CAPÍTULO 25

AZRAEL

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A escuridão era minha aliada, um véu que me mantinha separado do mundo dos mortais e de suas complicações.

Mas mesmo no abismo em que eu me escondia, a voz dela conseguia me alcançar. Uma fraqueza que me perturbava. Eu ouvi Ayla me chamar.

Não era um chamado físico, mas uma força etérea, uma invocação que atravessava as dimensões, me encontrando em meio às sombras.

Havia desespero na voz dela, um tremor que fez cada fibra do meu ser estremecer. Por um momento, me perguntei se era um truque. Será que ela sabia como me invocar? Ou era simplesmente o destino me pregando peças, brincando com minha mente já perturbada?

A voz dela se arrastava como um eco, como se estivesse presa em um vazio do qual não conseguia escapar.

Eu a via, em minha mente, seus olhos escurecidos pelo medo e pela necessidade. Eu podia sentir o calor dela, a angústia e o desespero pulsando através do véu que nos separava.

Por que ela me chamava? Era isso o que ela sempre quis, que eu desaparecesse, que
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