NARRADORA— Você está completamente louco, seu macho selvagem! Guarda essa coisa, merd4! —Anastasia se virou de costas, incapaz de aguentar tanto descaramento, com as bochechas mais vermelhas que o próprio cabelo.Não precisava que ele ficasse duro pra perceber que era enorme! Tudo nele vinha em tamanho XL!— Eu sei que somos mates, mas eu não quero nenhum companheiro. Então, sinto muito… de verdade. Acho que o melhor pra nós dois é dissolver isso agora mesmo — disse tentando manter a calma e, com ela, a sanidade.— Eu vou te deixar livre pra encontrar outra parceira, eu…BAM!— Mas que diabos…! — exclamou surpresa quando ele a segurou pelo braço, a virou de frente e a prensou contra a parede, com o corpo nu esmagando o dela.— NÃO! Eu me recuso a aceitar qualquer rejeição idi0ta sua, não vou aceitar! VOCÊ É MINHA! — rugiu feroz e indomável bem no rosto dela, e Anastasia se sentiu sufocada.Seu corpo começava a reagir a toda aquela intensidade.Fazia anos demais desde que tinha sido
NARRADORA— Não, não… — era tudo o que Anastasia conseguia dizer, enquanto era apalpada, acariciada, chupada e mordida.Ela estava batendo uma punheta naquele lobo gigante e nu, que se esfregava e rosnava excitado contra ela, no corredor externo do castelo, onde qualquer um podia vê-los se passasse.Aquilo era uma loucura! Mas sua loba continuava empurrando-a a querer mais, seu corpo derretia com as feromônias de cedro, seu interior pulsava pedindo para ser preenchido e o calor em seu sangue consumia qualquer vestígio de razão.— Você diz que não quer, mas sua boceta tá gozando na minha coxa… está encharcada… mmm quero te lamber todinha, meter minha língua de lobo bem fundo… sshh, será que tem gosto de morango? Mmm… Anda, fêmea teimosa, não me faz cometer uma loucura aqui mesmo…Ele falava sujo, bruto, empurrando-a com palavras e corpo.E como pra provar que faltava pouco pra levantá-la pela saia e metê-la ali mesmo, desceu a mão, afastando a perna dela, e começou a masturbá-la por ci
NARRADORASeus lábios soltavam faíscas, úmidos de saliva, se movendo com força um sobre o outro, enquanto suas línguas se enroscavam e gemidos contidos escapavam deles.— Aah — a Beta gemeu de prazer quando o lábio inferior, carnudo, foi chupado e mordiscado.Hakon abriu os olhos só um pouco — predadores, carregados de luxúria, devorando-a com o olhar.Ele se deliciava com sua expressão excitada, de olhos fechados e cílios longos trêmulos.“Como ela ficaria durante o orgasmo?”“Como seria sentir a boceta dela gozando ao redor da minha rola?” — pensou, e seu pau tremeu em resposta, liberando ainda mais feromônias.Merd4, ela era tão linda que teria que se masturbar várias vezes — e bem forte — pra aguentar até a noite sem fazer uma loucura.— Essa noite, me espera no seu quarto… ou podemos ir pra floresta — murmurou rouco, ambos respirando ofegantes, a milímetros de distância.O desejo entre eles era tão denso que dava pra cortar com uma faca.Não havia mais opções. Ele não lhe deu esc
NARRADORA“Se eu entrasse correndo e fechasse a porta… talvez conseguisse escapar?”Anastasia pensou, iludida. Mas, assim que deu um passo para dentro do quarto, o bastão de Dalila se enganchou no colarinho de seu vestido e a puxou de volta.— Sério que vai agir como uma garotinha?BAM!A porta se fechou com força, deixando as duas sozinhas no quarto da Beta.— Sacerdotisa, eu…— Encontrou um macho! — Dalila já tinha tirado todas as conclusões, recolheu o bastão e, mesmo à distância, farejou o cheiro intenso e impuro das feromônias que denunciavam Anastasia.— E é um Alfa bem agressivo e poderoso! Ótimo, ótimo, eu sabia que você conseguiria, Ana! Quem é o sortudo? Aposto que é um dos lobos do pântano!Ria de orelha a orelha e Anastasia teve que se virar de frente, o rosto mais vermelho que um tomate.— Olha só… vocês não perderam tempo mesmo. Agora entendo por que está com esse cheiro de quem acabou de se acasalar — seus olhos foram direto para as manchas suspeitas no vestido da loba,
NARRADORAHakon havia deixado seus homens numa parte da floresta próxima ao castelo, com uma ordem clara: que não o procurassem nem que estivessem agonizando.Se alguém morresse, que enterrassem o corpo e só o avisassem quando ele voltasse. Tão direto e insensível quanto sempre. Mas os guerreiros fortes e calejados que o acompanhavam nem reclamaram.Na verdade, muitos queriam voltar logo para o pântano, mas as ordens do líder eram respeitadas sem questionar.E quem não gostasse… que o desafiasse em um duelo.Mas quem seria o louco de interromper um Alfa no momento de se acasalar com sua fêmea? Eles, com certeza, não.Durante o resto do dia, Hakon se afastou para encontrar o lugar ideal, o refúgio perfeito para sua primeira vez com sua mate.“Hakon, você acha que nossa fêmea vai vir?” uma voz rouca e primitiva soou em sua mente.“Não tenho certeza, Lorcan… algo a faz hesitar. Mas sei que ela nos deseja. Não entendo, mas não vou desistir. Eu adoro aquela fêmea — e sei que você também.”
