NARRAÇÃO DE GABRIEL...Nicolás, como sempre, não pode ouvir uma risada que logo apareceu na cozinha, curioso. - Qual a graça? Estou tenso com a chegada do Peter na fazenda, preocupado em aconselhar Alexander e vocês estão dando risadas? A qualquer momento Klaus pode ligar querendo falar com Alexander e ele nem está preparado, vive criando confusão! - Jhonny pegou meu celular rindo e mostrou para Nicolás. Nicolás riu um pouco e disse: - Eu imaginei... Notei um chupão no pescoço da Lilly. - Alexander acha que me engana... Babacä. - Comentei. Jhonny tornou a rir. Para minha alegria ouvi o barulho de um carro estacionando em frente à casa. A festa ia começar! Fui pleno, leve como uma pluma até à sala onde Bernardo e Lilly continuavam sentados do jeitinho que eu gosto, com c.u na mão, ninguém olhava para mim. Alexander entrou pela porta com as mãos vazias. - Cadê o sushi?- Não encontrei. - Deve ser porque você está no Brasil e NÃO no Japão, onde pode comprar sushi a qualquer hora do
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...A brincadeira sumiu. Foi só o tio Gabriel dizer que Lilly poderia ser morta que meus olhos encheram de lágrimas, na mesma hora. Depois de ouvir tudo aquilo, fiquei angustiado e olhei o tio Nicolás. Ele é primo do meu pai, talvez tenha mais facilidade para mudar toda a situação. - Não precisa ficar preocupado Alexander. Estamos tentando te ajudar, mas para isso, você precisa seguir nossas orientações. - Tio Nicolás falou. Parecia que ele compreendia minha dor. - Ninguém vai matar a filha adotada de Alexander. Ele tem um carinho imenso por ela, de pai para filha. - Tio Jhonny falou, parecia desdenhar. Olhei Lilly, constrangido, porque é estranho ouvir aquela conversa de pai e filha, lembrando que ficamos nos beijando até às três da manhã, esfregando nossos corpos, quase fizemos amor de novo... - Sim. Ô pai do ano! Nem eu me preocupei tanto com meus filhos. - Tio Gabriel acrescentou. Tenho certeza que eles estão desdenhando. Se sabem que estive na praia de Rio
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Cansei de ficar alí, olhando os três rindo sem parar. - Lilly, vou sair novamente, enquanto isso, fique com Bernardo. - Falei suspirando. Claro que a vontade era de sair com ela, mas preciso escondê-la para que fique muito bem protegida. Tio Gabriel parou de rir quando ouviu sobre minha saída. - Qual foi o combinado?! - Vou comprar as coisas para o acampamento! BERNARDO!!! - Chamei olhando para meu padrinho. - Oi! - Bernardo apareceu na cozinha assustado, depois de gritar o seu nome. - Tem alguma barraca de camping para emprestar? - Perguntei doido para sumir da frente dos três que ainda estavam rindo da situação. - Tenho, é perfeita! Bem grande! - Legal. Lilly, você faz aquela maionese caseira deliciosa, por favor? - Maionese? - Tio Gabriel perguntou, querendo tirar a minha paz e privacidade. - Sim. Vamos almoçar no acampamento. - Acho que vou ficar para o almoço... O que vocês acham? - Tio Gabriel perguntou olhando Nicolás e Jhonny. Meu rosto esfum
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Pensei que adotar cachorro fosse fácil! Porrä nenhuma! Coloquei os peludos no banco de trás e dirigi, escutando uma música, até chegar no açougue. A porrä do Príncipe pulou no meu colo enquanto dirigia e ficou tentando lamber minha cara. Mesmo mandando parar, ele não parava. Esse cachorro precisa ser adestrado. Já o Duque dormiu, mostrando que era lerdo mesmo. Parei o carro em frente ao açougue e deixei os cães dentro do carro, com um vidro meio aberto. O açougue é próximo da pista, assim podia vigiar enquanto comprava a costela e as asas. O Príncipe começou a latir, olhando em minha direção. Qual é o problema desse animal?! Não consegue ficar dois minutos longe de mim. Ignorei seus latidos e comprei tudo o que precisava. Voltei para a casa do Bernardo e vi os dois na varanda, Lilly estava sentada na rede e Bernardo no chão, pintando as unhas dos pés dela. Lilly olhou-me sorrindo, estacionei e sacudi o Duque, o que o fez acordar, todo lerdo, abanando o rabö. M
