NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Pensei que adotar cachorro fosse fácil! Porrä nenhuma! Coloquei os peludos no banco de trás e dirigi, escutando uma música, até chegar no açougue. A porrä do Príncipe pulou no meu colo enquanto dirigia e ficou tentando lamber minha cara. Mesmo mandando parar, ele não parava. Esse cachorro precisa ser adestrado. Já o Duque dormiu, mostrando que era lerdo mesmo. Parei o carro em frente ao açougue e deixei os cães dentro do carro, com um vidro meio aberto. O açougue é próximo da pista, assim podia vigiar enquanto comprava a costela e as asas. O Príncipe começou a latir, olhando em minha direção. Qual é o problema desse animal?! Não consegue ficar dois minutos longe de mim. Ignorei seus latidos e comprei tudo o que precisava. Voltei para a casa do Bernardo e vi os dois na varanda, Lilly estava sentada na rede e Bernardo no chão, pintando as unhas dos pés dela. Lilly olhou-me sorrindo, estacionei e sacudi o Duque, o que o fez acordar, todo lerdo, abanando o rabö. M
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Alexander é meio lento, mas conseguiu provar que pode ser pior! Veio com o papo, justo pra mim, que a foto era inteligência artificial! Foi zöado com gosto! Ficamos tão animados que decidimos ficar para almoçar, já que ele comentou que Lilly cozinha bem, eu já experimentei um bolo que ela fez e, até hoje, não me esqueci. A garota manda bem, já tinha até comentado com Jhonny e Nicolás, por isso eles também se animaram, ficaram curiosos e acabaram aceitando participar daquele almoço na cachoeira. Estava tudo bem até Bernardo instaurar a tensão no ambiente, avisando que minha irmã também participaria do almoço. Jhonny ficou com c.u na mão! Qualquer um podia sentir a tensão em seus ombros, só de falar em Alice. Aaah, mas por que tudo isso?! Simples, vazou uma conversa aí do passado, na qual Alice tinha atração por ele... Alexander, a peste, achou que estava no nível de ameaçar meus irmãos de coração, já que Nicolás deixou claro que Amanda também não confiava na apro
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Meus amigos, já falei como adoro ver os três passando carão?! Então, eles que começaram, jogando na minha cara que beijei na boca da minha "filha". Ficaram rindo como se ainda estivessem na quinta série. Chumbo trocado não dói, querem me envergonhar na frente dos outros? Beleza, eu envergonho mais ainda! Pronto... Agora podemos curtir o almoço na Santa Paz. Eles foram na frente para adiantar, acendendo a churrasqueira enquanto eu ia mais atrás, ajudando Lilly a levar as comidas já prontas. Como a cachoeira é próxima da casa da Dona Alice, fomos super de boa, andando. Lilly, ao meu lado, estava toda empolgada, segurando a travessa de maionese. - Será que a água está gelada? - Lilly perguntou. - Provavelmente... - Nunca nadei em uma cachoeira. - É melhor nadar no verão. - Assobiei chamando o Príncipe que parou para cheirar uma árvore. Deus me livre adotar um cachorro e perdê-lo na mata, logo no primeiro dia. Já o Duque seguia Lilly tranquilamente, lógico né
NARRAÇÃO DE JHONNY ( Bônus)Minha mão coçou, meu corpo tremeu para não espancar Alexander. Vai ter troco…ah se vai! Subi a Serra na intenção de ajudar esse filho da putä e ele me apronta essa...Jade morre de ciúmes da Alice, todo mundo sabe. Ela não precisava sentir esses ciúmes, pois a amo mais que tudo, mas como enfio isso em sua cabeça?! Ela é teimosa e cisma que Alice ainda tem algum sentimento por mim, por conta do passado que tivemos, sendo que nada sério aconteceu. Eu tinha dezoito anos, foi minha primeira missão, o Chefe Maurício me mandou para a Serra por um período, com um único objetivo, proteger sua neta. Na época Gabriel tinha onze anos e tinha como protetor, seu professor, nem ele sabe disso...eram ordens do Chefe Maurício que, mesmo distante dos netos, queria garantir a segurança deles. Nem preciso dizer que Alice deu trabalho, prá caralhö! A garota fazia de tudo para complicar meu trabalho, conseguia até tirar a paz do Chefe Maurício, que na época não podia se aproxim
