A porta se abriu suavemente e Verner entrou, elegante e ansioso. Seus olhos azuis brilharam ao encontrar Inga. Ela estava deslumbrante em um vestido vermelho que realçava sua figura. Ele sentiu o coração acelerar, encantado pela visão que tinha dela.
— Você está… divina — murmurou se aproximando.
Inga sorriu de forma sedutora e entregou a taça com a poção ao jovem.
— Beba, Verner… Esta noite é nossa e será inesquecível.
Verner pegou a taça e hesitou por um breve momento, mas o olhar sedutor de Inga o envolveu por completo e, sem
Arne entrou na sala nesse exato momento, cruzando os braços e sorrindo.— Não temos mais — disse ele com satisfação. — Descobri quem era a traidora e dei um fim nela ontem à noite.Todos se viraram para ele, atentos, que cruzou os braços e continuou falando:— Ela confessou ser amante de Krakto, um dos generais de Einar... Sim, aquele que Thyra degolou ontem — Rolf olhou para sua mulher com um sorriso orgulhoso. — Você… está grávida — murmurou ele com horror. — Essa criança… é um prodígio… um… guardião…Astrid se abaixou ao lado dele e sussurrou:— Sim. Meu filho. Ele me protegeu… algo que você nunca entenderia — Astrid se abaixou ao lado dele e sussurrou.— Acabe logo… mate-me — Einar respirava com dificuldade.&Cap 108 - A Fúria de Ragnar
No jardim sagrado do Reino do Relâmpago, sob a cerejeira em flor, Bjorn contemplava a lua que brilhava intensamente no céu. O vento acariciava suas vestes, trazendo o aroma suave das flores. Ele fechou os olhos, permitindo-se ser levado pelas memórias. Em sua mente, Laguerta surgia com um sorriso radiante, os cabelos vermelhos esvoaçando como chamas. O coração do rei acelerava ao lembrar-se do calor de seu abraço e da suavidade de seus beijos.O corvo que chegou do Reino do Norte trouxe notícias que aqueceram seu peito, seu filho Ragnar não só dominou o poder de transporte como também destruiu Einar de forma definitiva e brutal.Bjorn não pôde conter um sorriso satisfeito.— No Reino da ÁguaA sala do conselho estava em completo silêncio após as últimas palavras de Mu. Os generais se entreolharam com expressões tensas, refletindo sobre a decisão que acabaram de tomar. O destino do Reino da Água estava selado - Neutralidade.Eles decidiram não se aliar nem ao lorde Gudrun nem ao rei Ragnar. Esperariam o desenrolar da guerra e se curvariam ao vencedor, fosse ele uma lenda viva ou um demônio encarnado.— Que assim seja. Que os deuses nos protejam, pois a neutralidade também tem um preço — Oniki ergueu-se e disse com um tom grave.Os demais aCap 110 - Neutralidade
No Reino da ÁguaA sala do conselho estava em completo silêncio após as últimas palavras de Mu. Os generais se entreolharam com expressões tensas, refletindo sobre a decisão que acabaram de tomar. O destino do Reino da Água estava selado - Neutralidade.Eles decidiram não se aliar nem ao lorde Gudrun nem ao rei Ragnar. Esperariam o desenrolar da guerra e se curvariam ao vencedor, fosse ele uma lenda viva ou um demônio encarnado.— Que assim seja. Que os deuses nos protejam, pois a neutralidade também tem um preço — Oniki ergueu-se e disse com um tom grave.Os demais a
Zona CongeladaLaguerta estava encostada ao pé de um velho sabugueiro, observando o pôr do sol. As cores alaranjadas pintavam o céu com uma melancolia familiar. Toda vez que o sol se punha, seu coração se preenchia com memórias de Bjorn, seu sol particular.Ele sempre soube transformar as adversidades em algo mais leve, como se as sombras nunca pudessem permanecer onde ele estivesse.Quantos pores do sol eles compartilharam após fazerem amor?Quantas vezes sonharam com uma casa simples, dois filhos correndo pelo campo, longe das guerras e da nobreza?Ela sabia, bem lá no fundo, que esses sonhos eram como as estrelas: belas por&e
No Reino da TerraFinalmente a lua cheia brilhava no céu. O grande dia para Verner tinha chegado. Inga havia dito que se livraria de Gunnhild para que ele fosse até os aposentos de seu rei amado e lhe oferecesse uma bebida para relaxar.Gudrun estava irritado, tinha recebido um corvo vindo do Reino das Águas confirmando que o rei Einar havia sumido.“O que será que houve com aquele crápula?” — pensou o rei.Gudrun estava reunido com os seus generais e estava furioso. No Reino do NorteErik estava do lado de fora do castelo, observando a imensidão à sua frente e refletindo sobre o que estava por vir. A guerra foi selada no instante em que Ragnar cravou sua espada em Einar.“Ele mereceu” — Um sorriso escapou de seus lábios ao se lembrar da cena.Pela primeira vez em muito tempo, viu Ragnar leve, como se uma tempestade dentro dele tivesse finalmente se dissipado e a razão de tudo era Astrid. Erik fechou os olhos e suspirou, grato aos deuses por isso.De repente, sentiu um perfume familiar com notas de cerejeira e braços finos ao redor de sua cintura o envolvendo.— Último capítuloCap 113 - Preparativos para o que há de vir