LunaMinha pele se arrepiou. Théo sempre soube como desarmar minhas inseguranças, e naquele instante eu percebi que não precisava mais esconder nada. Ele me aceitava por completo, com minhas forças, minhas fraquezas, meus medos.— Acho que sou eu quem tem sorte, Théo. Retruquei, parando à sua frente. Ele ergueu a mão, tocando meu rosto com delicadeza, e eu fechei os olhos, absorvendo cada segundo daquele toque.— Não é sorte, amor — disse ele, puxando-me para mais perto. — É o destino esculpindo nossos caminhos. E eu agradeço todos os dias por ele ter nos colocado no mesmo caminho.As palavras dele soaram como uma melodia. Não havia pressa naquele momento. Não precisávamos de palavras para preencher os silêncios; o que tínhamos era muito mais profundo, um diálogo entre nossas almas. Ele entrelaçou seus dedos aos meus e me guiou para o centro do quarto.Eu mal conseguia respirar enquanto ele olhava para mim, como se estivesse memorizando cada detalhe. Sua mão deslizou pelo meu braço,
Théo Vê-la com os seios desnudos e os cabelos soltos cobrindo suas costas até a cintura e algumas mechas sobre seus seios, me trouxe a memória a primeira vez que a vi no nascer do Sol. Meu membro vibrou de desejo, levo minhas mãos aos seus seios e os massageios com a palma da mão sinto a textura e a maciez da pele da Luna e ouço seu gemido. –Théo por favor… – O que você quer Luna, me diga! – Eu quero você Théo, quero agora, por favor… Em frenesí arrancamos o que restava de nossas roupas, nossos corpos grudados um ao outro, enquanto eu sugava os seios de Luna ela arranhava minhas costas e mordia meu ombro Nossos corpos parecem que vão incendiar de tanto desejo e vejo nesse momento a imagem da mulher fogosa que vi montando aquele cavalo Meu sangue ferve, minhas mãos procuram pela intimidade de Luna e vejo o quanto ela está molhada pronta pra mim Sigo um caminho de beijos pelo seu corpo enquanto ela geme e entrelaça as mãos nos meus cabelos puxando. Finalmente chego na sua
Dinora A Itália parecia um cenário perfeito para escapar das sombras do passado. Cada manhã ao lado de Théo era um convite para explorar a beleza de cidades históricas e para sentir a leveza de um amor que, embora nascido de um acordo, vinha crescendo dia após dia. Estávamos em uma vila tranquila na Toscana quando o telefone tocou. O som parecia deslocado, uma intrusão no nosso refúgio.Peguei o celular e vi o nome de Dinorá brilhando na tela. Era raro ela me ligar durante minha lua de mel, o que já me deixou alerta.— Alô, Dinorá? Está tudo bem? Perguntei, tentando manter a voz calma.Do outro lado, a voz dela soava grave, carregada de algo que eu não conseguia identificar de imediato.— Luna, eu não sei como te dizer isso… mas encontrei algo. Algo importante sobre seus pais.O chão parecia desaparecer sob meus pés. As lembranças sempre estavam ali, como sombras que nunca desapareciam completamente, mas ouvir aquelas palavras trouxe tudo à tona de uma vez só.— O que você descobriu?
