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INCONTRO INESPERADO

Otávio estava atordoado. Ele não podia acreditar que Mirella o estava vendo. Ele pensou que estava completamente sozinho no mundo, que ninguém podia vê-lo ou ouvi-lo.

"Como você pode me ver?" perguntou ele, com uma voz baixa e ofegante.

Ela olhou para ele, ainda confusa. "Eu... eu não sei, senhor. Eu apenas vejo o senhor, como qualquer pessoa que não tem problemas de visão seria capaz de ver."

Ele deu um sorriso incrédulo e se sentou na cama, tentando processar o que estava acontecendo. Olhou para Mirella, que estava ainda parada no mesmo lugar, olhando para ele com uma expressão de confusão.

"Você não está me vendo como um fantasma?" perguntou Otávio, ainda surpreso.

Mirella balançou a cabeça, meio confusa. "Eu não entendi sua pergunta, senhor."

Otávio sentiu como se tivesse recebido um presente surpresa. Ele não podia acreditar que Mirella o estava vendo como uma pessoa real. Pensou que estava completamente sozinho, mas agora, Mirella estava ali, olhando para ele como se ele fosse uma pessoa real. Ele sentiu como se tivesse encontrado um raio de esperança em um mundo que parecia não ter mais sentido.

"Obrigado," disse ele.

Ela olhou para ele, confusa. "Obrigado por quê, senhor?"

Ele sorriu, sentindo como se tivesse encontrado um amigo em um mundo que parecia não ter mais ninguém. "Obrigado por me ver," disse ele.

Mirella sorriu, sentindo-se como se tivesse entendido o que Otávio estava dizendo, mas no fundo achava que ele estava delirando.

"Eu estou aqui para ajudá-lo, senhor," disse Mirella, com uma voz baixa e doce.

Ele olhou para Mirella, sentindo-se como se tivesse encontrado um anjo em um mundo completamente vazio.

Mirella se despediu de Otávio e saiu do quarto, deixando-o sozinho. Mas ele não queria que ela fosse embora. Ele correu atrás dela, implorando para que não o deixasse.

"Por favor, não vá embora!" disse ele. "Eu preciso de você!"

Mirella se virou para ele, surpresa. "O senhor precisa de mais alguma coisa? Caso não precise, eu vou me retirar," perguntou ela.

Ele respirou fundo, tentando explicar. "Eu não sei o que está acontecendo comigo," disse ele. "Eu não me lembro muito bem, mas lembro que sofri um acidente de carro. E quando acordei, vi meu corpo deitado em uma cama de hospital, cercado por alguns aparelhos." Ele olhava para ela com um olhar assustado.

Mas ele ainda continuou a falar: "Eu acho que estou preso entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. E você é a única pessoa que pode me ver!"

Ela então olhou para ele e disse: "Senhor, acho melhor o senhor voltar para seu quarto e descansar. Quando o senhor acordar, verá que tudo voltou ao normal."

Ele olhou para ela, desesperado. "Você acha que estou bebendo ou maluco, não é?" perguntou ele, indignado e frustrado. "Mas eu não estou, eu só quero que você me ajude a encontrar um jeito de voltar para o mundo dos vivos," disse ele. "Eu não quero estar preso aqui para sempre!"

Mirella se virou para os colegas de trabalho que passavam pelo corredor e perguntou: "Vocês não estão vendo o homem na frente de vocês?"

Os colegas de trabalho se entreolharam, confusos. "Que homem?" perguntou um deles.

Mirella apontou para Otávio, que estava ao lado dela. "Ele! O homem que está aqui!"

Os colegas olharam para ela com um olhar preocupado. 

"Mirella, você está bem?" perguntou um deles. "Não há ninguém aqui."

Otávio respondeu de forma sarcástica: "Eu te disse que eu preciso de você, Mirella. Só você me vê."

Em seguida, um de seus colegas olhou para ela. "Mirella, você deveria fazer uma pausa." Então, eles se despediram dela e saíram.

Mirella se virou para Otávio, com uma expressão de frustração. "Como você sabe meu nome e por que ninguém mais pode te ver?" perguntou ela.

Ele deu de ombros. "Eu não sei. Mas sobre seu nome, eu sei porque está escrito no seu crachá."

Ela olhou para seu crachá e para Otávio com um olhar envergonhado. "Claro, meu crachá," murmurou ela baixinho.

Ele deu um sorriso ligeiro. "Eu preciso de você para me ajudar a encontrar um jeito de voltar para o mundo dos vivos," disse ele, tentando convencê-la a ajudá-lo.

O gerente do hotel, William, que estava observando a cena, se aproximou de Mirella e disse: "Mirella, eu acho que você precisa de um tempo para se adaptar ao serviço. Por que não tira o resto do dia de folga e volta ao trabalho amanhã?"

Mirella olhou para Otávio e então para o gerente. Ela sabia que não podia explicar a situação para o gerente, então apenas acenou e disse: "Sim, senhor. Obrigada!"

William acenou com a cabeça e se afastou. Mirella então foi até seu armário.

Mirella começou a pegar suas coisas para ir embora, mas Otávio a seguiu, insistindo em conversar com ela.

"Por favor, vá embora," disse Mirella, tentando se livrar dele. "Eu não posso ajudá-lo."

Otávio sorriu, um sorriso que fazia Mirella se sentir desconfortável. "Eu não vou embora até que você aceite me ajudar," disse ele.

Ela se sentiu irritada. "Eu não posso ajudá-lo," repetiu ela. "Agora, por favor, vá embora."

Ele deu um passo mais próximo dela, seus olhos brilhando com uma intensidade que fazia Mirella se sentir desconfortável. "Se você não me ajudar," disse ele, "eu vou mandar te demitirem do hotel."

Ela olhou para ele com um sorriso irônico. "O quê?" disse ela, incrédula. "Se e como você diz, como um espírito que ninguém vê poderia ser capaz de me demitir?"

Ele deu um sorriso de canto forçado, mas dessa vez com uma ponta de raiva. "Se eu fosse você, não ficaria tão confiante."

Os olhos dele pareciam sombrios e misteriosos; era difícil para ela não se sentir assustada.

"Quem é você?" perguntou ela, tentando manter a calma.

Otávio sorriu novamente. "Pesquise no seu celular sobre o dono do hotel onde você trabalha," disse ele. "E você vai descobrir quem eu sou."

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