Quando os dois chegaram a casa, Kelly foi diretamente para o seu quarto. Tomou um banho e colocou uma camisola, dessa vez está resolvida a dormir sozinha. Não precisava confundir ainda mais as coisas. Quando ia se deitar, Andreas bate na porta.
– Entre, está aberta.
Ele abriu e colocou apenas a cabeça para dentro do quarto.
– Você tem certeza que está bem para ficar aqui sozinha?
– Sim, estou certa de que o pior já passou. Voltar a dormir aqui é o certo.
– Tudo bem. Mas se precisar, estou no quarto ao lado.
Ela tomou coragem e o chamou quando ele saia.
– Andreas, você pode ficar por um momento? Eu preciso falar com você.
– Ok. - Ele disse entrando no quarto e sentando na cama dela bem à vontade. Ele havia tomado banho também, estava com o cabelo ainda molhado. Usava uma camiseta branca lisa e uma calça de
Andreas saiu de casa sem ao menos trocar de roupa. Pegou o celular, a carteira e foi ao bar que costumava frequentar. Sentou no balcão e pediu a primeira dose. Aquela mulher o estava enlouquecendo, imaginá-la se tocando e fazendo diversas coisas que envolviam aquele brinquedo sexual, era demais para o psicológico dele no momento. Deus sabia que estava tentando ser um cara legal e paciente, mas seus limites estavam sendo fortemente testados. Se ao menos pudesse se abrir com alguém, mas seu melhor amigo era o João, que já tinha a sua porção suficiente de problemas, e uma esposa grávida para se preocupar. Ele estava bebendo, imerso em seus pensamentos quando viu Me
Quando Andreas saiu para trabalhar no dia seguinte, Kelly ainda estava dormindo. Chegou à empresa e a assistente do seu chefe foi até a sua sala para dizer que ele queria vê-lo. Ao chegar à porta, ele deu uma leve batida e entrou.– Bom dia, Andreas, eu te chamei porque preciso ter uma conversa importante com você.Andreas entrou e fechou a porta, foi em direção a cadeira em frente da mesa e se sentou.– Em que posso ser útil, senhor?– Você sabe que quando eu te contratei eu tinha muitas expectativas a seu respeito, por isso te ofereci o emprego. Devo dizer que essas expectativas foram superadas. Você faz um trabalho irreparável.– Eu fico contente senhor, tenho procurado fazer o meu melhor.– Quando eu te contratei, eu já tinha uma ideia em mente, bem, eu não estou ficando mais jovem - disse o homem que ia pelos seus sessent
Andreas havia mandado uma mensagem para Kelly avisando que encontraria João Vicente depois do trabalho. Quando ele chegou em casa ela estava na sala assistindo a um filme.– Oi.Ele disse, largando a bolsa e tirando a gravata e o paletó.– Oi.Ela respondeu, desviou rapidamente os olhos da tela da TV e o comprimentando, para voltar em seguida à trama que estava assistindo.– Kelly, eu preciso conversar com você sobre algo, eu vou ser promovido.Ele finalmente teve a atenção dela, que pegou o controle e pausou a TV.– Nossa, que notícia boa Andreas.– Sim, foi uma proposta irrecusável na verdade. Mas o meu chefe insiste em nos dar um presente de casamento. Uma viagem de lua de mel, e eu não estava em posição de recusar.– Viagem? Para nós dois?– Sim, é para uma praia que ele costumava ir sempre. Toda a viagem vai ficar por conta dele.– Faz muitos anos que eu não vou a uma praia. Eu não tenho nem roupa pra isso.– Não se preocupe, você tem três dias para fazer umas compras e se prepar