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Sou Alexander, muito prazer! Estou aqui para contar, a merda que estão tentando fazer comigo! Só tentando porque não vai rolar.Trata-se de um casamento forçado. Aqueles que me conhecem, sabem o quanto odeio relacionamentos! Odeio qualquer tipo de palhaçada relacionada a um casal. Eu não gosto nem de beijo na boca e tão pouco de declaração de amor! Föder para mim é o suficiente, sem sentimentos e compromisso. Agora, por que carälhos meu pai quer me casar?! Fome? Não... Sou a porrä de um herdeiro, de uma das Máfias mais poderosas do mundo. Falta de dinheiro? Também não é! É por pura luxúria! Mais poder! Ele deseja que nossa máfia fique mais poderosa ainda. Nos últimos meses fiquei na fazenda do tio Gabriel, aqui no Brasil. Eu o chamo de tio porque o considero como tal. Ele me viu crescer e tem mais carinho por mim, do que meu próprio pai. Mesmo que eu não mereça.Por que eu digo que não mereço esse carinho? Bom, porque eu tenho facilidade em föder seu psicológi
NARRAÇÃO DE ALEXANDER....Pilotei a moto em alta velocidade, meu maior pesadelo se tornou realidade. Fiz de tudo para eles não trazerem essa noiva arranjada, pra cá. Quando os vi no casarão, meu mundo despencou. Molhei a parte interna do capacete, com minhas lágrimas. Meu coração estava födido, essa é a verdade! O tempo em que fiquei na fazenda do tio Gabriel, vi como ele trata seus filhos com amor, respeita suas escolhas, mesmo que surte, a escolha final é dos filhos. Foi mais um motivo para sofrer, tio Jhonny, tio Gabriel e tio Nicolás são homens de caráter e amam seus filhos. Meu pai quer mais que eu me fodä! Cresci levando porradä na cara. Sempre quando acontecia algum "incidente" ou quando "matava" um dos seus seguranças, levava soco na cara! Nunca existiu carinho, fato esse que só facilitou, para me tornar mais rebelde. Os socos na cara nem faziam mais efeito, não doíam mais. Levava o soco e saía tranquilo de seu escritório, cuspindo sangue, escovava meus dentes e ia para esco
NARRAÇÃO DE ALEXANDER....Subi na moto e segui para o centro da cidade. Estacionei a moto próximo de um banco e olhei o calçadão, naquele calor. Respirei fundo entediado... odeio fazer compras ali! Lilly colocou um monte de coisas na lista, não encontraria um terço no shopping. Lá fui eu atrás das coisas que Lilly anotou, parei de má vontade e pedi informação, para uma pessoa que andava na rua. - Onde encontro muda de flores? Me deixa ler aqui... - Falei olhando atentamente o nome das flores. - Hum, tulipas, girassol, antúrio... Acho que é isso. - Não precisa detalhar os nomes das flores. Todo mundo sabe que encontramos flores em uma floricultura. - Parei de olhar o papel, depois de ouvir aquele homem mal educado. - E ONDE TEM UMA FLORICULTURA?! - Perguntei, irritado. Se ele soubesse como estou sem paciência... O homem riu e apontou para o lado. Coincidentemente, eu havia parado em frente a uma floricultura. - OBRIGADO!!! - Encarei aquele homem, na base do ódio, enquanto entrava
NARRAÇÃO DE ALEXANDERConforme me aproximava da fazenda onde se encontrava meu pai e tio Gabriel, a raiva se expandia pelas minhas veias. Reconheci até mesmo os seguranças, arrogantes da Máfia do meu pai, andando pela fazenda, tentando entender o português, com os capangas do tio Gabriel. Estacionei a moto ao lado do casarão. Entrei, sentindo meu coração palpitar, desejando distância de todos! Diferente do meu desejo, encontrei meus pais e a loira, esquisita pra carälho. Nem se quisesse, meu päu subiria pra comer aquela ali. Tio Gabriel estava na sala junto com Jhonny e Nicolás. Eles, os três mosqueteiros eram os únicos que não demonstravam alegria... - Filho, quero que conheça sua noiva. Seu nome é Maxine, mas ela gosta que a chamem de Max. - Conforme ele falava, a garota levantou do sofá ajeitando seu vestido, com um sorriso de orelha a orelha. Olhei para ela entediado, cruzei os braços para mostrar a minha insatisfação em conhecê-la. - Max fala cinco linguas, estudou nas melhores