As Guardiãs do AmorA noite já havia se transformado em um espetáculo de luzes cintilantes e risadas suaves sob o céu estrelado. O casamento de Luna e Théo era mais do que apenas uma cerimônia; era um símbolo de união, confiança e esperança. E, em meio àquele cenário deslumbrante, quatro mulheres:LauraMariaMartinaJordanaCarregavam nos olhos o reflexo de uma jornada que parecia ter sido escrita pelo destino.O som suave das cordas de um violino ecoava pelo jardim do hotel fazenda, enquanto os convidados se acomodavam em suas mesas após a cerimônia. Cada detalhe parecia ter sido cuidadosamente planejado, desde as pétalas de rosa que decoravam o chão até as luzes delicadamente posicionadas entre as árvores. O ar estava carregado de emoção, e para aquelas quatro mulheres, cada suspiro era uma lembrança viva do caminho que haviam percorrido até ali.Laura: O Amor de uma MãeLaura estava sentada em uma das mesas mais próximas ao altar improvisado no jardim. Seus olhos seguiam cada movi
Martina: A Superação e a DoçuraMartina era, talvez, a mais sensível das quatro. Sua jornada até ali fora marcada por dores, medos e incertezas. Mas ela havia superado tudo, e ali, naquele casamento, ela se sentia grata por cada obstáculo que havia enfrentado.Enquanto olhava Luna e Théo trocando olhares apaixonados na pista de dança, Martina não pôde evitar pensar em seu próprio amor: Horácio. Seu marido estava alguns metros adiante, rindo com os outros homens, mas sempre que seus olhos cruzavam os dela, ele sorria de forma carinhosa.— O amor é mesmo algo incrível. Murmurou Martina para si mesma.Jordana, que estava ao seu lado, assentiu.— Sim, é. E hoje estamos rodeadas dele.Martina olhou para a pista de dança, onde os casais agora se juntavam aos noivos. Ela observou como cada sorriso era genuíno, como cada abraço parecia carregar anos de histórias e cumplicidade.— Sabe, Jordana, quando cheguei aqui pela primeira vez, eu estava tão perdida. Nunca imaginei que encontraria não ap
Alianças de Amor e Lealdade A cerimônia já havia terminado, mas a noite ainda brilhava intensamente sob o céu estrelado do jardim do hotel fazenda. As lanternas penduradas entre as árvores dançavam com o vento suave, lançando reflexos dourados sobre as mesas impecavelmente decoradas. A música ao vivo embalava os sorrisos, abraços e brindes que se multiplicavam pelo ambiente. No meio de tudo isso, seis homens observavam a celebração com olhares atentos e corações carregados de emoções que talvez não estivessem acostumados a expressar. Javier, Teodoro, Éder e Heitor, Horácio e Ruan o mais jovem de todos e tido como filho do coração de Heitor estavam juntos em um canto mais reservado, cada um com um copo de whisky em mãos. Eles pareciam relaxados, mas qualquer observador atento perceberia que havia algo mais profundo naqueles olhares e nas palavras que trocavam entre si. Não era apenas uma noite de festa; era uma noite de reflexões silenciosas e laços renovados. Javier: O Guardi
Éder: O Coração SilenciosoÉder era um homem mais reservado, mas seus olhos carregavam a profundidade de alguém que já enfrentou batalhas internas que ninguém nunca soube. Ele olhava para Luna e Théo dançando, e seu rosto se suavizou.— Vocês já perceberam como as coisas mudaram? Ele perguntou, quebrando o silêncio que se instalara novamente. — Não somos mais os mesmos homens que éramos quando chegamos aqui. De alguma forma, essas mulheres, esses jovens… todos nos transformaram.Os outros homens concordaram silenciosamente.Sua esposa, estava perto de Jordana, sorrindo e gesticulando animadamente enquanto falava. Ver ela tão à vontade, tão feliz, trouxe paz ao coração de Éder.— Minha mulher me ensinou que, às vezes, o silêncio é mais poderoso do que mil palavras! Ele continuou. — E hoje, eu vejo o quanto crescemos todos juntos. Cada um com suas batalhas, mas unidos.Horácio: O andarilho que encontrou pousada!– Eu me recordo quando cheguei nestas bandas, não sei de nós três Javie
