NARRAÇÃO DE LILLY...Ficar assistindo a série, aninhada nos braços do Alexander foi tão bom! Uma sensação tão gostosa… é a mesma de se sentir amada. Eu nunca me senti assim, mas ele tem aceitado meus abraços e carinhos, nem me empurra mais. Por isso, estava aproveitando sim! Os cabelos de Alexander são tão macios, a sensação é de acariciar os pelos de um coelho, Ele também começou a acariciar minhas costas. Fiquei olhando a série ouvindo os batimentos do seu coração, tinha esperança que estivesse acelerado. Quem sabe assim ele esteja gostando de mim da forma que eu o desejo, mas não, seu coração batia lentamente. Na série, uma cena corou meu rosto. O casal estava no carro e começou a se beijar intensamente, arrancando as roupas como animais sedentos. A mulher sentou no colo do homem completamente nuä. Eu fico me perguntando como deve ser a sensação, pela forma como a mulher geme naquela série, subindo e descendo no colo dele, deve ser no mínimo delicioso! Encolhi minhas pernas sentind
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Bom, já que Lilly não me considera com um pai, então minha consciência está limpíssima! Dei maconhä pra experimentar. Só espero que não entre em parafusos, pois ela não conhece nada disso. Bom... Durante o caminho até o centro de Lumiar, Lilly não parava de encarar-me me tirando boas risadas. Ficou com cara de lerda, até esqueceu que precisa piscar. - Lilly aprecie o passeio. - Falei rindo, percebendo que ela não iria parar de fitar-me. - Eu não quero olhar para a pista. - Por que? - Mais à frente, poderia jurar que vi um animal atravessando a rua, mas não havia nada, apenas um galho estava na pista. - Ri alto. Lilly fica engraçada chapada. - Me sinto incomodado com tanto olhar. - Falei rindo. - Eu prefiro olhar para você. - Voltei à rir. - Por que?- Eu não sei... - Ri ainda mais, ao menos estava chegando próximo da praça, para minha alegria, apesar da noite está fria, estava lotado. Preciso beber! Preciso pegar alguma mulher para sossegar o meu facho
NARRAÇÃO DE LILLY...Eu quero ir embora, mas não sei para onde. Fiz a maior burrada da minha vida! Segui o Alexander a fim de chamá-lo para assistir as carpas coloridas que embelezam todo o lago, junto com as luzes e o chafariz. Percebi Alexander entrar em um beco com aquela loira. No fundo sabia que eles iam ficar. Seria uma forma de impedir que aquilo acontecesse. Eu que amo Alexander, eu que o conheço tão bem…ele tem mania de assistir tv balançando os pés, costuma roer suas unhas quando fica nervoso, ele só sente cócegas no pescoço. Ah! Ele adora jaquetas de couro, sempre preta. Odeia filmes de luta! Diz que é mais fácil atirar, assim não cansa e o corpo não fica dolorido. Seu humor fica péssimo quando está faminto. Só eu consigo acalmar a fera. Como? Com uma boa comida, ele adora pimenta. Por tudo isso, aquela garota não tinha o direito de ficar com Alexander! Ela nem sabe o sobrenome dele! Ela nem imagina que ele gosta de alimentar os animais. Entrei no beco para chamá-lo, assim
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...“Noite de merda” - Esse é nome que posso dar! Lilly viu meu päu enquanto uma garota o chupava. Tem situação pior? Tem como piorar? Ah, TEM!!! Ela chorou, ficou magoada, me mandou ficar longe dela, devia estar com nojo de mim, afinal, estava fazendo coisas que para ela, deveriam ser nojentas. Minha consciência pesou e tive sensações diferentes, um nó na garganta cresceu. Senti vontade de chorar e não sei o porquê... Ela nunca pediu para ficar longe de mim, tudo estava indo bem, de vento em popa. Mas eu fiz aquela merda…Como ela não queria minha aproximação e nem meu toque, saí de perto dando espaço, só que, antes de ir embora, pedi para Bernardo cuidar dela, a noite está fria e Lilly tem mania de se descobrir durante a madrugada, aí eu que preciso ficar acordando para colocar o cobertor sobre seu corpo porque ela pode sentir frio. Fica lá toda encolhida, mas não se cobre.Entrei no carro e fiquei olhando para dentro do restaurante, o nó na garganta aumentou qu
