Não estava convencendo muito as ideias do cliente, ele querendo mostrar entender do assunto em que sou profissional, para não destrata-lo achei melhor levar o assunto como poderia, aceitar? Não havia como, se numa mera conversa o mesmo já estava a me dar ordens, trabalhando para o mesmo seria pior. Olhei duas vezes para o percursso até o garçon, Ária havia ido ao banheiro, pedi licença indo até o garçom, já disposto a cancelar o pedido, estava demorando demais.Meu tempo é precioso, além da compania não ser das melhores, caminhei em direção ao garçom, quando Ária tomou o mesmo trecho não parei, ela perguntaria pelo almoço, enquanto eu, se a resposta fosse paciência ou só alguns minutinhos, não tomaria mais meu tempo, mas ao aproximar dos casal a minha frente, não tive tempo nem mesmo de escutar, a mulher no vestido preto, salto alto preto, cabelos preso, tombou na mesa, o garçom a sua frente tentou pega-la, mas adiantei o passo a lhe pegar. Ária caiu em meus braços desacordada, pálid
Ária Duarte - Realmente tem certeza que está melhor? - Os olhos negros me avaliando enquanto perguntou fez-me ter mais duvidas, a vontade de pular tais partes pulando ao que me interessa invadia-me, afirmei segurando toda a afronta dentro de mim vendo a mulher a minha frente, já ligando o carro. - O Rodrigo mostrou-se bem preocupado. - Completou ligando o carro, antes de partir. - Sim, desculpe não queria preocupa-lo. Durante o percurso não houve nenhuma conversa, lhe vendo dirigir quieta, no seu mundo, fez-me pensar em tantas possibilidades para não tê-la em minha vida, o que havia acontecido afinal? - A senhora é casada? - Perguntei quebrando o silêncio entre nós, mas a mulher a meu lado apenas negou balançando a cabeça percebi que não houve expressão alguma pela pergunta, tão distante, tão fria, como tem sido nestes anos? -Filhos?- Voltei a perguntar, vendo-lhe inspirar profundamente. - Não gosto de falar da minha vida, se preocupe apenas em dar o seu melhor no seu emprego, nada
RODRIGO PARLATOOlhando dentro dos olhos da mulher agachada diante as pastas de cores diferentes, relembrei dos momentos em que esteve dando sinais de gravidez, mas pela a sua expressão tão séria, sentir dúvidas. Antes que perguntasse sobre, o elevador moveu-se outra vez, devido ser desligado ainda em movimento. Caímos ambos no canto do elevador, meu corpo sobre o seu foi um ato inevitável, coloquei as minhas mãos em sua cintura evitando maior contato, ao menos foi a intenção, não machuca-lá.— Você está bem? — Pergunto preocupado, ao corpo embaixo do meu, vendo a mulher agarrada as minhas pernas numa posição quase fetal, sendo praticamente impossível compreender como estariamos, as suas mãos as minhas pernas, enquanto as minhas a sua cintura. — Óbvio que não, você disse que entende de elevador, já que entende poderia me soltar pelo menos?Soltei-a rapidamente, lhe vendo ainda agarrada a mim. — Claro! — Falo após retirar as minhas mãos do seu corpo, buscando me afastar. — Se você pude
Ária Duarte—Posso saber o que está acontecendo? —Segui Carol até o terceiro andar tentando me arrumar, esquivar dos olhares de terceiros a todo custo, após ter passado a madrugada no elevador eu não saberia dizer como seria o meu dia, ir para casa ou encarar mais um dia. — Fiquei presa no elevador. — Digo andando a cada passo atrás dela, que segue diretamente escada a cima. —Isso eu pude perceber, o que acha que eu sou idiota, Ária?Vira-se me pegando atrás dela ainda batendo a mão que busco manter livre, no vestido preto, o tecido está totalmente empoeirado.- Ah me dá isto! Porque não me disse que estava apaixonada por ele? Desde quando esconde segredos de... — Ao pegar as pastas que segurava, não para de falar um instante se quer. —Que? Não estou entendendo sobre o que está falando Carol? Só invés de falar sobre seja lá o que for, pensei que perguntaria como eu estou. — A vejo aproximasse da sua mesa atirando as pastas chateada.— Já vi que esta ótima, Ária, você que deveria es
