“Acho que lutar por amor faz mais sentido do que todo o resto.”Ele se posicionou no meio das pernas dela e começou a deslizar seu membro pela cavidade apertada e molhada. Tentava ir o mais devagar possível, para que ela se acostumasse. Percebeu ela hesitar e o abraçar, ficou parado dentro dela, controlando o desejo insano de continuar, mas estava determinado a pensar nela, apenas nela. — Minha rainha… Ele beijava seus lábios com ternura, não se tratava dele e sim dela. Astrid sentia uma dor incômoda, afinal, tinham transado apenas uma única vez e Ragnar era bem grande para o seu corpo pequeno, mas sentir o corpo quente do esposo, a maneira carinhosa que ele agia e o pulsar do seu membro no seu interior, a deixava sedenta por mais. Ragnar percebendo que ela estava mais relaxada, passou a se movimentar devagar, retirava e colocava o membro na cavidade dela, fazendo um movimento lento, mais profundo.— Own, minha lua… —Ann, Meishu… Ragnar a penetrava, dando atenção aos seios, chu
"Eu prometi protegê-la e vou cumprir minha promessa, nem que para isso eu perca minha própria vida." Ragnar Meishu“O céu estava escuro e no chão o sangue se misturava com lama sujando ainda mais as minhas vestes que pareciam mais pesadas. Talvez fosse o cansaço, mas os inúmeros corpos mortos no caminho atrapalhavam o movimento rápido, tão necessário na batalha, causando mais esforço físico.A espada passou rápido rasgando a carne do homem a frente e enquanto eu a tirava do peito do inimigo, fui cercado por trás. Três soldados vieram de uma só vez tentando a todo custo me acertar, tive que usar de movimentos rápidos para desviar das lâminas afiadas. Era certo que sentiria o efeito desta luta depois, por mais que já estivesse acostumado.Estava à frente do campo de batalha sozinho, diante de mim uma figura não humana me encarava com seus enormes olhos amarelados, parecia uma cobra rastejante. Era algo não humano, Ræv estava fundido comigo e parecia imóvel, como se existisse uma forç
“Uma promessa feita deve ser honrada. Isso é tão verdadeiro para um plebeu, quanto para uma rainha.”Após uma noite intensa de amor, Ragnar levantou cuidadosamente, certificando-se de que Astrid dormia serenamente, envolta nos lençóis. O sol já começava a iluminar o quarto, lançando um brilho suave sobre seu rosto e ele não pôde deixar de sorrir ao vê-la assim, tão tranquila. Mas havia assuntos urgentes a serem discutidos. Ele precisava reunir seus homens e planejar a estratégia de ataque, contra o rei portador do cetro, Gudrun.Ao chegar à sala de jantar, Ragnar foi recebido por uma surpresa inesperada. Reconheceu de imediato a figura da rainha do Reino do Fogo, esposa do irmão de Erik. O fato dela estar ali significava que algo importante havia acontecido. Ragnar se aproximou e ao notar sua presença, ela levantou e curvou-se em respeito.— Rainha Runa. — ele disse, com um tom respeitoso enquanto a encarava com curiosidade. Runa encarou o selvagem, surpresa com a recepção e a mane
“Os deuses nos invejam. Eles nos invejam porque somos mortais, porque qualquer momento pode ser o nosso último. Tudo é mais bonito porque estamos condenados. Você nunca vai ser mais bonita do que você é agora. Nós nunca estaremos aqui novamente.”O campo de treinamento fervilhava com o som de armas sendo afiadas e as vozes dos soldados discutindo táticas. Bjorn ajustava as fivelas de sua armadura enquanto observava seu pequeno exército se preparando para a marcha. O destino era o Reino da Terra, onde uma reunião extraordinária seria realizada com os cinco lordes. Ele não sabia o motivo exato para a convocação de Gudrun, mas algo lhe dizia que estava relacionado ao descontrole do poder que sentiu há algumas luas. Desde então, a visão dos olhos vermelhos e o rosto de sua amada Lagherta não saíam de sua mente.O peso da perda de Lagherta ainda o esmagava. Desde que teve a confirmação de sua morte, o toque de Ingrid se tornou insuportável. Ele sabia que era errado, mas sua mente e seu co
