A semana começou perfeitamente tranquila até que, terça feira quando estou na minha sala, meu celular toca, olho, e ao ver quem está me ligando fiquei bem surpresa já que fazia um bom tempo que ele sumiu sem ao menos se despedir de mim.Hesito em não atender, mas a curiosidade sempre foi o meu fraco. Então atendo já dizendo: oi Lean, então você se lembrou de mim, já que saiu sem ao menos se despedir, que eu me lembre isso não é papel que um amigo faz. Mas durante a conversa ele me relatou como tudo aconteceu desde o meu afastamento do projeto a sua transferência, que aconteceu logo depois de ter entregado o projeto, sobre o projeto, eu não fiquei surpresa já que não fazia mais parte. Mas quando ele me falou o motivo de ter sido transferido, eu fiquei ali pensando e liguei os pontos, e vi que ele tinha sido transferido para sair de perto de mim, e só uma pessoa poderia ter feito isso. Sem pensar, sai da minha sala e caminhei pelo corredor da empresa na direção da sal
Abismada pelo jeito que ele me dispensou, sem dizer nenhuma palavra, seguir pra porta, mas antes de sair, olhei na direção dele que já estava sentado na mesa mexendo em uns papéis.Ainda atordoada saí e voltei pelo mesmo corredor, entrei na minha sala, mas ao invés de ir pra minha mesa me abaixei atrás da porta assim que fechei fiquei ali me permitir chorar até que minha assistente bateu chamando-me, não respondi de imediato, mas sabia se eu não a respondesse ela iria imaginar coisas, então me levantei ergui a cabeça arrumei minha roupa, e falei como se nada tivesse acontecido: me dê um minuto que já falo com você. Depois de dizer isso segui pro banheiro, lavei o rosto e voltei pra minha mesa, então, liguei no seu ramal e a mandei vir. O dia passou arrastando pra mim que nem sai da sala pra ir almoçar. As palavras daquele brutamonte, não saiu da minha cabeça.— Como assim ele vai formar uma família comigo ou não.Como ele se atreve a falar isso, ou melhor fazer isso, dep
Depois de preparar o almoço e arrumar a mesa vou até o quarto chamá-los e ao entrar, paralisei na porta embasbacada com a cena que estava diante dos meus olhos, Jonas montado nas costas do homem que fora da porta e conhecido como o homem, mas temido da cidade, os dois estão tão distraídos que nem perceberam a minha presença, fiquei ali alguns minutos os observando. Mas não aguentando mais ver Jonas, batendo com o cinto no lombo do homem falando: vamos, vamos logo cavalinho, que na minha opinião de cavalinho esse homem não tem nada, se pode ser chamado, é de cavalão.Com o que estou vendo, e com o meu pensamento, começo a rir de dar gargalhada, é quando eles me perceber, e ao me ver daquele jeito dando gargalhada de ficar vermelha, o homem se levantar, já que estava de quatro no chão, e vem na minha direção falando: tá achando graça de me ver assim tão vulnerável —rindo sem conseguir falar consentir com a cabeça, e quando vejo, ele está me agarrando pela cintura e me jogando na c
Quando o motorista que não era Gaspar, abriu a porta fiquei surpresa ao olhar e me deparar com Augusto sentado no banco de trás do carro, ao vê-lo notei um sorriso travesso me olhando com olhos brilhantes o cumprimentei: boa noite senhor — Não, senhor não põe favor, assim você quebre o clima desta noite que esse lindo céu estrelado terá que dividir sua beleza com você, já que você está belíssima —obrigada senh…Augusto. Hum, agora sim é desse jeito que você me chamará daqui pra frente sem essa de senhor, não quero mais ouvir você me chamar assim, nunca mais. Ao chegarmos no restaurante somos guiados pelo "maitre" até nossa mesa, Augusto, indica o lugar para mim, que sou ajudada pelo garçom que puxa a cadeira para que me sente. Em seguida os cardápios são distribuídos para Augusto e eu, ele transmite os pedidos, eu o observo, admirando-o, eu nunca fui de frequentar lugares luxuosos como essa, então pra não errar prefiro fazer menos pra dar certo. Já que dizem menos é mais. E as