NARRADORAAna sabia.Não importava o quanto tivesse caminhado na direção contrária — ele a seguiu, a perseguiu… desde o momento em que saiu do palácio, ele começou a se aproximar.Hakon a observava como um predador, enquanto ela se mergulhava sob a queda d’água, erguendo o pescoço pálido sob o jato frio, os olhos fechados de prazer, e o cabelo de fogo caindo molhado por suas costas.O vestido fino se colava à sua cintura e às nádegas nuas, deixando pouco para a imaginação.Ela estava provocando descaradamente. Sabia que ele a observava nas sombras enquanto se tocava sob a água — e o Alfa não escondia em nada suas feromônias, chamando sua fêmea ao acasalamento.— Mmm — Anastasia inspirou fundo, mesmo envolta em água, sentia o domínio que o Alfa exercia sobre sua vontade e seu corpo.O calor que escapava de seus lábios era abrasador, e mesmo sabendo que não estava em cio, se sentia como se estivesse.Guiada pela luxúria, levou as mãos aos próprios seios duros.Havia tanto tempo que não
RavenCaminhei pelos corredores dessa mansão enorme.Minhas mãos tremiam e suavam de nervosismo.Meu corpo ainda estava coberto de feridas, principalmente as do abdômen, que quase tiraram minha vida.Eu estava a caminho de ver meu salvador, o homem a quem devo estar viva hoje. Mas, acima de tudo, o único homem que pode me dar vingança e redenção.Fui conduzida até uma sala enorme e, no final, quase como se estivesse num trono, o vi sentado, revisando alguns papéis sobre uma mesa gigantesca.Só de estar na presença dele eu já me sentia intimidada. Ele é um Alfa puro. Mas eu... eu também não sou qualquer coisa, não mais. Então, busquei coragem dentro de mim e caminhei até o Alfa Walker.— Disseram que você pediu uma audiência comigo, que era algo muito importante — ele disse com aquela voz profunda, sem nem levantar os olhos do que estava lendo.— Eu tenho uma proposta pra te fazer — soltei depois de engolir em seco, e minha loba me dava forças, mesmo que a pressão do Alfa a mantivesse
Raven1 MÊS ANTES...As lágrimas caíam dos meus olhos sem que eu conseguisse evitar, meus nós dos dedos estavam brancos de tanto apertar o lençol, tentando cobrir meu corpo machucado, enquanto a vergonha e o nojo de mim mesma me consumiam.— Para de chorar como se eu tivesse te estuprado à força. Foi você quem veio com as próprias pernas se enfiar na minha cama.— Já chega dessa atitude de mártir, você tá começando a me irritar — ouço aquela voz cínica, enquanto ele se veste aos pés da cama e me olha com aqueles olhos tão odiosos e desprezíveis.— Então... minha irmã... você prometeu libertá-la... — digo, suplicante, enxugando as lágrimas que não param de cair, e o nó na minha garganta mal me deixa falar.— Vamos ver isso depois — ele responde como se não fosse nada, mesmo depois de já ter me prometido que não a entregaria como oferenda, se eu finalmente cedesse ao seu assédio.— Depois, não! Alfa, você prometeu que tiraria ela da seleção se eu... se eu me entregasse pra você... como