Nesse momento na casa da senhora Bellaver, Jonas teve um pesadelo e deu um grito fazendo a mãe deixar um copo que tinha nas mãos cai se estilhaçando no chão, ela nem ligou pros estilhaços de vidros no chão da cozinha, só no grito do filho, ela corre, e ao chegar no quarto o ver se debatendo e suando muito chamando: —Augusto, Augusto por favor não morre, não me deixe, você prometeu ser meu amigo, Augusto vem, volta fica comigo, eu e a mamãe precisamos de você, não vá. — A mãe vendo o filho naquele estado logo percebe que ele está tendo um pesadelo, ela imediatamente começa sacudir seu ombro de leve, chamado-o: —Jonas, filho, acorde e só um pesadelo, Jonas, acorda filho. —Na terceira chamada o menino abre os olhos e fica com o olhar fixo na direção dos olhos da mãe por uns instantes, em segunda fala: — Cadê ele? Cadê o Augusto, cadê meu amigo ele não vai morrer né? — O menino pergunta completamente atordoado. — Como assim filho do que
Depois de um tempinho Breno, voltou. — Oi, e aí alguma notícia... Não por enquanto nenhuma, e o Jonas como ficou lá na sua casa? —o interrompi já falando que não temos nenhuma notícia e já pergunto do meu filho, no qual estou bem nervosa agora não só com o senhor Bell, como também com Jonas na casa de pessoas estranhas, afinal ele ainda é um bebê, e com certeza já já vai sentir minha falta já que nós nunca passamos a noite longe uma de outro. Mas o Breno me tranquilizou dizendo: Glaucia, não precisa se preocupar com o Jonas, ele ficou super bem lá em casa brincando com meus filhos, e a minha esposa está apaixonada por ele, escuta, ele jantou, e comeu a sobremesa de repetir, e depois foi jogar videogame com meus filhos, e nem percebeu quando eu saí, mas qualquer coisa, minha esposa me ligará! Então fique tranquila. — As horas passaram, e nada de notícias do Augusto, eu não sabia se ficava sentada ou em pé, se esse chão não fosse de concreto acho que já tinha fei
Olhando surpresos para ela, eles ficaram mudos, já que não queriam que ela soubesse que o assunto era exatamente ela, Nicolas imediatamente tirando o dele da reta, se despediu falando: bom, eu preciso ir agora tenho algumas coisas pra fazer. —Glaucia e Augusto esse que evitou olha-lá, olhando fixamente para o teto, totalmente imóvel, não falou nada, até que ela se aproximou dele olhando bem nos olhos dele e depois de olhá-lo por um curto tempo ela falou: então, eu estou esperando qual era o assunto que deixou vocês tão assustados quando eu entrei? —Depois de pensar por um tempo ele resolveu abrir o jogo falando: já que você quer saber, eu, eu vou te falar, eu estava brigando com ele o porquê da minha acompanhante ser justo você! E eu mandei ele me trazer outra pessoa porque não quero você aqui! Pronto falei. —Surpresa com a sinceridade dele, ela se afastou sem dizer nem uma palavra e se sentou na poltrona ficando ali em silêncio olhando pela janela e
Sim filho, e porque nós precisamos terminar o projeto logo, para entregar — Vendo o olhar acusador do homem, ela logo procurou se explicar. —E mamãe, mas eu não gosto do jeito que ele fica olhando-a o tempo todo, como se eu não existisse lá também, e naquele dia, ele falou pra eu deixar de ser chato e ir para o meu quarto e deixar vocês em paz. —O que! Como eu não ouvir isso? — Você tinha ido levar os pratos pra cozinha! —Ao ouvir os relatos do menino Augusto, ferveu por dentro, naquele momento ele viu claramente as intenções do sujeito. — Tentando disfarçar o que estava sentindo ele logo falou: — Então Jonas,sua mãe me contou que você sonhou comigo! —Sim! — E como foi? — Perguntou Augusto tentando se acalmar. —Nossa, foi horrível! Eu te via deitado em uma cama, e você estava coberto de sangue, mas eu não conseguia me aproximar, porque tinha uma porta de vidro na qual ninguém conseguia passar pra te salvar. Eu gritava, mas você não