Rodrigo PalartoOlhei para Gilda de pé próximo a porta do meu escritório, olhando-me curiosa por alguns instantes, seus olhos a me averiguar não dava certeza se ela realmente estava preocupada comigo ou com o fato de ter ficado dentro do elevador com a sua assistente.- Sim, estou, estou bem obrigado, felizmente não houve danos, quanto a sua assistente como ela está?- A mulher ainda me olhando avaliativa sem ao menos mover os olhos por um segundo se quer, manteve se fixa a me olhar.- Ela te falou algo? Sei lá conversaram sobre algo?- Deixei a tela do computador de lado, vê-la interrogativa a não ser sobre algo de trabalho, era estranho. Vendo caminhar elegantemente a cada passo no macacão fino branco.Enquanto apenas neguei. - Não, que eu me lembre, ela tem algo a me falar?- A mesma negou e de uma maneira tão fora do comum uniu uma mão a outra, como se limpasse, embora não houvesse outro movimento, exceto a junção das mãos. - Não, sabe como é este povo sempre fala demais, muitas asne
ÁRIA DUARTEUm dia pensando se realmente vale a pena, olhando para a mulher sentada em sua mesa reivsando os documentos, toda a sua frieza, sua maneira de mostrar-se distante de tudo e do mundo, pensei várias vezes como seria a sua reação, se eu lhe disser que sou a sua filha, que ninguém fala, quero lhe encher de perguntas para saber o que aconteceu e porque o meu pai nunca me contou sobre eles. Pensando em tudo sobre a minha vida, todas as mentiras, vezes que era necessário uma mãe, que me disseram que estava morta, vendo-a agora a pouco menos de dez metros de distância digitando minuciosamente o computador. — Doutora... — Abri a boca falando, buscando coragem para interropê-lá, embora não houvesse resposta, como sempre outra vez, fui ignorada, ela continuou a digitar no seu computador seriamente. — Ária me traga os arquivos de dois mil e dezenove. — Disse após um conturbado silêncio para mim, me perguntei se ela havia escutado quando lhe chamei ou simplesmente foi mais uma vez b
Vendo o meu amigo sedento a embriaguez, o coloquei no carro, vendo alguns carros no estacionamento, não iria me indispor ao risco de ficar mais uma vez até tarde, precisando de descanso, um banho, dormir, mas ao ver a assistente de Gilda do lado do meu carro, procurando algo em sua bolsa, as necessidades mudavam de ordem, uma nova entrou na lista, os cabelos presos num coque que desconfio ser habitual, fez me avaliar a situação por inteira, a medida que os burburinhos se espalham e a mesma queira tirar proveito disto, porque não? Andei em sua direção tendo diversar ideias do quanto nos divertiríamos juntos por algum tempo, a mulher próximo ao carro preto, antigo olhou-me meio confusa, eu não saberia dizer se é a necessidade, junto ao desejo de tê-la, que me fez apreciar os seus olhos escuros me encarando com certa confusão, o nariz arrebitado fino, a inocência descrita no seu rosto, até que engoli em seco com a beleza diferenciada das outras, os lábios carnudos, sem batom, avermelhad
Ária DuarteHavia desejo, vontade de continuar o maldito beijo no mero instate que me deixei levar, sentir o senhor perfeitinho me beijando e quando vim a mim recusei, talvez fosse um jogo divertido para ele, mais uma a acrescentar a sua lista de mulheres que já rolaram em sua cama, todos as características exigidas pela maioria, bonito, rico, herdeiro além de presidente de uma empresa, mas no meio do seu beijo, não tive como ignorar, a lembrança de Yan fazendo o mesmo por anos. A decepção marcada naquela manhã, e outras que vieram em seguida, eu ia me casar com ele, e por mais que no início tenha sido para agradar o meu pai, eu me envolvi e me apaixonei, ele era o meu primeiro homem, como eu poderia estar a beijar outro em tão pouco tempo? Fugir noite a fora dentro do meu carro, os batimentos acelerados, o peso e a culpa por ter feito isto, para dirigir cega para casa, parando em frente a ela, em silêncio. Eu quis usar o senhor perfeitinho para saber mais sobre a minha mãe, e no fi