Como combinado, eles foram no dia seguinte comprar as alianças do noivado. Théo tentou deixar a escolha a cargo de Suzana, mas quando ela escolheu um par de alianças sem graça, ele foi obrigado a se meter.Jamais uma noiva sua iria usar uma aliança comum. A futura senhora Aljarafe merecia algo grandioso, e por isso Théo escolheu um elegante solitário de brilhantes como aliança para ela e para ele uma aliança grossa para mostrar a todos que estava comprometido. Obviamente teve que controlar os protestos de Suzana, mas ele havia aprendido a falar as palavras certas para acalmá-la.Quando Théo contou a mãe que iria ficar noivo de Suzana, ela se alegrou. Apesar de saber que o desejo de Carmem era que ele se casasse com uma mulher da alta sociedade, Théo não se surpreendeu quando ela disse que queria apenas que o filho fosse feliz. Claro que essa compreensão toda veio acompanhada pelo pedido de netos, isso era algo que ela sempre fazia. Mas agora que ele tinha Suzana, sabia que conseguiri
A recepção que fizeram após o evento foi de um glamour surpreendente. Suzana ficou deslumbrada com tudo o que viu. Quando era casada com Joaqui, ela frequentava alguns eventos finos, mas nenhum se comparava com o que participava naquele momento. Se soubesse que seria tão badalado, teria dado um jeito de não comparecer.— Você se incomoda se eu for conversar com um cliente da empresa?— Claro que não, pode fazer os seus negócios. Daqui a pouco, a Glória volta e eu me distraio com ela.— Tudo bem. – Theo beijou a mão dela antes de levantar — Ligue para a sua amiga e se certifique que tudo está bem, tenho medo de ela ter algo. Só permiti que Fátima ficasse sozinha com Sofia para não termos problemas.— Eu vou ligar. – Suzana decidiu não se estender na conversaDurante a tarde, ela já havia discutido com Théo por causa desse assunto. Agora que eles estavam vivendo um momento especial, não queria voltar nesse tema. Assim que ele se afastou, ela ligou para a amiga, e, graças a Deus, tudo e
Em poucos minutos, Suzana achou um banheiro e entrou no lugar, precisando de um pouco de paz. Estava com a mente cheia de perguntas e com medo das respostas. Se aquela maldita mulher tivesse razão em apenas uma das acusações que fez sobre Théo, certamente ela não conseguiria superar mais essa pancada da vida.Ele havia se infiltrado em cada detalhe do seu mundo, e agora devia a Théo trezentos mil reais, fora o dinheiro do cartão de crédito que ele tinha feito questão de também pagar. A sua vida estava completamente nas mãos dele, e só agora ela começou a perceber o quanto se sentia interligada a esse homem.Suzana concluiu que errou ao se envolver com Tbeodoro em tão pouco tempo, a beleza dele a impressionou mais do que deveria. Tinha se entregado ao desejo sem pensar, e agora estava com medo do quanto teria que pagar.Procurando uma calmaria que não existia dentro dela, Suzana respirou fundo, retocou a maquiagem e decidiu que precisava encarar o mundo lá fora. Essa não seria a primei
Essa era a primeira vez que Suzana o presenciava fora de controle. Durante os meses em que eles estiveram juntos, nada parecia tirá-lo do sério. Agora ele tinha o rosto irritado e segurava a mão de Suzana com uma força extrema. Talvez ela tenha tido uma reação exagerada a tudo o que ouviu da ex-namorada dele, mas Suzana estava entrando em um mundo que nunca pertenceu a ela.— Quero uma suíte, por favor. – Théo pediu a recepcionista do hotel assim que chegou a recepçãoEle se sentia enjaulado, precisava de um tempo a sós com Suzana para entender o que estava acontecendo. Se eles fossem para casa, não teriam como acertar os ponteiros com tranquilidade. Nesse momento, tudo o que eles precisavam era de privacidade.— O que está fazendo?— Só um segundo.Mesmo estando agitado, Théo não queria perder novamente o controle com ela na frente de outras pessoas, precisava do maldito quarto para poder tê-la inteiramente para si. Com a autoridade que sempre fazia questão de exercer por onde passava