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Dirigi ansioso! Fodä-se que ela estava irritada. Não vou deixá-la dormir sozinha. Cheguei na casa da dona Alice e bati na porta. Bernardo abriu, mas desta vez sua cara não é nada boa. - Lilly já dormiu, a porta está trancada. Acho que o dia foi muito intenso pra ela, Alexander. - Eu durmo com ela. Está frio. - Acho melhor voltar para o chalé, Alexander... - Bernardo fechou a porta na minha cara. Vou voltar porrä nenhuma! Rondei o quintal e a janela do quarto de Lilly, para minha alegria, está aberta. Olhei para os lados checando, ninguém olhando. Ótimo! Pulei a janela mesmo com a luz do quarto apagada. Lilly se assustou e encolheu, escondendo seu corpo no cobertor. Bastou me reconhecer para ficar irritada. - O que faz aqui, Alexander?! Enlouqueceu?! - Não. Eu vim dormir. - Falei tirando meus sapatos e deitei na cama ao seu lado, ignorando seu olhar de raiva. - Eu falei que não quero dormir com você! - Ignorei e virei para ela, abraçando sua cintura. Fec
NARRAÇÃO DE LILLY... Como é possível sentir raiva do Alexander por apenas uma hora?! Pois foi o tempo que senti. Ele mudou tudo com muita facilidade, com seu jeito espontâneo, pulando a janela e deitando ao meu lado, mostrando preocupação, pois nunca brigamos assim. Eu congelei quando ele perguntou se estou apaixonada por ele. Naquele momento eu estava muito irritada, o tom da pergunta parecia meio sarcástico, então respondi que não! PRINCIPALMENTE, porque aquela cena ainda não saiu da minha cabeça e, se me conheço bem, não vai sair tão cedo! Também chamei ele de babacä, acho que peguei pesado, percebi que ele ficou sentido. Foi bom porque ele precisa sentir um pouco do que eu senti! Dormi de costas, orgulhosa, mesmo ele me abraçando, me afastava, mas ele tornava a colar seu corpo no meu, proporcionando um grande frio na barriga. Afinal, era diferente. Antes era eu quem ficava em cima dele, sempre querendo um pouco do seu contato. Agora que estava brava, ele queria dormir de CONCHIN
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Eu sei que o tio Gabriel pediu discrição, principalmente porque hoje completa 1 dia do meu desaparecimento da fazenda, provavelmente vão começar com as buscas à minha procura. Mas… porrä! Saber que Lilly vai para uma social com uns amigos e um deles já comentou que gostou dela, não dá para ficar de fora! Eu vou MATAR esse desgraçadö, na primeira oportunidade! Pior ainda foi quando Lilly colocou um biquíni minúsculo, modelo fio dental e ainda girou, pedindo para eu ver e dizer se estava bonita... Naquele momento eu só queria chorar, se meu päu pudesse falar, olharia para mim e diria "Você está födido!". Minha vontade era de arrancar aquele mini biquíni com os dentes!Aproximei dela, feito um louco! Mordi meus lábios desejando seu corpo. Carälho, eu não conseguia tirar os olhos daquela bundä... Dei um tapa com força e apertei, desta vez não era brincadeira e sim puro desejo. Como era previsível, ela se irritou virando para mim. Odeia um tapa na bundä, mas se so
NARRAÇÃO ALEXANDER (continuação)Não sei porque fiz aquela pergunta…agora já era! Já fiz!! A resposta veio como um foguete, tão rápido que estava difícil me preparar.- Sim. - Lilly respondeu e por um segundo olhou minha boca. Também olhei sua boca, desejando fazer algo que não faço com ninguém. Eu não gosto de beijos! Por que eu quero a beijar?! Esqueci todas as regras que eu mesmo criei e acariciei a maçã do seu rosto, ela suspirou trêmula. - Você me ama? - Ela perguntou tão insegura. - O tempo todo, até quando brigo com você, eu te amo. Te amo até quando fica brava, amo quando canta, amo quando brincamos de luta, amo e vou amar para sempre, Lilly. Mesmo na hora da raiva, digo até que você não existe, mas digo isso te olhando de longe, para garantir que esteja bem e segura. Lilly, eu te amo muito e isso está födendo a minha cabeça. - Cansei de falar, soltei a vela, a puxei pela nuca com cuidado para não assustá-la. Lentamente nossos lábios se tocaram, ela abriu mais os lábios, apr