NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Cochilei rápido, mas acordei numa velocidade muito maior só PORQUE A PORRÄ DO TIO GABRIEL, quer dizer, MEU PADRINHO, JOGOU CERVEJA NA MINHA CARA! Mano, ele não dá paz! Parece essas pessoas doentes, que perseguem, igual a série que assisti - Bebê rena - quem assistiu sabe do que estou falando! Ele simplesmente não queria que eu cochilasse! Eu preciso de energia para föder à noite, mas ele não quer saber, invadiu a barraca e despejou cerveja na minha cara. Pelo menos, teve cuidado em não molhar Lilly que dormia profundamente. Meu Deus, que ódio... Senti vontade de dar uma voadora, rolar com ele dentro da barraca, mas me controlei porque Lilly dormia feito um bebê, Tio Gabriel ficou rindo enquanto falava para eu fazer silêncio. Nossa, que raiva!! Sequei minha cara com a manga da blusa olhando o Tio Gabriel mandar o seguir, saí com cuidado, cobrindo Lilly direito. Olhei bem para o tio Gabriel, com ódio no coração.- Não adianta me olhar de cara feia! Somos visita
NARRAÇÃO DE LILLY...Nunca pensei que um dia ficaria tão rendida ao amor. Eu já tive uma paixão platônica e achava que era tudo a mesma coisa, mas não é! Amar é totalmente diferente, é intimidäde, cumplicidade, carinho e brincadeiras, o mais engraçado são os batimentos cardíacos acelerados com a sua presença. É só ele aparecer e a magia acontece, ele realizou o meu sonho em ter um cachorro grandão e bem peludo, sei o quanto me defende. Foi hilário a forma que ele assumiu o nosso relacionamento, nunca pensei que fosse me divertir tanto! Preciso pegar as fotos do nosso primeiro beijo, foi tão lindo! Alê inda disse que tem vídeos também! Quero guardar todos esses registros para sempre, será o meu maior tesouro. Alê dormiu e aproveitei para passear próximo da cachoeira. Peguei os cachorros na casa de Bernardo. Alexander é tão protetor que até mesmo com um simples passeio, já carrega receio querendo me ver segura. Ri comigo mesma,lembrando dessa conversa, puxando meu casaco para me proteg
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Ir embora é sempre difícil! Um nó na garganta surge do nada! Eu não entendo o porquê de sentir isso! Alexander só me irrita, eu deveria no mínimo comemorar! Nicolás tomou à frente e dirigiu com Jhonny a seu lado. Eu fiquei no banco de trás, olhando pela janela. Enquanto olhava a paisagem, memórias vieram na minha cabeça, quando saí da Serra com dezoito anos, animado pois meu avô havia aparecido para mim pela primeira vez. Eu estava deslumbrado, louco para entrar na máfia, sentia que estava preparado e pronto para o poder, quanta burrice...já se passaram tantos anos e ainda sinto que não estou totalmente preparado. Preciso me inspirar em meu avô, sua calma e paciência são essenciais, ainda sou muito pavio curto. Quem me conhece, sabe que não o puxei, aliás, queria saber a quem foi que puxei da família...minha mãe não é assim, tão pouco meu pai, eles são tão tranquilos, mas sinto que puxei alguém e Clara tem o mesmo jeito que eu! Somos os mais perturbados da famíl
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Olha, ficou um clima muito tenso, Nicolás perdeu a fala quando ela se aproximou e beijou seu rosto, fez o mesmo com Jhonny que ficou sem reação e quando foi a minha vez, Liz entrou na frente na maior grosseria. - Sem beijos, aperto de mão é o suficiente. - Liz falou irritada. A conselheira riu. - Estudei os brasileiros, soube que costumam se cumprimentar com beijo no rosto. - Não no meu marido. - Todos ficaram calados com aquele climão. A mulher riu e olhou para Peter. - É errado? - Gente...ela vai apanhar da Liz, Peter riu levantando os ombros. - Se a mulher dele não gosta, não faça. - Olhei Peter surpreso. Ele falou aquilo mesmo?! - Entendi. Me desculpe o incômodo. - Sara falou constrangida. - Vamos até o escritório, Peter? - Nicolás perguntou nos tirando daquele climão. - Vamos. Sara, fique com Maxine, Alexander deve aparecer a qualquer momento. - Está bem, venha Maxine. - As duas se afastaram e Liz não tirou o olho delas. Desviei meu olhar quando Li
