#Matheus
—Ei. – Lúcio segura em meu braço, me impendido de subir as escadas. — Por que está tão zangado ?
— Me deixa, Lúcio.– Ele solta o meu braço. No mesmo momento parecendo muito preocupado.— Você não a viu ?— Eu a vi.— Então...— Eu estou furioso por ter que deixá-la mais uma vez, estou furioso por ter deixado essa merda atingi-la, por ter que esperar para por um fim em tudo. Estou furioso porque mesmo ela não se lembrando, me aceitou e o único pedido foi que eu não abandonasse no entanto eu não pude ficar.— Ela vai entender, cara.— Há uma pessoa que precisa ver antes de irmos.Ele me caminha até o escritório e eu o sigo. Quando abro a porta do de cara com um árabe.— Salamaleico. – O árabe nos cumprimenta, atrás dele se encontra mais dois homens deduzi serem seus seguranças e um dos nossos homens.— Alaikum As-Salaam. – O respondo. Esses não era os árabes que tLauraPisco mais uma vez na tentativa de afastar a dor em meus olhos. Não sei quanto tempo já havia se passando, porém eu não conseguia desviar o olhar do alarme de incêndio, a luz vermelha piscava sem parar. Alguém bate a porta, um médico com idade já avançada entra no quarto. — Como você está, querida ? Não respondo não consigo encontrar palavras para o que estou sentido no momento. A confusão de lembranças, as vozes, os acontecimentos. Tudo conspira para me deixar louca. — Preciso que fale comigo, Laura.
Matheus— Aqui esta seu café. – Laura sorri, é tão bom ver o sorriso em seus lábios, a beleza jovial de cada traço do seu rosto.— Ainda é tão cedo. Voce saiu ? Eu havia conseguido tomar um banho no banheiro do quarto de Laura. Lúcio trouxe uma mala com roupas, eu não queria deixar ela sozinha e não iria. O pedido de desculpas de Denise ainda era algo a ser digerido. Em algum momento eu tive a afeição da mãe de Laura porém era algo que se eu quisesse teria que conquistar a muito custo.— Eu estou aqui com você, só precis
LauraEu não me lembrava da última vez que estive em um velório e não tinha nada haver com a minha perca de memória. Eu simplesmente não me lembrava de algo tão triste e fúnebre. Todas as pessoas em suas elegantes roupas pretas, o silêncio era algo terrível o único som no ambiente é o choro da senhora Ruth sem dúvidas ela é a mais afetada e eu a entendo. Ela teve uma vida inteira para amar seu filho, ela o viu crescer, se deitou ao seu lado quando ele teve um pesadelo, o levou a escola, viu se tornar um adolescente, esteve em seu casamento... Vinicius segura em meu braço, me ajudando a continuar a caminhar. Higor tinha culpa pela morte do meu filho. Ele era tão culpado quanto Ronaldo, se ele não tivesse ajudado Ronaldo a me encontrar eu ainda teria um filho. Mas eu simplesmente não poderia deixar duas pessoas tão importantes como Matheus e Helena sozinhos
— orquídeas ou Gipsófilas?Do outro lado do sala minha mãe olhava atentamente a decoração da mesa, cristais e prataria não parecia ser o suficiente. Helena parecia nas nuvens por escolher a iluminação e eu aqui sofrendo ao ter que escolher o tipos de flores. Vivian a cerimonialista me olha esperando a resposta, acho que ela esta a um passo de ter um colapso coma minha paciência para algo tão próximo.A verdade que ainda é tão cedo e hoje é sábado, tudo o que queria é ficar na minha cama, mas isso seria impossível para minha mãe e a três semanas para o casamento. — Eu gosto das duas.– Ela revira os olhos e sai em direção a minha mãe. Matheus e eu havia combinado que faríamos isso juntos, no entanto ele pediu para Helena avisar que ele não conseguirá chegar a tempo. E já estamos aqui a quase uma hora.— Chegamos Mon chéri . – Edgar, acompanhado de mais três ajudantes, entra na sala que agora se transformou em um es
— Filha você parece um anjo. Eu estou tão feliz de poder ter ver assim. Meu pai limpa as lágrimas que cai livremente pelo seu rosto. Meu coração parece que vai explodir, minhas mãos estão tremendo, minhas pernas mais parece gelatina. Eu só consigo pensar no quanto isso é grande. Que eu estou a minutos de me casar e ter para sempre um laço com a pessoa que eu amo. A mudança sempre me causou medo e nesse momento eu nunca me senti com tanto medo, mas o medo é diferente porque sei que nunca alguém me amou como Matheus me ama. Ele é e sempre será o meu feliz para sempre. As vezes a realidade é tao boa que nos assusta e agora eu sei que esse medo é bom. Que enfim havia chegado o meu tempo de ser feliz.— Vamos papai. – Ele assente com a cabeça e limpa as lágrimas . Segura em meu rosto .— Você sempre será a minha filhinha, não importa o tempo que se passe, as brigas e desavenças que um dia ven
Laura Ferreira aos 23 anos, teve sua vida virada de cabeça para baixo quando se mudou para o apartamento 215. Perdendo o controle de sua vida que ela enfim tinha conseguido. Uma vida perfeita, uma moça determinada a viver. Ela sempre foi atraída pelo perigo, só não sabia que sua vida tinha sido calma e perfeita até conhecer Matheus Guerra. " Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair fora Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro mais da horaMas eu não sei qual a razão, não entendi por que ela foi emboraE eu fiquei pensando em como foi e qual vai ser agora ..."
LauraEu sabia que não devia me meter, mas aquela pinta de bom moço não me convenceu. Por que ele precisa de um homen na frente da porta do seu apartamento. Um homem que aparentava ser comum não tinha dinheiro para ter tantos luxos e muito menos ter seguranças.Eu sabia o quanto tinha lutado para ter um apartamento no condomínio Princess e nisso tinha que incluir pais ricos e uma ótima faculdade e uma busca por trabalho que toma parte do meu tempo. Talvez ele fosse algum mafioso ou herdeiro de alguma fortuna. Fazia quinze dias que tinha me mudado para o apartamento 215 no centro da cidade e o meu vizinho conseguiu despertar meu interesse, não por ser alto, o homem realmente deveria malhar muito! Não pude deixar de notar a barba maravilhosa as covinhas o deixando mais másculo. Sua boca carnuda é linda, seu nariz perfeito, seus cabelos castanhos estava sempre bem arrumados, mas os olhos, os olhos tem
Matheus — A caixa está ali.- Ela não olhou para em minha direção quando abriu a porta, a cabeça baixa entretida com o livro. Fiquei parado olhando ela me dá as costas e seguir para a cadeira perto da janela. Eu não acreditava no que estava fazendo, a dois dias atrás a mesma mulher tinha me dispensado e agora eu estava aqui no Hall da sua casa atrás de atenção, em que bosta de homem eu estava me transformando. O pior era que de alguma forma os últimos dias tudo o que conseguia pensar era nela, a forma como me olhou, seus lábios, seus cabelos, seus olhos... merda meu corpo inteiro se acendeu ao vê-lá levar o lápis a boca.— Laura. - Foi engraçado ver ela deixar o livro cair e vira a cabeça com velocidade em minha direção , os olhos castanhos arregalados de surpresa.— Oi... Está tudo bem ? - Ela puxou a camisa muito grande que ela usava tentando escon