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Alexander é meio lento, mas conseguiu provar que pode ser pior! Veio com o papo, justo pra mim, que a foto era inteligência artificial! Foi zöado com gosto! Ficamos tão animados que decidimos ficar para almoçar, já que ele comentou que Lilly cozinha bem, eu já experimentei um bolo que ela fez e, até hoje, não me esqueci. A garota manda bem, já tinha até comentado com Jhonny e Nicolás, por isso eles também se animaram, ficaram curiosos e acabaram aceitando participar daquele almoço na cachoeira. Estava tudo bem até Bernardo instaurar a tensão no ambiente, avisando que minha irmã também participaria do almoço. Jhonny ficou com c.u na mão! Qualquer um podia sentir a tensão em seus ombros, só de falar em Alice. Aaah, mas por que tudo isso?! Simples, vazou uma conversa aí do passado, na qual Alice tinha atração por ele... Alexander, a peste, achou que estava no nível de ameaçar meus irmãos de coração, já que Nicolás deixou claro que Amanda também não confiava na apro
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Meus amigos, já falei como adoro ver os três passando carão?! Então, eles que começaram, jogando na minha cara que beijei na boca da minha "filha". Ficaram rindo como se ainda estivessem na quinta série. Chumbo trocado não dói, querem me envergonhar na frente dos outros? Beleza, eu envergonho mais ainda! Pronto... Agora podemos curtir o almoço na Santa Paz. Eles foram na frente para adiantar, acendendo a churrasqueira enquanto eu ia mais atrás, ajudando Lilly a levar as comidas já prontas. Como a cachoeira é próxima da casa da Dona Alice, fomos super de boa, andando. Lilly, ao meu lado, estava toda empolgada, segurando a travessa de maionese. - Será que a água está gelada? - Lilly perguntou. - Provavelmente... - Nunca nadei em uma cachoeira. - É melhor nadar no verão. - Assobiei chamando o Príncipe que parou para cheirar uma árvore. Deus me livre adotar um cachorro e perdê-lo na mata, logo no primeiro dia. Já o Duque seguia Lilly tranquilamente, lógico né
NARRAÇÃO DE JHONNY ( Bônus)Minha mão coçou, meu corpo tremeu para não espancar Alexander. Vai ter troco…ah se vai! Subi a Serra na intenção de ajudar esse filho da putä e ele me apronta essa...Jade morre de ciúmes da Alice, todo mundo sabe. Ela não precisava sentir esses ciúmes, pois a amo mais que tudo, mas como enfio isso em sua cabeça?! Ela é teimosa e cisma que Alice ainda tem algum sentimento por mim, por conta do passado que tivemos, sendo que nada sério aconteceu. Eu tinha dezoito anos, foi minha primeira missão, o Chefe Maurício me mandou para a Serra por um período, com um único objetivo, proteger sua neta. Na época Gabriel tinha onze anos e tinha como protetor, seu professor, nem ele sabe disso...eram ordens do Chefe Maurício que, mesmo distante dos netos, queria garantir a segurança deles. Nem preciso dizer que Alice deu trabalho, prá caralhö! A garota fazia de tudo para complicar meu trabalho, conseguia até tirar a paz do Chefe Maurício, que na época não podia se aproxim
NARRAÇÃO DE JHONNY...Suspirei quando Lucas olhou-me dos pés à cabeça. - O que faz aqui? - Estou ajudando Gabriel colocar Alexander nos trilhos. - Precisa frequentar minha casa? - Lucas. - Dr. Lucas. - Fechei os olhos suspirando. Estou cansado de ciúmes por todos os lados, carälho...- Olha, eu sei que você tem problemas comigo, problemas do passado inclusive. - Ainda bem que você sabe. - Eu nunca desrespeitei vocês, estava apenas cumprindo com meu trabalho. - Não importa, eu sei como fui zöado e humilhado por anos, Jhonny. - Adolescentes são crüéis, na maioria das vezes, lembro de insinuarem que eu era amante de Alice, lembro de zombarem te chamando de corno, também lembro de chamarem Alice de vagabundä. Nós três fomos vítimas da maldäde daqueles filhos da putä. Queria ter a oportunidade de encontrar com cada um que inventou aquelas coisas, faria com que todos pagassem. Olha o trauma que causaram!! Algo que não deveria existir! Nunca houve nada, amo a minha esposa. Ela é a m