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Nicolás estava certo em tentar entender a mudança de Klaus, aquela situação toda. Ter aquela conversa com Peter foi essencial, acho que ele pode ajudar, mas isso não significa que confio totalmente. Ele não saberá onde Alexander está. - Primeiro precisamos atrair Leon para o Brasil. - Fácil... - Sorri cruzando as pernas e entrelaçando os dedos sobre meu joelho, animado, enquanto todos olhavam curiosos. Arqueei as sobrancelhas como se fosse uma resposta óbvia. - Maxine...ela sofrerá um acidente, pode ser pequeno. - Peter riu, coçou a cabeça em preocupação. - Não, Leon é pavio curto. Certamente chegará apontando a arma para todos, alegando que não cuidaram de sua filha. Ele precisa chegar e sentir confiança, o ideal é vir com Klaus. Aliás, esconder Alexander foi a melhor decisão que tiveram, isso será a perfeita isca, ambos irão enlouquecer! Leon enxerga Alexander como um troféu, seu futuro garantido. Ele ficará desesperado e vai caçar Alexander em todos os ca
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Depois daquela reunião, Nicolás chamou Peter para ir até sua casa ver Amanda, querendo ou não, eles são parentes e gostam de visitar toda a família. Jhonny olhou-me preocupado depois que os dois saíram. - Gabriel, você precisa disfarçar melhor. Não pode ter demonstrar o que sente. - É porque eu não sou falso. - Não é, mas agora precisa ser. Lembre-se que é para o bem de todos e, no momento certo, mataremos Leon. - Beleza... - Novamente meu celular tocou. Jhonny suspirou olhando meu celular. - Atende logo. - Obedeci. Já o torturei um pouco. Jhonny saiu do escritório no momento em que atendia. - Klaus?! - Entrei na encenação. - Gabriel? O QUE ACONTECEU?!- Alexander está sumido há dois dias. No primeiro dia pensei que ele estivesse curtindo com os amigos e primos... - Falei pausadamente acendendo um cigarro. Dei um trago lentamente. - FALA GABRIEL!!! - Soltei a fumaça segurando o riso. - Só que ele não voltou, desapareceu! Do nada! Puff! Eu e meus capanga
NARRAÇÃO DE ALEXANDER....Eu não faço ideia do que meu padrinho e seus irmãos estão planejando. Estou com medo do plano deles ser descoberto e serem prejudicados por tentarem me esconder, medo de descobrirem sobre a existência da Lilly…não sei explicar, só sei que comecei a sentir medo, nunca tive essa sensação, achei estranho. O medo passou a me fazer companhia. Depois que fizemos amor, voltamos para o chalé, apenas para tomar banho juntos. Achei que seria abuso bater na casa da Dona Alice e pedir para tomarmos banho lá. Quero tomar banho com Lilly e alí não ia dar. Sem falar que estou amando essa privacidade com Lilly, é tudo tão novo… Ficar se beijando debaixo do chuveiro sem nenhuma preocupação é delicioso mas procuramos não demorar, quanto antes sair, mais cedo voltamos. Saímos bem agasalhados, entramos no carro, liguei o som e dirigi sentindo Lilly acariciar minha perna. Escolhi um restaurante japönês bonito, fica em frente ao lago de Lumiar, entramos e um garçom nos recebeu com
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Depois que falei com Clarinha, foi a vez de Alexander, expliquei toda a situação e pude me sentir mais calmo. Saí do escritório pronto para conversar e fazer as pazes com Liz, ela está muito insegura. Tudo bem que a Sara é linda, a ponto de causar aquele impacto todo, há muitos anos que não me sentia constrangido por conta da beleza de uma mulher e NÃO! NÃO tive maldäde no olhar. Quando uma pessoa é muito bonita, independentemente do sexö, ficamos até sem graça quando percebemos que paramos o olhar na mesma...Foi o que aconteceu. Seria a mesma coisa se aquele ator bonitão que fez o filme do super homem aparecesse. São apenas pessoas bonitas...e Liz é a mais linda! Amo minha loirinha e odeio decepcioná-la. Ela odeia saber das coisas pelos outros e não por mim, já pensa que está sendo excluída. Procurei pelo casarão, encontrei? Porrä nenhuma. Precisei rondar a fazenda, casa por casa, quando finalmente ouvi sua voz, vindo da casa da Amanda. Olhei para o casarão de