NARRAÇÃO DE GABRIEL...Meu amigo...foi muito bom ouvir Alexander chorar ao telefone como um bebê, por que será?! Por causa de mulher! Jogou sua dignidade no lixo chorando. O que ele não sabia, era que o celular estava no viva-voz. Jhonny engasgou enquanto tentava segurar a risada e Nicolás precisou tapar a boca do babacä. Se Alexander desconfiasse que nós três estávamos ouvindo ele chorar, falando que Lilly não queria dormir com ele, com certeza desligaria na nossa cara. Como já era de se esperar, Alexander assumiu ter feito merda. Ele é mentiroso, ligou chorando, mas falou que não estava, perguntei se fez alguma coisa, Ô Santo Alexander… disse que não fez nada, mas não aguentou segurar a mentira por muito tempo. Assumiu que fez uma bela e grande merda, contou sobre uma loira chupando seu paü. Agora fico pensando... Se Liz visse uma mulher me chupando, acho que hoje nem päu teria! Nem estaria casado. Seria um solteiro sem päu. Ia virar mulher. A conversa estava boa, dei ótimos consel
NARRAÇÃO DE LILLY...Estou vivendo um sonho, daqueles que sempre desejei e não é um sonho bobo. Não! É como um sonho de conto de fadas, daqueles que deitamos e apenas sonhamos...mesmo acreditando que esse sonho, provavelmente, não se tornaria realidade. Afinal, as chances seriam quase nulas, em se tratando da garota pobre e oprimida, a piada da escola, a esquisita que não tem vida. Pois é, cá estou, completamente apaixonada pelo lobo mäl, como ele mesmo se identifica. Talvez se o nosso romance fosse um conto de fadas, certamente contaria a história “O romance da Chapeuzinho Vermelho com o lobo mäl”.Alexander ficou muito bravo, cego de ciúmes, precisei segurá-lo quando Renan o provocou, como combinado. Alexander estava com tanta raiva que nem percebeu o jeito de falar do Renan, totalmente gay. Ele estava junto com Bê, enquanto seu namorado assistia tudo, rindo dentro da picape vermelha. Depois de tudo ele continuou muito irritado e discutimos enquanto descíamos a Serra. Eu mandei a
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Eu enlouqueci. É isso. Simples assim. Essa é minha conclusão. Estou tão louco pela Lilly, que não sei o que estou fazendo. Pedi que saísse do meu colo para subirmos a Serra. Dei partida no carro, mas desliguei logo em seguida. Desistindo da ideia, puxei Lilly para o meu colo novamente, só porque ela tem o melhor beijo do mundo! Até agora, meu rosto está adormecido porque não consigo parar de beijar de língua. Mesmo molhando nossos lábios, os estalos dos beijos dentro daquele carro me enlouqueciam! Eu preciso de ajuda, estou com o päu muito duro, a ponto de doer, enquanto Lilly está rebolando bem gostoso, no meu colo, apreciando minha ereção. Até ontem, pensei que nunca mais fosse ver meu päu, como ela falou, mas agora demonstra querer conhecê-lo de verdade! Olha, está difícil controlar, a sorte é que estamos de calça, pois se ela estivesse de vestidinho, eu já tinha enfiado com força. Outro problema, eu nunca tränsei com uma virgem e Lilly não gosta de sentir
NARRAÇÃO DE LILLY...Acho que tenho o namorado mais engraçado do mundo! Ele ficou todo preocupado quando me ouviu falar, querer seu corpo. É verdade! Quero me entregar a ele. Ficou tão nervoso que fugiu! Alexander sabe que sou virgem e, para ele, isso é um tabu dos grandes. Uma vez, perguntei se ele já tinha tirado a virgindade de alguém, ele riu alto e disse que se fizesse isso, certamente causaria hemorragia na garota porque ele não brinca em serviço e não tem essa de ir devagar. Ele vai ter que aprender a ir devagar, SIM. Não quero que me machuque. Depois daquela breve conversa, como falei, ele fugiu. Alexander correu para a lanchonete quando falei que estava fraca precisando comer. Ele é tão fofo e nem percebe como se preocupa tanto comigo. Fiquei rindo, olhando ele comprar algo para comermos. Suspirei e aproveitando que estava sozinha, comecei a cantar uma música que havia inventado quando morava sozinha lá na roça. Existe uma vantagem em morar sozinha, por exemplo, eu inventava
