Quando Andreas saiu para trabalhar no dia seguinte, Kelly ainda estava dormindo. Chegou à empresa e a assistente do seu chefe foi até a sua sala para dizer que ele queria vê-lo. Ao chegar à porta, ele deu uma leve batida e entrou.
– Bom dia, Andreas, eu te chamei porque preciso ter uma conversa importante com você.
Andreas entrou e fechou a porta, foi em direção a cadeira em frente da mesa e se sentou.
– Em que posso ser útil, senhor?
– Você sabe que quando eu te contratei eu tinha muitas expectativas a seu respeito, por isso te ofereci o emprego. Devo dizer que essas expectativas foram superadas. Você faz um trabalho irreparável.
– Eu fico contente senhor, tenho procurado fazer o meu melhor.
– Quando eu te contratei, eu já tinha uma ideia em mente, bem, eu não estou ficando mais jovem - disse o homem que ia pelos seus sessent
Andreas havia mandado uma mensagem para Kelly avisando que encontraria João Vicente depois do trabalho. Quando ele chegou em casa ela estava na sala assistindo a um filme.– Oi.Ele disse, largando a bolsa e tirando a gravata e o paletó.– Oi.Ela respondeu, desviou rapidamente os olhos da tela da TV e o comprimentando, para voltar em seguida à trama que estava assistindo.– Kelly, eu preciso conversar com você sobre algo, eu vou ser promovido.Ele finalmente teve a atenção dela, que pegou o controle e pausou a TV.– Nossa, que notícia boa Andreas.– Sim, foi uma proposta irrecusável na verdade. Mas o meu chefe insiste em nos dar um presente de casamento. Uma viagem de lua de mel, e eu não estava em posição de recusar.– Viagem? Para nós dois?– Sim, é para uma praia que ele costumava ir sempre. Toda a viagem vai ficar por conta dele.– Faz muitos anos que eu não vou a uma praia. Eu não tenho nem roupa pra isso.– Não se preocupe, você tem três dias para fazer umas compras e se prepar
Ela balançou a cabeça em um gesto afirmativo.– Sim, mas eu não senti nada.- Então eu quero que me mostre exatamente como você fez, e vamos descobrir o que deu errado.Ela ficou um pouco relutante com o pedido dele. – Mas me tocar assim, na sua frente?– Só assim para eu conseguir ajudar, me considero um professor muito empenhado.Ela lentamente desceu a mão para o centro de suas pernas, e a colocou sobre sua parte íntima. Parecia não saber ao certo que fazer a seguir, e ele a instruiu.– Querida, eu preciso que você sinta em que parte tem mais prazer. Toque lentamente em todos os lugares.Ela subiu e desceu com a mão de um jeito meio desajeitado, e em seguida deu vazão ao seu gênio forte e logo perdeu a paciência.– Ah, não adianta, eu não sinto nada. Não consigo fazer isso.– Sim Kelly, você está se tocando como se estivesse com coceira. E isso é mais como acariciar um gatinho.Ela tentou, mas não conseguiu controlar o riso com o comentário dele, virou a cabeça em direção
No dia seguinte, Kelly ligou para saber se Céu podia acompanhá-la às compras. Queria deixar o último dia livre para fazer as malas. A amiga concordou de imediato e combinaram de Céu passar na casa dela para irem juntas. Kelly ainda não tinha coragem de sair sozinha, após o ataque que havia sofrido. Quando Céu chegou, avisou para que Kelly viesse encontrá-la na entrada do prédio. Quando ela chegou ao térreo teve uma surpresa, Céu estava na companhia de um homem que mais parecia um armário. Devia ter mais de dois metros de altura e era uma montanha de músculos. Céu percebeu a hesitação da amiga e falou.– E a&