Sob o Céu da ItáliaA festa finalmente chegava ao fim, e eu podia sentir a mistura de cansaço e euforia em cada parte do meu corpo. Théo estava ao meu lado, com aquele sorriso tranquilo que sempre conseguia me acalmar. Apesar de tudo ter sido perfeito, meu coração batia mais rápido do que eu gostaria de admitir. A ideia da lua de mel parecia um sonho distante se tornando realidade, mas também trazia um peso que eu ainda não conseguia definir.— Pronta para começar o próximo capítulo? — perguntou ele, me puxando suavemente para mais perto.Eu assenti, forçando um sorriso.— Pronta.A despedida foi rápida. Houve abraços apertados, risadas emocionadas e os conselhos habituais que casais recém-casados sempre recebem. Minhas mãos não soltavam as de Théo, como se ele fosse meu ponto de ancoragem em meio a tantas emoções.Os padrinhos foram os últimos a nos ver partir. Paola, com lágrimas nos olhos, insistiu em ajeitar o meu vestido uma última vez, enquanto Jonh e Joana faziam piadas para al
Caminhos ItalianosAcordamos com o sol tímido atravessando as cortinas do quarto. O ar da Toscana parecia diferente naquela manhã, carregado com uma mistura de lavanda e promessas de aventuras. Théo estava ao meu lado, ainda meio adormecido, mas com um sorriso que me fazia sentir em casa, mesmo estando a milhares de quilômetros da fazenda.— Bom dia, Sra.Schneider Sua voz rouca me fez rir, mesmo que meu rosto estivesse corando com a nova formalidade.— Bom dia, Sr.Schneider. Respondi, apoiando-me no cotovelo para observar o homem que agora era meu marido.Era estranho pensar nisso. Não estranho no sentido ruim, mas surreal. Eu, Luna, casada, vivendo um conto de fadas em um país que só conhecia por fotos e filmes.— Preparada para hoje? Ele perguntou, acariciando minha mão.— Se estiver do seu lado, sempre.Depois de um café da manhã farto, pegamos um carro em direção a Florença, uma das cidades mais famosas da Itália. Ao atravessarmos a ponte Ponte Vecchio, me senti como se estivesse
LunaA noite não foi como eu havia imaginado, mas foi exatamente o que eu precisava. Sentados na varanda do quarto, com uma garrafa de vinho e as estrelas como testemunhas, conversamos sobre tudo.Falamos sobre nossos medos, nossas expectativas, nossos sonhos. Théo contou histórias da infância, e eu ri tanto que esqueci completamente da ansiedade. Em troca, contei a ele memórias preciosas da minha avó Lupita e do meu avô Arturo, momentos que ainda aqueciam meu coração.Enfim, estávamos nos conhecendo, já que nosso começo foi tempestuoso.— Você é tudo que eu sempre quis, Luna. Disse ele, segurando minha mão. — E eu não me importo de esperar o tempo que for para que você se sinta pronta.Minha resposta foi um beijo, suave e cheio de gratidão.Nos dias seguintes, deixamos as pressões de lado e nos dedicamos a explorar a Toscana. Passeamos por vinhedos, provamos comidas incríveis e rimos como nunca. Cada momento ao lado de Théo era uma nova descoberta, uma nova lembrança para guardar.V
LunaMinha pele se arrepiou. Théo sempre soube como desarmar minhas inseguranças, e naquele instante eu percebi que não precisava mais esconder nada. Ele me aceitava por completo, com minhas forças, minhas fraquezas, meus medos.— Acho que sou eu quem tem sorte, Théo. Retruquei, parando à sua frente. Ele ergueu a mão, tocando meu rosto com delicadeza, e eu fechei os olhos, absorvendo cada segundo daquele toque.— Não é sorte, amor — disse ele, puxando-me para mais perto. — É o destino esculpindo nossos caminhos. E eu agradeço todos os dias por ele ter nos colocado no mesmo caminho.As palavras dele soaram como uma melodia. Não havia pressa naquele momento. Não precisávamos de palavras para preencher os silêncios; o que tínhamos era muito mais profundo, um diálogo entre nossas almas. Ele entrelaçou seus dedos aos meus e me guiou para o centro do quarto.Eu mal conseguia respirar enquanto ele olhava para mim, como se estivesse memorizando cada detalhe. Sua mão deslizou pelo meu braço,