Anos depois.— Finalmente conseguimos estar juntas, porque na descoberta da gravidez da Mia, só ficamos sabendo quando reunimos todo mundo. — Karol fala batendo palmas. — Claro, vocês não largavam do meu pé! Coitada da doutora Carter, quase teve um treco com a bagunça que vocês fizeram no consultório. — Pare de graça Ayumi, você já sabia que estava grávida e ligou para contar para nós assim que descobriu, então não fizemos nada de mais, fomos juntas conhecer o nosso sobrinho. — Olly fala.— E afilhado — Hannah diz levantando um dedo, sorrio e continuamos a andar pelo shopping. — Essa criança vai ser mimada demais. — Digo quando vejo Lize e Evy saindo de uma loja com algumas bolsas, vindo em nossa direção. Elas se aproximam e claro que chamo a atenção delas, a criança nem nasceu e já estão o enchendo de presentes. Caminhamos mais um pouco e acho o que quero. ******Meu coração está batendo forte enquanto seguro o presente em minhas mãos. Eu sabia que a notícia que tinha para dar m
Alguns meses depois…Estou sentado na sala de espera do hospital, aguardando notícias sobre o nascimento do meu filho. Ainda ninguém da família chegou, mas também vim correndo com ela assim que a bolsa estourou e pedi para o Jacinto avisar a todos. Meu coração bate mais rápido a cada minuto que passa, estou ansioso para conhecer meu pequeno. Finalmente, a enfermeira me chama para entrar na sala de parto, a sigo e passamos pelas portas duplas. Me preparo para entrar na sala e quando entro, Ayumi está deitada na cama, com uma expressão de concentração no rosto enquanto os médicos e enfermeiras a ajudam com o parto.Observo tudo com atenção, segurando a mão de Ayumi e dando apoio da melhor maneira que posso. Finalmente, escuto o choro de um bebê. A enfermeira segura um pequeno pacotinho azul nos braços.— Senhor Coleman, é um menino! — Diz ela, entregando o bebê para mim.Seguro meu filho nos braços, sentindo uma emoção indescritível. Olho para o rostinho do meu bebê, sentindo uma conex
Estou viajando mais uma vez e não queria estar longe de casa, mas tive que vir a New York para uma reunião de emergência com um cliente. Agora finalmente consegui sair para almoçar e estou indo para a minha mesa. — Kaléo? — Olho para o lado e não acredito em quem estou vendo. — Will? Cara, quanto tempo? — Me aproximo e ele se levanta e me abraça. — Como você está? — Estou bem obrigado, deixa eu te apresentar a minha esposa, Alice. — Ele diz apontando para a mulher a nossa frente. — Muito prazer. — Estendo a minha mão a cumprimentando. — O prazer é todo meu. — E aí cara, sente-se conosco? — Não quero atrapalhar.— Que isso, almoce conosco — Will diz apontando para a cadeira e me sento. — E aí, como você está? — Estou bem, como andam as coisas? — O garçom se aproxima e anota os nossos pedidos.— Cara, lembra que eu falava no orfanato que queria ser dono de uma empresa? — Sim, você dizia que teria uma empresa de telecomunicações. — Pois é, hoje a Jowerslin é a melhor no mercado.
