Depois de longos passos, os pés de Akame encontraram pela segunda vez as grandes pedras que cobriam o deserto. Estava mais uma vez sobre aquela vila, todavia algo nela estava diferente, como a falta de pessoas. O vento frio do deserto soprava sobre os cabelos brancos de Akame, sinalizando a ela e ao seu guardião encolhido sobre seus fios, que a noite vinha.
— Bruxa! — gritou em meio a grande escuridão que habitava sua residência e todas as outras.
Ao lado uma mulher de capa longa e de cabelos cobertos, observava ela às costas de Akame, observava em entre a escuridão, e nada saia de seus lábios.
Sentindo as ranhuras sobre a sola de seus pés, a menina se vira
— Não, não! Akame! — Os gritos de Xu invadiram os tímpanos de Akame de tal maneira que foi preciso fechar os olhos para aguentá-los.Ao olhar para frente, a jovem vê Xu em cima de um cavalo assim como sua mãe. “ Será melhor assim, pelo menos terão um lugar para ficar.” Pensou encarando os olhos de Liam que estavam imóveis a alguns centímetros a sua frente.Se colocando de pé, Akame sente abaixo dos mesmos, um pequeno tremor, porém esse se torna algo assustador que torna-se capaz de fazê-la perder o equilíbrio.Com o rosnar de Bao segundos antes dos cavalos relinchar colocando-se sobre suas patas traseiras e jogando alguns dos soldados sobre o chão assim como Xu e sua mãe, Akame correu pegando sua espada sobre as mãos.— Bao! — gritou Akame, o fazendo cor
“Eu nunca havia visto tanta destruição e pessoas mortas assim, com quem meu pai se casou?”Descendo de seu cavalo, Liam caminha por entre os corpos, não havia rastro de sobreviventes, e nem um deles eram humanos. Havia crianças penduradas sobre cordas e cruzes, era como se Kumiko os visse como ladrões.Caminhando sobre a grande quantidade de sangue, Liam sente seus pés afundarem e o sangue molhar seus calçados.— Não vejo nem um soldado, parece que esses monstros não lutaram. — declarou um dos homens.— É melhor irmos, ela não está aqui. — informou Liam antes de ouvir algo correr em sua direção
Depois de uma longa e calorosa manhã andando, os três decidiram que estava na hora de parar, dividindo em turnos em meio ao deserto frio, algo não correu bem. O corpo da menina Akame estava tão exausto, fraco e gelado que seus olhos se fecharam na primeira batida de vento.•••Parada no meio do deserto solitariamente, Akame observa seus pés enfaixados e toma seu rumo, que como da primeira vez, foi ir no sentido contrário do vento, e não sentir nada além de sua própria respiração.“Akame”. Sussurrou logo à frente.Não havia nada ali, pelo menos não que pudesse ser visto por seu olho humano. Continuando sua caminhada Akame sente o vento mudar de direção, vindo em direções que não eram possíveis se ela estivesse em um mundo real.<
Passariam no máximo uma única noite, ou talvez fugisse durante a noite e tornaria a caminhar sozinha como sempre fez. Pegando as roupas das mãos de Liam, que também havia trocado as suas, retirando a densa armadura reluzente, em troca de uma confortável vestimenta longa confortável e tradicional de coloração esverdeada em dois tipos de tons. Akame vestiria do mesmo, mas de cor branca.Após tirar suas roupas, Akame sente uma coceira sobre o corte em seu rosto e os furos sobre sua cintura. Se agachando até sua bolsa a oráculo a da uma ordem “não pegue.” Obedecendo ela leva seus dedos sobre a pele.— Por que está fazendo isso? — questionou observando a cicatrização de seu ferimento.— É meu dever mantê-la bem fisicamente, ainda mais quando não me deixa tomar outro cor
Ao saírem pelos portões, uma sombra escura acompanhada de mais algumas se aproximavam do forte que se escondia novamente sobre a areia.Ignorando quaisquer que fossem os donos daquelas sombras, Akame coloca sua capa e caminha olhando para a esquerda onde era possível ver ao longe a grande torre.— Princesa! — gritou correndo com seu cavalo para cima de Akame que desviou rapidamente. Pulando do cavalo, o general retira sua espada pesada de sua armadura, e segue até Akame que faz o mesmo.— Pare! — gritou Liam parando em frente as espadas.— Vá para trás dos soldados, eu acabo com isso aqui e agora! — empurrando sua princesa ele choca sua espada contra a de A
Xu estava contente pela chegada de seu pai, e mais ainda por pode ficar mais um tempo ao lado de Akame e Liam, ele não ligava para as crianças, estava entre elas ouvindo assunto de adultos.Os humanos do forte ainda estavam assustado pelo acontecimento que envolveu Akame, mas aquelas terras também eram deles, e mesmo que não ajudassem tinham o direito de dar moradia para sua princesa e futura rainha das terras.Estavam construindo um plano, juntar todos os humanos e inumanos que haviam sobre as terras, os quatro reinos dos quatro cantos do deserto seriam chamados, convocados para lutarem juntos ao lado de Liam; Reino das águas, o reino que cobre sobre seu chão a maior fonte de águas doces, seu rei era Quon Huang governava com sua rainha Yuk Huang, reino vermelho governado por um recém rei, Hu Wang, reino de cristal movido por Yong Xu, e a rainha Ming Xu, e por último o reino de our
Liam finalmente havia conseguido chegar até a fenda, estava exausta por arrastar Akame pelo deserto, o suor escorria por sua face grudando sua franja sobre a testa. Com suas mãos vermelhas, e seus músculos doloridos, ela se ajoelha para respirar. Cobrindo novamente sua cabeça com o véu, ela observa Akame se mexe se sentando em sua frente, sussurrando algo Liam aproximasse dos lábios da mesma.— Alguma coisa está errada. — Explanou Akame sem abrir os olhos. Realmente algo estava errado, as marcas sobre o corpo de Akame continuavam ali. — Liam — articulou cerrando seus dentes. Apertando seus dedos que deslizavam sobre a areia escaldante ela continua: — Vai. — segundos depois uma grande dor consome Akame a fazendo gemer.— Não! — Exclamou tocando o rosto de Akame. — Não vou deixá-la sozinha… preciso de você.&nbs
Depois de tanto andar, finalmente chegaram na grande concentração de árvores. Era uma pequena floresta escondida sobre as grandes rochas, havia muita beleza além de um pequeno lago.— As feridas não estão sumindo. — Sussurrou Liam.— E deveriam? E essas marcas, o que são? — Perguntou molhando o pano para limpar as feridas de seu irmão, assim como Liam fazia com Akame.— Por alguma razão sim, mas não estão. Eu não deveria tê-la feito dormir.Se levantando enquanto passava uma de suas mãos sobre o braço, Liam procura por respostas.Último capítulo