Depois que Nicolas saiu levando o pequeno Jonas, o clima no quarto se tornou novamente constrangedor, Glaucia evitou o máximo de se aproximar e olhar para Augusto, que logo percebeu o seu desdém, se culpando por ter sido rígido com ela mais cedo. Querendo chamar sua atenção ele se mexeu na cama e deu um gemido no qual ela logo se aproximou perguntando: o que houve, você está bem, o que você está sentindo? —Está sentindo alguma dor? —Quer que eu chame alguém? Não, foi só um mau jeito, eu estou bem obrigado! Você não está cansada de ficar nessa poltrona? —Porque, quer que eu vá embora? —ela pergunta irritada. —Ao ouvi-la responder com um tom de voz tão malcriado, ele logo se explicou dizendo: Calma, eu só estou me sentindo culpado por você está dormindo nessa poltrona, mas já entendi…já entendeu o que posso saber? —Mais uma vez com tom malcriado ela o interrompeu. —Nada! Nada não! —Como nada não, agora eu quero saber, anda, fala de uma vez
Ao chegar em casa, Glaucia entrou e se jogou no sofá, mas logo depois de respirar fundo ela sentiu falta de Augusto, coisa que ela estranhou, já que esses dois dias juntos só fizeram brigar. Exausta, ela levantou e seguiu pro banho, antes que Nicolas chegasse com seu pequeno, já debaixo do chuveiro ela não pode deixar de lembrar da pergunta que Augusto fez sobre o pai do Jonas, coisa que, o que ela mais quer é esquecê-lo por odiá-lo tanto. Ela se lembra da noite que tudo aconteceu, de como ele a tratou e depois a deixou chorando no escuro naquele quarto. Sacudiu a cabeça pra se livrar daquelas lembranças que foi o pior momento de sua vida, pois perde sua virgindade daquele jeito, ninguém merece passar por isso, saiu do banho, se enxugou e vestiu uma calça de moletom rosa, com um blusa de manga curta branca, um chinelo, se sentindo bem melhor e confortável, respirando fundo pensou. —Agora o que mais quero é me jogar na cama e dormir muito com meu filhotinho a
Os dias passaram e logo chegou o fim de semana, Jonas, estava muito ansioso em ir para a casa do seu amigo Augusto, não só porque iria vê-lo mas que também iria poder brincar com duque, e também iria passar o dia com os novos amiguinhos Leo e Camila. Já na casa Bell, Augusto, acordou muito melhor e bem animado por ter chegado o final de semana e ele teria movimento naquela casa enorme, e sem vida. E ainda por cima iria não só ter as crianças correndo por toda parte com seu cachorro, como também iria ver a topetuda da mulher que anda tirando seu sono, e mexendo com sua estrutura. Logo depois de tomar seu café ele posicionou sua cadeira de rodas perto da janela, já que dali dava pra ele ver a entrada, e assim iria ver o momento que…Ding dong — a campainha tocou despertando Augusto que lia seus e-mails — Jonas chegou todo animado, contudo, Glaucia não entrou, deixou o filho e voltou no mesmo táxi sem nem ao menos entrar, nem pra ver como ele estava, no qual ficou bem
A tarde chegou e depois do lanche da tarde, Breno chegou para buscar os filhos, querendo levar também o pequeno Jonas, mas Augusto não deixou, com o propósito que se a mãe o viesse buscá-lo, quem sabe assim ele poderia vê-la e até mesmo convidá-la a entrar, e assim poderiam conversar um pouco —mas o que eu estou pensando porque eu quero conversar com aquela mulher topetuda, não, não estou me reconhecendo o que está acontecendo comigo… —Augusto, você está me ouvindo? —Breno perguntou colocando a mão no ombro do amigo para despertá-lo já que o amigo está distraído, mesmo estando rodeado com as três crianças e o amigo. Augusto simplesmente saiu do ar. —Augusto —hã, oi Breno, o que foi? — Cara, o que está acontecendo com você? —Estou aqui falando que já estou indo com as crianças, e você está aí tão distraído, me fala Augusto, você está sentindo alguma coisa, quer ir ao hospital? não, não precisa, eu estou bem obrigado. Bom, como eu te falei, deixa