20 anos depois…Assim que chego na empresa, Jacinto abre a porta do carro para mim e desço o agradecendo com um sorriso. — Yumi, a Emilia perguntou se vocês irão almoçar hoje em casa. — Ele pergunta sorrindo. — Não meu amigo, podem ir para casa mais cedo hoje. As crianças vão para a casa da Havah passar o final de semana, Mia não virá, pois vai para a casa do namorado, é aniversário da sogra e o Rael, ficará na faculdade, pois fará uma prova super importante no sábado. Então podem ir descansar, ou assistir a um filme… quem sabe, levar a sua mulher para um lugar bem legal e tenham uma segunda lua de mel! — É uma ótima ideia! Agora tenho que ver se a leoa vai querer viajar. — Tenho uma ideia, vou mandar mensagem para os caseiros da ilha e vocês vão para lá, podem ficar na casa das conchas, ela será perfeita — sorrio. —, irei avisar a eles e falar com o Pablo para levar vocês no helicóptero. Mas é para aproveitarem, quero um sobrinho e sem essa de que já estamos velhos. Outra coisa,
Sorrio e limpo as lágrimas que escorrem pelo meu rosto, faz tanto tempo que eu não ouvia esse apelido bonequinha de porcelana. Levo a carta para o meu peito e a aperto ali, eu queria sentir o abraço dela agora e dizer a ela que estou bem, que os meus sonhos se realizaram por completo. Me casei com o homem que amo e sou muito feliz. Olho mais uma vez para a carta, decidida a cumprir o desejo da minha mãe de coração, me levanto e vou até a minha mesa, faço uma rápida pesquisa na internet sobre o orfanato em Santa Monica. Me levanto dobrando a carta e a coloco no envelope, vejo a carta da Amora e resolvo que irei fazer algo por ela. Saio da minha sala e vou para o andar do Kaléo, assim que chego pergunto a sua secretária se ele está na sala e ela diz que sim. — Vou entrar. — Sorrio e caminho para a sala, abro a porta devagar e lá está ele, sentado em sua mesa lendo alguns contratos. Alguns anos se passaram e lá está a sensação de ter várias borboletas no estômago ao ver ele, o sorris
Vinte e cinco anos de casados! Até parece que foi ontem que olhei pela primeira vez naqueles olhos grande e brilhantes, mas, na verdade, já havia se passado um quarto de século que havíamos nos casado e para comemorar essa data tão especial, decidimos fazer uma festa na nossa casa na ilha deserta. Foi uma ideia maluca, mas, ao mesmo tempo, genial. Afinal, a ilha era o nosso refúgio, o lugar onde nos desconectávamos do mundo e aproveitávamos a natureza. Começamos os preparativos com meses de antecedência, escolhendo os detalhes da decoração, a comida e as bebidas que serviríamos. A ilha foi preparada para receber os nossos amigos e familiares, e a ansiedade tomava conta de nós.Finalmente, o grande dia chegou. Ayumi está radiante, vestida em um vestido branco que a deixa ainda mais bonita. Eu estou emocionado, segurando a sua mão enquanto caminhamos pela praia até o local da festa. Os convidados já estão chegando, e a ilha está ganhando vida. A música começa a tocar, e os risos e conve
Lembranças…Muitos anos atrás…Eu me sentia como se estivesse flutuando em uma nuvem de felicidade enquanto me preparava para o momento mais importante da minha vida: meu casamento com o meu grande amor, Clara. O sol brilhou intensamente no céu azul, espalhando seus raios dourados sobre o jardim onde a cerimônia aconteceria. As flores exalaram um perfume doce e envolvente, criando um cenário mágico para o nosso amor. Vestido em um elegante terno preto, eu aguardei ansiosamente no altar, observando os convidados se acomodarem e trocarem sorrisos calorosos. Meu coração bateu acelerado, cheio de emoção e gratidão por aquele momento especial. Eu estava prestes a unir minha vida à de Clara, minha parceira de alma. O som suave de uma música romântica começou a tocar, enchendo o ar com uma melodia que parecia ter sido escrita especialmente para nós. Minha respiração ficou presa na garganta quando Clara apareceu no final do corredor, deslumbrante em seu vestido branco, parecendo um anjo que h
