11. O ALFA E I

Raven

Olhei em pânico para todos os lados, mas não vi nem senti ninguém.

Era como se a presença de segundos atrás tivesse simplesmente desaparecido.

Se alguém estava me espionando, então viu o meu poder.

Um sentimento de urgência tomou conta do meu peito, apavorada com a ideia de acabar antes mesmo de começar.

Nessa fase, toda vez que eu forçava meu poder a sair, ficava muito fraca. Eu precisava sair daquela floresta agora!

Sena assumiu o controle e suas patas quase voavam sobre a grama, na velocidade máxima, de volta aos alojamentos das escravas, atenta a qualquer sinal de emboscada.

Eu já conseguia sentir o cheiro das pessoas da matilha, estava quase salva... quase.

Um lobo branco enorme surgiu do nada no meio da escuridão da floresta e correu atrás da minha loba, depois a flanqueou e a obrigou a parar.

“É o Alfa”, ela sussurrou assustada e trêmula. Mesmo sem querer, o tamanho imponente daquele lobo era o dobro da minha pobre Sena.

“O que está fazendo vagando por aí a essa hora da n
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