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Sou Alexander, muito prazer! Estou aqui para contar, a merda que estão tentando fazer comigo! Só tentando porque não vai rolar.Trata-se de um casamento forçado. Aqueles que me conhecem, sabem o quanto odeio relacionamentos! Odeio qualquer tipo de palhaçada relacionada a um casal. Eu não gosto nem de beijo na boca e tão pouco de declaração de amor! Föder para mim é o suficiente, sem sentimentos e compromisso. Agora, por que carälhos meu pai quer me casar?! Fome? Não... Sou a porrä de um herdeiro, de uma das Máfias mais poderosas do mundo. Falta de dinheiro? Também não é! É por pura luxúria! Mais poder! Ele deseja que nossa máfia fique mais poderosa ainda. Nos últimos meses fiquei na fazenda do tio Gabriel, aqui no Brasil. Eu o chamo de tio porque o considero como tal. Ele me viu crescer e tem mais carinho por mim, do que meu próprio pai. Mesmo que eu não mereça.Por que eu digo que não mereço esse carinho? Bom, porque eu tenho facilidade em föder seu psicológi
NARRAÇÃO DE ALEXANDER....Pilotei a moto em alta velocidade, meu maior pesadelo se tornou realidade. Fiz de tudo para eles não trazerem essa noiva arranjada, pra cá. Quando os vi no casarão, meu mundo despencou. Molhei a parte interna do capacete, com minhas lágrimas. Meu coração estava födido, essa é a verdade! O tempo em que fiquei na fazenda do tio Gabriel, vi como ele trata seus filhos com amor, respeita suas escolhas, mesmo que surte, a escolha final é dos filhos. Foi mais um motivo para sofrer, tio Jhonny, tio Gabriel e tio Nicolás são homens de caráter e amam seus filhos. Meu pai quer mais que eu me fodä! Cresci levando porradä na cara. Sempre quando acontecia algum "incidente" ou quando "matava" um dos seus seguranças, levava soco na cara! Nunca existiu carinho, fato esse que só facilitou, para me tornar mais rebelde. Os socos na cara nem faziam mais efeito, não doíam mais. Levava o soco e saía tranquilo de seu escritório, cuspindo sangue, escovava meus dentes e ia para esco
NARRAÇÃO DE ALEXANDER....Subi na moto e segui para o centro da cidade. Estacionei a moto próximo de um banco e olhei o calçadão, naquele calor. Respirei fundo entediado... odeio fazer compras ali! Lilly colocou um monte de coisas na lista, não encontraria um terço no shopping. Lá fui eu atrás das coisas que Lilly anotou, parei de má vontade e pedi informação, para uma pessoa que andava na rua. - Onde encontro muda de flores? Me deixa ler aqui... - Falei olhando atentamente o nome das flores. - Hum, tulipas, girassol, antúrio... Acho que é isso. - Não precisa detalhar os nomes das flores. Todo mundo sabe que encontramos flores em uma floricultura. - Parei de olhar o papel, depois de ouvir aquele homem mal educado. - E ONDE TEM UMA FLORICULTURA?! - Perguntei, irritado. Se ele soubesse como estou sem paciência... O homem riu e apontou para o lado. Coincidentemente, eu havia parado em frente a uma floricultura. - OBRIGADO!!! - Encarei aquele homem, na base do ódio, enquanto entrava
NARRAÇÃO DE ALEXANDERConforme me aproximava da fazenda onde se encontrava meu pai e tio Gabriel, a raiva se expandia pelas minhas veias. Reconheci até mesmo os seguranças, arrogantes da Máfia do meu pai, andando pela fazenda, tentando entender o português, com os capangas do tio Gabriel. Estacionei a moto ao lado do casarão. Entrei, sentindo meu coração palpitar, desejando distância de todos! Diferente do meu desejo, encontrei meus pais e a loira, esquisita pra carälho. Nem se quisesse, meu päu subiria pra comer aquela ali. Tio Gabriel estava na sala junto com Jhonny e Nicolás. Eles, os três mosqueteiros eram os únicos que não demonstravam alegria... - Filho, quero que conheça sua noiva. Seu nome é Maxine, mas ela gosta que a chamem de Max. - Conforme ele falava, a garota levantou do sofá ajeitando seu vestido, com um sorriso de orelha a orelha. Olhei para ela entediado, cruzei os braços para mostrar a minha insatisfação em conhecê-la. - Max fala cinco linguas, estudou nas melhores