Aquele foi um dia que eu jamais esqueceria… Após dez anos na mesma empresa, acordei pela manhã, vesti meu terno e gravata com um nó de confiança e segui para o trabalho como de costume. Mas, ao chegar lá, o cenário que encontrei foi devastador. Entrando no escritório, deparei-me com portas trancadas e uma placa que dizia: “Empresa em Falência”. Meu coração afundou instantaneamente. Pensei nas inúmeras horas dedicadas, nos projetos concluídos, nas amizades construídas. Tudo agora parecia ter desaparecido… Enquanto caminhava pelos corredores vazios, uma sensação de perda e incerteza tomou conta de mim. Como poderia explicar isso para minha família? E o que aconteceria com meus colegas de trabalho que se tornaram uma segunda família para mim? Olhei para minha mesa, repleta de fotos dos meus filhos, da minha esposa, dos momentos felizes que vivemos juntos. Eles eram a minha força, minha motivação diária. Mas, naquele momento, senti um medo avassalador. Como eu iria sustentar minha famíli
Eu me sentei em frente ao computador com muita vontade de encontrar um novo emprego. Digitei na busca do site os termos relacionados à minha área, esperando encontrar uma oportunidade, que fosse adequada para mim. Enquanto a tela mostrava os resultados, eu senti meu coração acelerar com esperança e incerteza. Naveguei pelos sites de emprego e encontrei uma lista de vagas que pareciam difíceis. Eu me sentia confiante em minhas habilidades, mas sabia que o mercado estava muito competitivo e que encontrar o emprego dos meus sonhos não seria fácil. Ao ler as descrições dos cargos, avaliei os requisitos e as responsabilidades e senti uma mistura de emoções. A empolgação de encontrar algo que fosse perfeito para minha carreira se misturou com a ansiedade de não saber se eu era qualificado o suficiente. Com o passar do tempo, a incerteza começou a me afetar. Cada aplicação que eu enviava parecia se perder em meio a tantas outras. A falta de respostas e o silêncio das empresas me deixavam fr
Antes de eu sair de casa, Clara me deu alguns dólares e eu fui procurar uma pensão. Eu encontrei uma pensão, mas não era muito aconchegante. Eu entrei na pensão com um sorriso no rosto, apesar da aparência decrépita do lugar. O edifício de tijolos vermelhos estava coberto de heras e teias de aranha, com janelas quebradas e portas rangendo com o vento. O cheiro de mofo e desinfetante forte invadiu minhas narinas assim que entrei pela porta da frente. Eu fui até a recepção e pedi um quarto, um rapaz mascando chiclete me entregou a chave e apontou para o corredor.— Obrigado. — Segui pelo corredor mal iluminado, passando por portas de quartos fechados, que pareciam não ter visto uma nova camada de tinta há anos. O chão era de madeira, mas parecia que havia vários pontos podres, o que fazia com que o chão rangesse a cada passo.Finalmente, eu cheguei ao meu quarto, que era o último no final do corredor. A fechadura da porta estava solta, então eu tive que empurrá-la com força para abri-la
No entanto, tudo mudou…Eu me encontrei em um estado de choque enquanto testemunhava uma imagem que parecia dilacerar meu coração. Era como se uma cena tivesse sido revelada diante dos meus olhos. Clara, minha esposa, estava sentada à mesa de um restaurante, desfrutando de um jantar íntimo com outro homem. E não, era qualquer homem, era o meu amigo de confiança… amigo da minha família, o próprio Gabriel, que era dono de um banco conceituado aqui em San Diego. O fato que se desenrolava diante de meus olhos era insuportável. Os vi se beijando e trocando carícias com uma intimidade que me desconcertou profundamente. O mundo ao meu redor parecia desmoronar, e eu me sentia perdido em um turbilhão de emoções. A traição que se desenrolou diante dos meus olhos abriu uma ferida profunda em minha alma, e a sensação de ser traído por alguém em quem eu confiava e amava era avassaladora. A tristeza inundava cada parte do meu ser, e a escuridão se instalava em minha mente novamente. Sentia-me desva