Ela balançou a cabeça em um gesto afirmativo.– Sim, mas eu não senti nada.- Então eu quero que me mostre exatamente como você fez, e vamos descobrir o que deu errado.Ela ficou um pouco relutante com o pedido dele. – Mas me tocar assim, na sua frente?– Só assim para eu conseguir ajudar, me considero um professor muito empenhado.Ela lentamente desceu a mão para o centro de suas pernas, e a colocou sobre sua parte íntima. Parecia não saber ao certo que fazer a seguir, e ele a instruiu.– Querida, eu preciso que você sinta em que parte tem mais prazer. Toque lentamente em todos os lugares.Ela subiu e desceu com a mão de um jeito meio desajeitado, e em seguida deu vazão ao seu gênio forte e logo perdeu a paciência.– Ah, não adianta, eu não sinto nada. Não consigo fazer isso.– Sim Kelly, você está se tocando como se estivesse com coceira. E isso é mais como acariciar um gatinho.Ela tentou, mas não conseguiu controlar o riso com o comentário dele, virou a cabeça em direção
No dia seguinte, Kelly ligou para saber se Céu podia acompanhá-la às compras. Queria deixar o último dia livre para fazer as malas. A amiga concordou de imediato e combinaram de Céu passar na casa dela para irem juntas. Kelly ainda não tinha coragem de sair sozinha, após o ataque que havia sofrido. Quando Céu chegou, avisou para que Kelly viesse encontrá-la na entrada do prédio. Quando ela chegou ao térreo teve uma surpresa, Céu estava na companhia de um homem que mais parecia um armário. Devia ter mais de dois metros de altura e era uma montanha de músculos. Céu percebeu a hesitação da amiga e falou.– E a&
Andreas ficou até muito tarde no escritório para conseguir folgar no dia seguinte. Existiam muitos projetos em desenvolvimento, que ele não poderia simplesmente deixar abandonados. Quando Andreas chegou já era quase meia-noite e Kelly já estava em seu quarto dormindo. Ele havia avisado que chegaria tarde, como ela estava muito cansada da tarde de compras resolveu ir dormir. No dia seguinte teriam algumas coisas para resolver, fazer as malas e deixar tudo organizado, pois seu vôo estava marcado para a madrugada às duas horas da manhã. Quando Andreas avisou que iria demorar, Kelly não se sentiu à vontade para deitar sozinha na cama dele, resolveu assim ir para o seu próprio quarto.Seria uma longa viagem de vinte horas, até o Tahiti, fariam duas escalas, uma, no Chile e outra na Ilha da Páscoa, e do aeroporto internacional, teriam que ir de ônibus até o seu Hotel. Kelly imagin
No dia seguinte, Kelly acordou com barulho de pássaros cantando. Demorou um tempo para reconhecer o lugar e para que se desse conta de onde estava, tinha caído em um sono muito pesado durante a noite devido ao cansaço. Acordou como em todas as noites que dormia ao lado de Andréas em seus braços, era incrível como havia se acostumado rapidamente com aquilo, em um nível em que já achava estranho não acordar assim. Moveu-se para pegar o celular que estava em um canto da cama próximo ao travesseiro e já eram nove horas da manhã. Quando ela se mexeu, Andreas apertou o abraço em torno da cintura dela, como se não quisesse a deixar escapar.– Andreas acorde, já é tarde, precisamos pedir o café.– Pelo nível deste hotel te garanto que não tem horário de café.Disse ele ainda meio sonolento.– Mas n&oa
Após o passeio de barco, decidiram ficar mais um pouco nas dependências do Hotel, sentaram no bar e pediram bebidas, a dela sem álcool e surpreendentemente Kelly a achou ótima.– Mas me fale mais sobre a sua família, você só tem uma irmã?Kelly perguntou querendo saber mais sobre a sua vida.– Sim, somos apenas eu e a minha irmã Karina. Meus pais faleceram em um acidente de carro há alguns anos, minha irmã é o parente mais próximo que eu tenho. Ela é casada e tem uma filha linda, a Alice é o amor das nossas vidas.Era fofo o modo como ele falava da família, pensou Kelly. Os olhos dele se alegravam e adquiriam um brilho diferente.– E como ela reagiu quando soube que você se casou?Ele tomou mais um gole de sua bebida antes de responder.– Ela ainda não sabe, e, aliás, quando descobri