaver, Jonas teve um pesadelo e deu um grito fazendo a mãe deixar um copo que tinha nas mãos cai se estilhaçando no chão, ela nem ligou pros estilhaços de vidros no chão da cozinha, só no grito do filho, ela corre, e ao chegar no quarto o ver se debatendo e suando muito chamando: —Augusto, Augusto por favor não morre, não me deixe, você prometeu ser meu amigo, Augusto vem, volta fica comigo, eu e a mamãe precisamos de você, não vá. — A mãe vendo o filho naquele estado logo percebe que ele está tendo um pesadelo, ela imediatamente começa sacudir seu ombro de leve, chamado-o: —Jonas, filho, acorde e só um pesadelo, Jonas, acorda filho. —Na terceira chamada o menino abre os olhos e fica com o olhar fixo na direção dos olhos da mãe por uns instantes, em segunda fala: — Cadê ele? Cadê o Augusto, cadê meu amigo ele não vai morrer né? — O menino pergunta completamente atordoado. — Como assim filho do que
Depois de um tempinho Breno, voltou. — Oi, e aí alguma notícia... Não por enquanto nenhuma, e o Jonas como ficou lá na sua casa? —o interrompi já falando que não temos nenhuma notícia e já pergunto do meu filho, no qual estou bem nervosa agora não só com o senhor Bell, como também com Jonas na casa de pessoas estranhas, afinal ele ainda é um bebê, e com certeza já já vai sentir minha falta já que nós nunca passamos a noite longe uma de outro. Mas o Breno me tranquilizou dizendo: Glaucia, não precisa se preocupar com o Jonas, ele ficou super bem lá em casa brincando com meus filhos, e a minha esposa está apaixonada por ele, escuta, ele jantou, e comeu a sobremesa de repetir, e depois foi jogar videogame com meus filhos, e nem percebeu quando eu saí, mas qualquer coisa, minha esposa me ligará! Então fique tranquila. — As horas passaram, e nada de notícias do Augusto, eu não sabia se ficava sentada ou em pé, se esse chão não fosse de concreto acho que já tinha fei