Andreas ficou até muito tarde no escritório para conseguir folgar no dia seguinte. Existiam muitos projetos em desenvolvimento, que ele não poderia simplesmente deixar abandonados. Quando Andreas chegou já era quase meia-noite e Kelly já estava em seu quarto dormindo. Ele havia avisado que chegaria tarde, como ela estava muito cansada da tarde de compras resolveu ir dormir. No dia seguinte teriam algumas coisas para resolver, fazer as malas e deixar tudo organizado, pois seu vôo estava marcado para a madrugada às duas horas da manhã. Quando Andreas avisou que iria demorar, Kelly não se sentiu à vontade para deitar sozinha na cama dele, resolveu assim ir para o seu próprio quarto.Seria uma longa viagem de vinte horas, até o Tahiti, fariam duas escalas, uma, no Chile e outra na Ilha da Páscoa, e do aeroporto internacional, teriam que ir de ônibus até o seu Hotel. Kelly imagin
No dia seguinte, Kelly acordou com barulho de pássaros cantando. Demorou um tempo para reconhecer o lugar e para que se desse conta de onde estava, tinha caído em um sono muito pesado durante a noite devido ao cansaço. Acordou como em todas as noites que dormia ao lado de Andréas em seus braços, era incrível como havia se acostumado rapidamente com aquilo, em um nível em que já achava estranho não acordar assim. Moveu-se para pegar o celular que estava em um canto da cama próximo ao travesseiro e já eram nove horas da manhã. Quando ela se mexeu, Andreas apertou o abraço em torno da cintura dela, como se não quisesse a deixar escapar.– Andreas acorde, já é tarde, precisamos pedir o café.– Pelo nível deste hotel te garanto que não tem horário de café.Disse ele ainda meio sonolento.– Mas n&oa
Após o passeio de barco, decidiram ficar mais um pouco nas dependências do Hotel, sentaram no bar e pediram bebidas, a dela sem álcool e surpreendentemente Kelly a achou ótima.– Mas me fale mais sobre a sua família, você só tem uma irmã?Kelly perguntou querendo saber mais sobre a sua vida.– Sim, somos apenas eu e a minha irmã Karina. Meus pais faleceram em um acidente de carro há alguns anos, minha irmã é o parente mais próximo que eu tenho. Ela é casada e tem uma filha linda, a Alice é o amor das nossas vidas.Era fofo o modo como ele falava da família, pensou Kelly. Os olhos dele se alegravam e adquiriam um brilho diferente.– E como ela reagiu quando soube que você se casou?Ele tomou mais um gole de sua bebida antes de responder.– Ela ainda não sabe, e, aliás, quando descobri
Quando puxou seu pé, Kelly se sobressaltou um pouco com o gesto e o encarou. Ele seguiu concentrado na TV e fazendo a massagem, agindo como se não devesse explicações. Kelly estava achando bastante relaxante e por um momento fechou os olhos em deleite. Ele massageou um pé e depois o outro, e em seguida ele se inclinou um pouco em sua direção e veio trazendo lentamente uma de suas mãos pelo lado da perna dela. Ela abriu os olhos quando percebeu o que ele estava fazendo.– O que foi? - Perguntou a ele.– Querida, você acha que eu não reparei em você todo
Kelly levou alguns momentos para normalizar a respiração.– Eu…- Ela começou a falar, mas ainda se perdendo um pouco no raciocínio.- Eu preciso reconhecer o mérito de suas habilidades.Ele esboçou um largo sorriso, surpreso com o comentário dela.– Eu estou lisonjeado pelo reconhecimento.Ela se virou, para encará-lo, demonstrando estar preocupada.– Andreas, mas e você? Eu queria de verdade que você tirasse algum proveito disso também.– Eu fico realmente satisfeito em saber que você está satisfeita. Mas se vai fazer você se sentir melhor, essa é uma lição para a aula de amanhã. Não podemos gastar todas as fichas de uma vez só.Ela sorriu e lhe deu um beijo no rosto.– Então agora sou eu que vou aguardar ansiosamente esse momento!– Vou dar apenas uma sugestão, que você use novamente esse pijama que usou hoje. Fiquei impressionado com a mudança no seu estilo.Ele disse debochando das roupas largas e irreverentes que ela costumava vestir. Kelly deu um leve cutucão nas costelas dele, e