Família Franco
Alô.
— Daniel?! Oi, sou eu a Pérola, soube agora que está na cidade. Chegou bem e como você está?
— Oi, Pérola. Tudo bem. Cheguei essa manhã – respondia de bom agrado, mas já pensando numa maneira de não prolongar aquela conversa. — E você?
— Eu estou indo, todos estamos… Eu tentei falar com você outras vezes...
— Eu peguei os recados, desculpe não ter respondido antes, é que só agora as coisa estão ficando calmas.
— Está sendo bem difícil, doloroso e sufocante, mas como está o seu pai?
Encontros Anoiteceu na cidade Campos. As luzes começaram iluminar ruas e vielas, sem deixar de admirar as fachadas dos comércios e pequenos prédios comercias. O trânsito tranquilo no final da jornada diária e, as praias com suas ondas calmas era o espetáculo no final do dia.Contudo, as luzes da mansão Franco estavam acesas para aquela noite, além do belo e charmoso jardim que era um charme a mais para qualquer olhar. Uma música lenta harmonizava o ambiente. O cheiro das flores suavizava ainda mais o ambiente.Naquela noite, não era um menino pobre precisando de ajuda,
Dor Daniel chegou na agência Inovare Sports por volta das dez horas naquela manhã de quinta-feira e Pérola já o esperava.— Bom dia Pérola.— Oi Daniel. Aqui estão as chaves da sala.— Você me acompanha?A chegada do escritor naquela manhã agitou alguns funcionários curiosos e outros surpresos, fora que ninguém sabia ao certo quando aquela visita iria acontecer, nem mesmo Enrico.Daniel e Pérola subiram as escadas e pararam diante da sala de Vitor, por alguns segundos, uma corrente forte passou por eles, um misto de dor e saudades.Respirar...
Desconfianças A entrevista mais aguardada do noticiário das dez naquela noite de domingo, começou com uma chamada tensa de poucos minutos que resumiu a vida de Vitor Sartori até os bombeiros o resgatando muito ferido e hipotérmico. E, por fim, a nota de falecimento.Pérola assistiu a reportagem ao lado da família, apesar das perguntas, eram as respostas que a deixavam um pouco tensa. Ainda mais quando seu nome foi citado em perguntas como:Paulo Dias:Dan, sobre as notícias passadas, aquelas que diziam que o Vitor estava passando por algum momento não muito bom na vida pessoal...Dan Sartori:O Vitor estava muito bem. Feliz
A atração— Não abrimos hoje – explicou Sabine — Na parte da manhã, adiantamos algumas coisas, arrumamos outras e depois do almoço todos se foram. Eu fiquei aqui cuidando das notas e preparando alguns docinhos.— O cheiro está bom, se quiser posso voltar em outro momento, não quero dar trabalho.— Imagina… Sente-se – Sabine era muito educada e não deixava transparecer a timidez, também controlava bem a emoção de estar ali apenas ela e ele – Vou fazer um cappuccino.Daniel ocupou a cadeira da mesma mesa que Sabine estava usando e aproveitou para observar o lugar
Amizades— A Brenda Sullivan está aqui. Agora. E na nossa casa?!— Ela chegou tem uma hora – explicava Pérola pela segunda vez — E ela está hospedada na Casa Azul, sim.— Preciso ir vê-la!A felicidade de Martina não os contagiou durante o café da manhã.— Você não vai incomodar ninguém – a mãe logo cortou aquela empolgação — Ela é uma hóspede na casa que sua avó ofereceu para o Daniel e você não foi convidada para ir até lá.— Mãe, a Brenda é uma estrela! E o Daniel foi meu colega de classe e...<
Perigos Lívia, preciso falar com você. É urgente. Não estou em São Paulo e o assunto é muito sério. Me liga assim que ouvir essa mensagem.A voz enérgica e contundente de Daniel foi ouvida pelas três mulheres, que ocupavam a bela sala de estar na casa das Castanheiras.Daniel desligou a ligação e as fitou.— Boa tarde. Não queria interromper a reunião de vocês.— Imagina Daniel – respondeu Pérola de modo gentil cercada de papéis timbrados com o slogan da agência ao lado de Brenda que o
Surpresas Daniel não conseguia desviar o olhar do rosto dela, porém as palavras desapareceram por um instante, num estalar de dedos.E, um misto de culpa e ousadia queimaram no peito do escritor.Sabine não esperou a resposta, desceu do carro e deu alguns passos na areia fofa da praia. Olhando na direção do mar.Daniel ficou alguns passos atrás e disse sem chamá-la—Aconteceram dois beijos e o meu tempo aqui é tão incerto...— Então esqueça essa nossa conversa. – interrompeu Sabine escondendo a tristeza, mesmo mantendo a pose de mulher decidida — Eu sei exatamente o qu
RespostasDaniel, durante o caminho sentia-se inquieto, assim que entrou na casa tentou relaxar, mas a mente só pensava nas últimas coisas que vivera e ouvira nas últimas horas.E, como não conseguia parar de pensar achou por bem, caminhar, na praia das Castanheiras. Ali, sentado na areia branca e observando as ondas quebrarem, foi alinhando os seus pensamentos e em meio de tudo uma resposta para Sabine.Ao retornar para a casa, recebeu os recados do seu pai que já estava em casa com sua irmã e o Braga também já ido para o escritório. Além do recado de Brenda.Agora, um pouco mais tranquilo aproveitou a paz