Para Augusto, aquela noite não tinha saído como ele planejou, mas mesmo assim ele gostou já que a fez se abrir e contar um pouco dela, mesmo que ele já soubesse de tudo precisava que ela o revelasse. Os relatos o comoveram, ele que nunca passou por nenhum momento ruim de uma situação financeira se comoveu com a história dela, fazendo-o amá-la ainda mais e querer protegê-los de tudo e de todos. Depois de deixá-la na porta de casa e certificar que ela iria ficar bem, ele seguiu para sua, mas com a sensação de que precisa fazer mais para não a perder.Mas como? É o que? Ela está acostumada a conseguir por meio próprio o que sempre precisou.Como pode uma simples mulher tão jovem ter muito pra me ensinar.Se o Nicolas fosse assim como ela só um pouquinho responsável com si próprio, me ajudaria bastante com a missão que prometi ao papai que cuidaria dele como um irmão mais velho. Pelo menos até se casar, mas o cara é tão sem vergonha! Que não quer de jeito nenhum se comprometer c
Não sei, acho que ela sabia que iria ser difícil pra eu ir ao cemitério por me causa lembranças ruim, sei lá. —O que isso tem a ver?—Não sei, me diz você? —Então quando você está pensando em ir?—Não sei, ainda não resolvi! Ainda não acho seguro!—Por que?— Por que o que?— Glaucia, por que você não acha seguro ir até sua amiga?—Nada, não sei, e como você falou, não é certo deixar o Jonas, só isso.—Sei, entendi. Então me promete que não vai sem pensar direito. E que vai me falar! Agora eu preciso ir, vou lá falar com Jonas. Depois de me despedir, saí da casa da Glaucia, muito preocupado. Isso tudo está bem suspeito. Preciso redobrar a segurança, ela não pode ir, e se for não pode ir sozinha! Isso pode ser uma armadilha daquele sujeito, atraindo-a mais uma vez. Eu não posso deixar isso acontecer — ele fala pegando o telefone e fazendo uma ligação que assim que e atende fala: presta bastante atenção, acho que o sujeito está na casa da amiga da Glaucia, então eu q
Ao ouvi-lo meu coração dispara, me bate um medo inexplicável, eu que pensei que tinha tudo sob controle o que deu errado? Mas isso agora não importa, eles precisam de mim. Então esqueço o medo e falo: Jonas, se esconde e não sai até eu ir te pegar entendeu, não sai de jeito nenhum. Eu estou indo — falei correndo até o carro e acionando um botão de um outro telefone, que uso pra falar com os seguranças, que ao apertar envio uma mensagem dizendo: —Sos neles. — Depois entro no carro e sigo em alta velocidade. Na casa Bellaver.Então querida, quem você prefere que morra primeiro, você ou aquele seu filhinho, que não era pra existir? —Você não vai fazer isso com seu próprio filho, ele é só uma criança.—Ele não é meu filho! E por isso que estou aqui pra acabar com essa evidência do que você andou espalhando que eu fiz com você, sabe, a minha mulher é bem gostosa! E já meu deu uma filha. Então, eu não posso correr o risco delas um dia descobrir que eu tenho um filho por aí que
Estava terminando de fazer um chá de camomila para acalmar meus nervos que ainda estava a flor da pele quando ouvir a campainha tocar, segui até a sala e olhei pelo vidro da janela e vi Augusto parado de pé segurando um buquê de flores vermelhas nas mãos.Passo a mão nos meus cabelos e nas sobrancelhas, bem ansiosa para abraçá-lo de novo, então seguir para a porta e ao abrir, ficamos nos olhando por uns minutos até que ele falou: —Então, como você está? —Me desperto e respondo: —Estou bem! Então, como você resolveu tudo?—Prefiro que você não saiba e nem toque mais nesse assunto e principalmente com ninguém, ninguém pode saber o que aconteceu aqui hoje —Ele falou entrando já que dei passagem. Já dentro, depois que fechei a porta ele me deu o buquê e as caixas de chocolates perguntando: e o Jonas como está?—Peguei o buquê e os chocolates agradeci, levando-o às rosas até o nariz, inalando o suave aroma que elas soltavam. —Ele ainda está muito abalado! Está dormindo, custo