Caminhando lado a lado, a hora de encontrar a rainha estava próxima, Akame não acreditava encontrar seu pai, mas já que estava ali, cortaria o mal pela raiz.
— Você não é de falar muito, não é mesmo? — Tentava ele iniciar uma conversa. Montado em seu cavalo, o rapaz observava a jovem colada naquele animal peludo que seus olhos nunca havia visto antes. Que tipo de lâminas eram aquelas em sua cauda, e que pelagem longa era essa que ela escondia suas mãos? Aquela criança tinha um chifre no meio dos cabelos, mas por que não era igual aos demônios que ajudou a matar quando ainda habitava a vila de pessoas ingratas? — Não confia em mim. — Explanou.
— Por que ele ainda estaria vivo? Sabe quem sou? — Pergunto
2Não podendo Akame seguir caminho com aqueles desconhecidos e tendo seus ferimentos ainda recentes, ela aguardou, procurou abrigo sobre o deserto e com as novas vestes que tinha para prosseguir com seu novo plano, ela se esquentou durante o frio do deserto e se acolheu nos pelos finos de seu guardião.Passados três dias, Akame finalmente consegue entrar nos domínios reais. Tudo parecia está ao seu favor, pois naquele exato momento a festa da rainha acontecia. Sobre os três tronos a família real, o rei com seu olhar distante e diferente, Liam com seu olhar carente e a rainha com um grande sorriso de orelha a orelha.Estava linda como de costume, e dessa vez usava uma linda coroa de ouro sobre os cabelos negros bem presos, vestes de seda amarela com detalhes de flores rosa.Enquanto a rainha e seus convidados, assim como soldados e demônios que n&atil
Após a retirada de Akame, Liam correu soltando a espada sobre o chão e se colocando de joelhos ao lado do corpo de seu pai. Enquanto o encarava e segurava a cabeça do mesmo com as mãos trêmulas, duas sombras pararam sobre suas costas e permaneceram em silêncio observando todo o caos.— Peçam que traga minha armadura.— O que vai fazer? — perguntou um dos gêmeos.— Vingar meu pai! — Afirmou dando as costas para ambos.— Não deixarei que faça isso. — declarou segurando o pulso de Liam que rapidamente para e observa sua mão sobre ela. — Quero dizer… nós. Nós não deixaremos que faça isso. —, Afirmou novamente Chan.— Irei com você, tem tempo que espero por uma boa luta. — Informou Chen com um sorriso de canto.— Apenas faça
Depois de longos passos, os pés de Akame encontraram pela segunda vez as grandes pedras que cobriam o deserto. Estava mais uma vez sobre aquela vila, todavia algo nela estava diferente, como a falta de pessoas. O vento frio do deserto soprava sobre os cabelos brancos de Akame, sinalizando a ela e ao seu guardião encolhido sobre seus fios, que a noite vinha.— Bruxa! — gritou em meio a grande escuridão que habitava sua residência e todas as outras.Ao lado uma mulher de capa longa e de cabelos cobertos, observava ela às costas de Akame, observava em entre a escuridão, e nada saia de seus lábios.Sentindo as ranhuras sobre a sola de seus pés, a menina se vira
— Não, não! Akame! — Os gritos de Xu invadiram os tímpanos de Akame de tal maneira que foi preciso fechar os olhos para aguentá-los.Ao olhar para frente, a jovem vê Xu em cima de um cavalo assim como sua mãe. “ Será melhor assim, pelo menos terão um lugar para ficar.” Pensou encarando os olhos de Liam que estavam imóveis a alguns centímetros a sua frente.Se colocando de pé, Akame sente abaixo dos mesmos, um pequeno tremor, porém esse se torna algo assustador que torna-se capaz de fazê-la perder o equilíbrio.Com o rosnar de Bao segundos antes dos cavalos relinchar colocando-se sobre suas patas traseiras e jogando alguns dos soldados sobre o chão assim como Xu e sua mãe, Akame correu pegando sua espada sobre as mãos.— Bao! — gritou Akame, o fazendo cor
“Eu nunca havia visto tanta destruição e pessoas mortas assim, com quem meu pai se casou?”Descendo de seu cavalo, Liam caminha por entre os corpos, não havia rastro de sobreviventes, e nem um deles eram humanos. Havia crianças penduradas sobre cordas e cruzes, era como se Kumiko os visse como ladrões.Caminhando sobre a grande quantidade de sangue, Liam sente seus pés afundarem e o sangue molhar seus calçados.— Não vejo nem um soldado, parece que esses monstros não lutaram. — declarou um dos homens.— É melhor irmos, ela não está aqui. — informou Liam antes de ouvir algo correr em sua direção
Depois de uma longa e calorosa manhã andando, os três decidiram que estava na hora de parar, dividindo em turnos em meio ao deserto frio, algo não correu bem. O corpo da menina Akame estava tão exausto, fraco e gelado que seus olhos se fecharam na primeira batida de vento.•••Parada no meio do deserto solitariamente, Akame observa seus pés enfaixados e toma seu rumo, que como da primeira vez, foi ir no sentido contrário do vento, e não sentir nada além de sua própria respiração.“Akame”. Sussurrou logo à frente.Não havia nada ali, pelo menos não que pudesse ser visto por seu olho humano. Continuando sua caminhada Akame sente o vento mudar de direção, vindo em direções que não eram possíveis se ela estivesse em um mundo real.<
Passariam no máximo uma única noite, ou talvez fugisse durante a noite e tornaria a caminhar sozinha como sempre fez. Pegando as roupas das mãos de Liam, que também havia trocado as suas, retirando a densa armadura reluzente, em troca de uma confortável vestimenta longa confortável e tradicional de coloração esverdeada em dois tipos de tons. Akame vestiria do mesmo, mas de cor branca.Após tirar suas roupas, Akame sente uma coceira sobre o corte em seu rosto e os furos sobre sua cintura. Se agachando até sua bolsa a oráculo a da uma ordem “não pegue.” Obedecendo ela leva seus dedos sobre a pele.— Por que está fazendo isso? — questionou observando a cicatrização de seu ferimento.— É meu dever mantê-la bem fisicamente, ainda mais quando não me deixa tomar outro cor
Ao saírem pelos portões, uma sombra escura acompanhada de mais algumas se aproximavam do forte que se escondia novamente sobre a areia.Ignorando quaisquer que fossem os donos daquelas sombras, Akame coloca sua capa e caminha olhando para a esquerda onde era possível ver ao longe a grande torre.— Princesa! — gritou correndo com seu cavalo para cima de Akame que desviou rapidamente. Pulando do cavalo, o general retira sua espada pesada de sua armadura, e segue até Akame que faz o mesmo.— Pare! — gritou Liam parando em frente as espadas.— Vá para trás dos soldados, eu acabo com isso aqui e agora! — empurrando sua princesa ele choca sua espada contra a de A