20 anos depois…Assim que chego na empresa, Jacinto abre a porta do carro para mim e desço o agradecendo com um sorriso. — Yumi, a Emilia perguntou se vocês irão almoçar hoje em casa. — Ele pergunta sorrindo. — Não meu amigo, podem ir para casa mais cedo hoje. As crianças vão para a casa da Havah passar o final de semana, Mia não virá, pois vai para a casa do namorado, é aniversário da sogra e o Rael, ficará na faculdade, pois fará uma prova super importante no sábado. Então podem ir descansar, ou assistir a um filme… quem sabe, levar a sua mulher para um lugar bem legal e tenham uma segunda lua de mel! — É uma ótima ideia! Agora tenho que ver se a leoa vai querer viajar. — Tenho uma ideia, vou mandar mensagem para os caseiros da ilha e vocês vão para lá, podem ficar na casa das conchas, ela será perfeita — sorrio. —, irei avisar a eles e falar com o Pablo para levar vocês no helicóptero. Mas é para aproveitarem, quero um sobrinho e sem essa de que já estamos velhos. Outra coisa,
Sorrio e limpo as lágrimas que escorrem pelo meu rosto, faz tanto tempo que eu não ouvia esse apelido bonequinha de porcelana. Levo a carta para o meu peito e a aperto ali, eu queria sentir o abraço dela agora e dizer a ela que estou bem, que os meus sonhos se realizaram por completo. Me casei com o homem que amo e sou muito feliz. Olho mais uma vez para a carta, decidida a cumprir o desejo da minha mãe de coração, me levanto e vou até a minha mesa, faço uma rápida pesquisa na internet sobre o orfanato em Santa Monica. Me levanto dobrando a carta e a coloco no envelope, vejo a carta da Amora e resolvo que irei fazer algo por ela. Saio da minha sala e vou para o andar do Kaléo, assim que chego pergunto a sua secretária se ele está na sala e ela diz que sim. — Vou entrar. — Sorrio e caminho para a sala, abro a porta devagar e lá está ele, sentado em sua mesa lendo alguns contratos. Alguns anos se passaram e lá está a sensação de ter várias borboletas no estômago ao ver ele, o sorris
Vinte e cinco anos de casados! Até parece que foi ontem que olhei pela primeira vez naqueles olhos grande e brilhantes, mas, na verdade, já havia se passado um quarto de século que havíamos nos casado e para comemorar essa data tão especial, decidimos fazer uma festa na nossa casa na ilha deserta. Foi uma ideia maluca, mas, ao mesmo tempo, genial. Afinal, a ilha era o nosso refúgio, o lugar onde nos desconectávamos do mundo e aproveitávamos a natureza. Começamos os preparativos com meses de antecedência, escolhendo os detalhes da decoração, a comida e as bebidas que serviríamos. A ilha foi preparada para receber os nossos amigos e familiares, e a ansiedade tomava conta de nós.Finalmente, o grande dia chegou. Ayumi está radiante, vestida em um vestido branco que a deixa ainda mais bonita. Eu estou emocionado, segurando a sua mão enquanto caminhamos pela praia até o local da festa. Os convidados já estão chegando, e a ilha está ganhando vida. A música começa a tocar, e os risos e conve
Lembranças…Muitos anos atrás…Eu me sentia como se estivesse flutuando em uma nuvem de felicidade enquanto me preparava para o momento mais importante da minha vida: meu casamento com o meu grande amor, Clara. O sol brilhou intensamente no céu azul, espalhando seus raios dourados sobre o jardim onde a cerimônia aconteceria. As flores exalaram um perfume doce e envolvente, criando um cenário mágico para o nosso amor. Vestido em um elegante terno preto, eu aguardei ansiosamente no altar, observando os convidados se acomodarem e trocarem sorrisos calorosos. Meu coração bateu acelerado, cheio de emoção e gratidão por aquele momento especial. Eu estava prestes a unir minha vida à de Clara, minha parceira de alma. O som suave de uma música romântica começou a tocar, enchendo o ar com uma melodia que parecia ter sido escrita especialmente para nós. Minha respiração ficou presa na garganta quando Clara apareceu no final do corredor, deslumbrante em seu vestido branco, parecendo um anjo que h
Aquele foi um dia que eu jamais esqueceria… Após dez anos na mesma empresa, acordei pela manhã, vesti meu terno e gravata com um nó de confiança e segui para o trabalho como de costume. Mas, ao chegar lá, o cenário que encontrei foi devastador. Entrando no escritório, deparei-me com portas trancadas e uma placa que dizia: “Empresa em Falência”. Meu coração afundou instantaneamente. Pensei nas inúmeras horas dedicadas, nos projetos concluídos, nas amizades construídas. Tudo agora parecia ter desaparecido… Enquanto caminhava pelos corredores vazios, uma sensação de perda e incerteza tomou conta de mim. Como poderia explicar isso para minha família? E o que aconteceria com meus colegas de trabalho que se tornaram uma segunda família para mim? Olhei para minha mesa, repleta de fotos dos meus filhos, da minha esposa, dos momentos felizes que vivemos juntos. Eles eram a minha força, minha motivação diária. Mas, naquele momento, senti um medo avassalador. Como eu iria sustentar minha famíli