— Quem? Perguntei, inclinando-me para frente.— Um antigo associado da máfia mexicana. Ele disse que trabalhou para a família de Gael e que se lembra claramente do que aconteceu. Ele afirmou que sua mãe e seu pai foram mortos por ordens diretas de uma mulher conhecida apenas como “La Reina.”O nome soou como um trovão na minha cabeça. Era um apelido que eu já tinha ouvido sussurrado em conversas ao longo dos anos, sempre associado a poder e crueldade.— Por que ele está falando agora? Théo perguntou, cético.— Ele está morrendo, câncer terminal. Disse que queria limpar a consciência antes de partir.Dinorá abriu a pasta, revelando fotos, documentos e anotações. Entre eles, havia uma foto que me chamou a atenção: uma mulher de olhar gélido e um sorriso cruel.— É ela? Perguntei, minha voz saindo mais baixa do que eu pretendia.Dinorá assentiu.— Ela era a prometida de Gael. Quando ele escolheu sua mãe, ela viu isso como uma traição pessoal. Fez de tudo para separá-los, mas quando perce
Luna Obsessão e Chamas do PassadoAs palavras do informante ecoavam na minha mente enquanto eu dirigia de volta para a casa com Théo ao meu lado. Cada detalhe que ele revelou parecia uma peça de um quebra-cabeça macabro. Uma história de ambição, traição e poder, onde minha família foi usada e destruída pela obsessão de uma mulher que em nada era obstáculos para alcançar seus objetivos.Dinorá tinha razão: Nada disso seria fácil de ouvir. Saber que tudo começou com a obsessão doentia daquela mulher pela cadeira de esposa do Dom da máfia mexicana tornava a tragédia ainda mais insuportável. Ela não queria apenas Gael, queria o que ele: o controle absoluto de uma das maiores organizações criminosas do mundo.Segundo o informante, tudo começou anos antes, quando Lupita e Arturo estavam no auge do poder. Lupita era muito mais do que a esposa do Dom. Ela era sua estrategista, confidente e o coração pulsante da organização. Seu respeito no conselho era inquestionável.A antiga noiva de
Vivia em uma casa simples dentro dos padrões da família dele, Gael García tudo para não chamar a atenção, ele ficava longe de tudo. Gael sabia que o perigo nos cercava, mas não imaginava o quão perto estávamos do desastre.Laís fez o impossível para te manter segura, mas no caos que se seguiu, pois eles saíram apressadamente para que ele conseguisse sair do país com você e Laís, infelizmente ambos acabaram mortos.— A morte de Laís foi planejada. Ela queria que Gael visse o amor da vida dele morrer — disse o informante, com a voz carregada de pesar. — Mas a morte de Gael... isso não estava nos planos dela.A morte de Gael foi um acidente. Era para o acidente ser do lado do passageiro e assim somente a Laís morrer a “La Reina” não sabia da existência da Luna. E foi isso que a manteve em segurança.Quando "La Reina" soube da morte de Gael, sua raiva foi descomunal. Ela sabia que, sem Gael, seus planos de poder seriam frustrados.Gael era a chave para tudo. Sem ele, "La Reina" não tinha
Alianças e PreparativosDepois de ouvir toda a história de Dinorá, meu coração não conseguia descansar. O nome "La Reina" ecoava na minha mente, carregado de ódio e tragédia. Eu sabia que não poderia enfrentar isso sozinha. Precisava da minha família ao meu lado, como sempre estivemos, unidos na luta e na dor.Respirei fundo, peguei o telefone e liguei para Javier.— Luna, está tudo bem? A voz do meu pai soou preocupada, como se pressentisse que algo grave estava acontecendo.— Não, pai, não está Respondi, a voz firme, mas com um toque de emoção. — Finalmente temos pistas sobre quem está por trás da morte da minha mãe e do Gael.É uma mulher que usa o codnome de "La Reina". Ela é a razão de tudo.Houve uma pausa do outro lado da linha, e o som da respiração pesada de Javier revelou sua tensão.— La Reina... Murmurou ele, como se o nome fosse um veneno. Eu já suspeitava que houvesse algo maior. Luna, você sabe no que está se envolvendo?— Eu sei. E não vou recuar. Preciso de Mateus,
LunaNos reunimos no meu quarto do hotel, Théo sentou ao meu lado.–Estava com saudades de vocês. Falei com meu irmão, meus primos e minha cunhada.–Bom tenho muitas informações para passar para vocês mas eu e o Théo achamos que um lugar mais privado, com menos movimentação seria mais seguro e mais útil aos nossos propósitos.–Com certeza Luna. Fala Mateus.–Teremos menos interferência tecnológicas. Completa Mateus.– e é claro que nossos amiguinhos ficariam mais à vontade. Diz Joana.– Então por isso que eu conversei com minha madrinha se a casa que meu pai tinha comprado em segredo no nome dela e onde eu passei os últimos dias na Itália na minha infância ainda existia. E imaginem só! – A casa existe e está conservada, com vários quartos, garagem e um celeiro nos fundos. O que vocês acham? – Melhor somente se não houvesse vizinhos próximos. Fala John.– E não tem, é uma chácara! – Perfeito, diz Mateus e Joana ao mesmo tempo.–Pra mim está tudo bem, vou ficar tranquila.Nos fomos