Quando Théo teve a rendição de Suzana, estava se sentindo fora de controle e a possuiu de uma maneira bruta que levou ambos a um orgasmo poderoso. Depois disso, se sentia calmo e estava saboreando cada parte do corpo da sua loira com a reverência que ela merecia.Era sempre bom trans@r depois de uma briga, mas esse sexo de reconciliação foi o mais intenso que teve, até porque não era somente sexo, era amor. Eles estavam fazendo amor sem se preocupar com as palavras de carinho que escapavam em cada toque que trocavam. Nesse momento, não eram só os corpos deles que estavam naquela cama, eram também duas almas que finalmente se encontravam.— Me desculpa por ter estragado sua noite. – Suzana segurou o rosto dele e o fez soltar um dos seus seiosPrecisava de alguma maneira se redimir e conseguir o completo perdão dele por ser uma boba.— Você não estragou nada, quem estragou foi aquela...Com apenas um dedo, Suzana o calou. Não queria mais ouvir o nome da pessoa que causou um verdadeiro t
Depois do incidente que Pâmela causou, Théo conseguiu contornar os estragos e tentou ao máximo acabar com as inseguranças de Suzana. Ele entendia que necessitava se desdobrar para cobri-la de carinho. Perder toda a referência de vida de uma única vez era suficiente para enlouquecer qualquer pessoa. Quando o pai de Théo morreu, foi um baque grande para ele e a mãe, então entendia que ela se sentia perdida e que precisava dele para voltar a se reestruturar.Por isso, Théo passou as três últimas semanas em um ritmo de trabalho menos intenso, tentando resolver a maior parte dos assuntos da empresa no escritório do seu próprio apartamento. Ele levou Suzana, Sofia, sua mãe e algumas amigas das duas mulheres da sua vida para um fim de semana na praia. Até mesmo Murilo apareceu e se comportou, como nos velhos tempos. Pelo o que Théo percebeu, o caso dele com Priscila estava mais sério do que a princípio imaginou. Murilo estava envolvido demais com Priscila, e ela não escondia a paixão que se
Com relativa tranquilidade, Suzana conseguiu assumir o cargo de secretária, e a melhor parte do serviço foi trabalhar com Anália, que acabou se tornando uma grande amiga. Todas as dúvidas que Suzana tinha, ela ajudava a resolver, além de sempre irem almoçar juntas. No início, Théo resmungou e não gostou dela ignorá-lo durante o almoço, mas Suzana mostrou que precisava se comportar como uma funcionária comum. Claro que todas as vezes que o esperava terminar o expediente, era uma aventura diferente. Théo sempre dava um jeito de eles aproveitarem o final do dia de alguma maneira interessante, e nesse momento Suzana odiava a si mesma por deixá-lo enlouquecê-la.— Amor, isso não é certo. – Ela tentou em vão se afastar dele, mas tê-lo sugando o seu seio enquanto levantava a sua saia não ajudava muito na sua decisão— Relaxa, amor, eu sou o dono dessa porr@ toda, posso comer você sem me preocupar. – Théo colocou a calcinha dela no bolso e abriu o zíper da calça para deixar sua ereção solta
Mesmo Suzana amando trabalhar, sentia uma tremenda falta de Sofia. Passava o dia ligando para a babá em busca de informações para saber como sua pequenina estava. Sentia-se culpada por deixá-la sozinha, apesar de Carmem ou Fátima sempre ficarem na casa de Théo para ajudar na ambientação da pequena com a babá. Sofia era prioridade na vida de Suzana, ela largaria tudo para dar o melhor a sua filha do coração.A preocupação com relação à família paterna de Sofia ainda prevalecia. Lígia havia entrado com pedido na justiça para ter acesso a neta, e isso assustava Suzana profundamente. Apesar de saber que eles tinham direito de conviver com Sofia, ela se sentia temerosa que em alguma visita eles a roubassem e nunca mais a devolvessem. Todos esses temores pioraram quando Túlio apareceu na vila de Priscila e voltou a ameaçar a amiga.Suzana ficou sabendo da história alguns dias depois, quando Fátima lhe confidenciou o ocorrido e pediu segredo total. De acordo com ela, Priscila não queria que