Lágrimas
Enrico recebeu uma mensagem em seu celular, no primeiro momento demorou para ver de quem era, imaginando que poderia ser a Gláucia ou alguém da sua família preocupados com toda a violência que Rudi tinha vivenciado.
— Não pode ser! Íamos ficar ricos e tirar onda desses idiotas. Porra primo!
Ele foi a segunda pessoa a receber o vídeo e com receio do pior acontecer para o seu lado naquele momento, resolveu ajuntar os seus pertences e ir embora da cidade, pelo menos por um tempo.
E, quando já estava dentro do carro, recebeu uma nova mensagem, agora era de Daniel Sartori, logo uma
Enternecimento Todos os olhares foram em direção de Pérola. Todos surpresos. Intrigados. Ou simplesmente emocionados.— Foi a Pérola que chamou o resgate naquela tarde. Era a Pérola que estava na casa do Vitor porque os dois iriam fugir e ela viu o Tinger cair no mar.A revelação, os detalhes, tudo agora fazia realmente sentido principalmente para Daniel.— Ele queria contar para vocês que seria pai e que ainda amava a minha irmã. Como vocês acreditaram que a Pérola seria capaz de mandar matar o homem que amava! O pai do filho dela!A indignação de Sabine deixou todos arrebatados.Daniel, pá
ExpostosPassaram-se duas semanas...A biblioteca municipal estava pronta. O dia da inauguração aconteceria em uma sexta-feira, o lugar se chamaria Galpão das Letras.Daniel estava com uma boa aparência e foi simpático com todos.Um pedido especial foi atendido que era um quadro com uma imagem do irmão mais velho, quando tinha apenas nove anos de idade, fazendo uma manobra com uma bike em uma escadaria na cidade vizinha.Outro pedido especial, foi uma sala com a placa escrita Rua Vinte que era para o senhor Hiroshi quando visitasse o lugar e contar algumas da histórias que foi aprendendo a ler já adulto para as crianças
Simbolizar Daniel estava parado na calçada, carregando uma sacola de um comercio local, tinha um semblante calmo, porém não surpreso.— Oi, Daniel. Eu… Eu estava passando por aqui e vi as luzes acessas, a luz da sala.— Eu cheguei hoje, quer entrar?— Se não for te atrapalhar.— Entre. Já conhece a casa. Vamos?Daniel deu passagem para Sabine entrar e nada fechou, apenas encostou o portão, a porta da sala e não a buscou com o olhar.— Pode ficar à vontade. Pegue o que precisar ou que tiver que levar por agora. Eu tive que ir até a venda para comprar uma coisa que acabou
A uniãoPs. Estou pronta para ser a senhora Dan Sartori.Daniel sorriu ao ler aquela mensagem pela manhã, quando o som da buzina dos carros e vozes o trouxeram para a realidade.— Está pronto, meu filho?A voz da mãe de certa forma o confortou.— Obrigado por estar aqui, mãe.— Oh meu filho, eu agradeço o convite e poder estar do lado do seu pai com a japonesa dele e da sua irmã com o meu genro. O seu último café da manhã como solteiro… Vocês só inventam.A mulher estava feliz, também tocada por aquele momento. Contudo, não d
Remate— Bonita casa Sabine.Enrico puxou o braço dela com força e com a outra mão, segurava a arma.— Estou de olho em vocês há semanas.— Enrico, está me machucando. Me solta! O que quer aqui?— Eu vou machucar mais pra você ter assunto com o Daniel e com a Pérola, mas se você sair dessané doceira.— Me solta! Socorro!Sabine tentou se desvencilhar, correr, mas foi em vão, o homem era mais forte e a puxou com força pelos cabelos.— Vamos lá pra cima! Vamos doceira!Sabine estava sozinha e com medo daquele maluco dentro da sua casa.<
Um ano depois... Daniel e Sabine estavam presentes em uma grande premiação literária, onde o escritor ganhou um novo prêmio, a série estava prestes a terminar e o Dan já estava iniciando um novo projeto. O casal formava um belo par, sorridentes e simpáticos. Sempre cercados de amigos queridos. Em um domingo, na praia das Pedras. A vida parecia mais leve, os dois tentavam fazer tudo junto, o trabalho e o companheirismo andavam lado a lado. Ele conheceu o amor nos braços de uma mulher que nunca imaginou um dia conhecer, na verdade ela estava sempre ali, presente nas conversas de Pérola e Vitor, nas vezes que atendeu ao telefone para a cunhada, mas quando os seus olhos pousaram em Sabine, soube naquele instante que seria marcado. — Vamos para casa? – chamou Sabine o tirando de seus devaneios — Amanhã começa tudo de novo – Daniel respondeu já se levantando e recolhendo as coisas par
A dor de uma famíliaA família estava despedaçada e nada aliviava aquela dor de impotência, sofrimento e saudades.A dor aumentava ainda mais ao presenciarem a forma como a queda do helicóptero vinha sendo retratado pelos noticiários e todas as especulações que cercavam o nome de Vitor Sartori.— Não dá pra acreditar que o Vitor fez uma coisa dessa. - Melissa estava pálida e inconsolável, desligou a tevê com raiva e jogou o controle de qualquer jeito sobre a mesinha. — Como vai ser de hoje em diante?A irmã mais nova de Vitor, uma mulher adulta e independente, encarou o irmão e depois
A CidadeO Daniel tem todo o direito de participar da empresa.O tom de voz da sócia-diretora da Inovare Sports não agradava muito o seu ouvinte.Agora, o futuro da marca era incerto, sobrecarregando Pérola que era a atual responsável da empresa e estava grávida de quatro meses e, mesmo com o apoio dos colaboradores externos, os problemas na diretoria pareciam longe de mitigar.O falecimento de Vitor completava dez dias e a família Sartori não retornava as ligações da família de Jonathan Franco, mas naquela manhã a agente de Daniel deixou algumas mensagens para Pérola, comunicando que o escritor est