“A noite é escura e cheia de horrores. Todos os homens devem morrer, mas nós não somos homens. Quando a neve cai e os ventos brancos sopram, o lobo solitário morre, mas a matilha sobrevive. Deixe um lobo vivo e as ovelhas nunca estarão seguras.”Dentro do grande salão, o som das vozes e o murmúrio de descontentamento preenchiam o ar pesadamente. Gudrun levantou-se de seu trono de ferro, com o olhar penetrante fixado em Leif. A vontade de acabar com sua vida ali, diante de todos, pulsava em suas veias, mas sabia que Leif era um lorde, possuidor da coroa do reino do Vento e não podia perder a cabeça diante dos outros reis. Ivar, quebrando o silêncio, dirigiu-se a Leif com um olhar inquisitivo e perguntou:— Com quem você a casou, Leif? — sua voz era firme, mas havia um fio de curiosidade que não podia ser ignorado. — Nenhum outro lorde conhecido, a não ser Einar, está disponível para tal ato.Leif sorriu, sabia que aquela revelação poderia colocar tudo a perder, inclusive sua coroa,
“O inverno está chegando, será longo e a escuridão virá com ele... Quando chegar, que os deuses nos ajudem se não estivermos prontos!”No Reino do NorteSala do tronoNa sala principal, um silêncio tenso se instalava, apenas interrompido pelo som da respiração dos presentes. Erik estava visivelmente incomodado, seu olhar fixo em Olaf, que se mantinha à distância, como se temesse uma tempestade iminente. Não suportando mais a angústia, disse:— Diga-me, Olaf, o que Ivar quer comigo? Você não veio às terras do Norte à toa. — disse Erik com sua voz carregada de ansiedade.Ragnar mantinha-se calado, observando cada movimento, cada expressão no rosto dos presentes. Dentro dele, Ræv berrou, clamando por atenção. Em um instante, o selvagem saiu de seu corpo, permitindo que o demônio assumisse o controle. A voz grotesca de Ræv ecoou pela sala, preenchendo o espaço com uma aura de poder, assustando a todos os presentes.— Humano… o que você e o outro desejam só é possível com a retirada do olh
''Eu sou a Drottning dos Meishu. Eu sou a esposa do grande rei do norte e eu levo seu filho dentro de mim. A próxima vez que você levantar a mão para mim será a última vez que você vai ter mãos.''Inga estava decidida, iria retornar às terras além das montanhas, organizou uma pequena bagagem para um dia e meio de viagem, queria sair sem que ninguém percebesse. Desde que Astrid e Ragnar se resolveram como homem e mulher, ela evitava esbarrar com eles pelo castelo. Inga sabia que Ragnar a procurava e no fundo, temia por sua ira, mas estava determinada a acabar com a alegria do casal. Novamente seguiu seu caminho indo em direção às montanhas geladas do norte. Escalou a montanha e se dirigiu até chegar ao ponto mais alto e entrar na caverna escura. As Tochas acenderam como mágica, iluminando o corredor, conforme Inga avançava. A loira não se assustou mais como da vez anterior, seu ódio pela princesa era tão grande que estava ali motivada a conseguir o que queria. Dessa vez não desejava
“O amor entre um homem e uma mulher é sagrado.”Após a reunião com o rei das cinco nações, Bjorn sentiu o peso da responsabilidade em seus ombros enquanto seguia em direção ao norte, acompanhado por seu leal conselheiro, Frode. Tinha combinado com Ivar que conversaria pessoalmente com o selvagem o alertando sobre os planos de Gudrun em invadir seu reino e tomar a sua rainha. O ar estava frio e uma brisa cortante soprava das montanhas, trazendo consigo o cheiro da terra úmida. O coração de Bjorn batia de forma irregular, a ideia de retornar ao local onde o grande amor de sua vida, Lagertha, havia vivido e morrido, era uma tormenta de emoções que ele mal conseguia suportar. A vila que se aproximava era familiar, mas ao mesmo tempo estranha. Ele não conhecia ninguém que morava ali, exceto as histórias sobre a anciã Syr, uma figura mística cujos sussurros chegavam até ele, como ecos de um passado distante. Bjorn ponderava se ela ainda estaria viva ou se o tempo a teria consumido. Ao avi