CAPÍTULO 108 O BRINDE DA MORTE

Mateus

O Brinde da Morte

Estou na sala de controle, cercado por monitores que exibem cada canto do evento. Meu coração martela no peito, mas minhas mãos permanecem firmes no teclado. Não há espaço para erros.

Ajusto os fones no ouvido e falo pelo canal de comunicação:

— Todos em posição?

— Na cozinha, preparando as taças. — a voz de Joana responde, baixa e precisa.

Na tela à minha frente, vejo-a de avental branco, concentrada, mexendo delicadamente na borda das taças. Sei o que ela está fazendo. A toxina já foi aplicada. O veneno das rãs-dendrobates, dependendo da quantidade, pode ser mortal e indetectável ao toque, um método silencioso e eficiente. Apenas três taças estão limpas: as de Luna, Guadalupe e Dom Arturo.

Joana remove as luvas com cuidado, suas mãos firmes, mas seus olhos carregam um brilho intenso de adrenalina.

— Serviço pronto.

— Garçons, movam-se. — digo.

Théo, John e Paola deslizam pelo salão com bandejas prateadas. As taças de cristal brilham sob as luzes luxuosas.
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