Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Bem perto
Enquanto a comemoração continuava lá fora, Uriel retornou para perto de Sara, que já havia trocado de roupa. Seu Beta também providenciou uma roupa para Uriel; pelo menos uma calça adornava o corpo dele, quando se aproximou dela novamente.— Você está realmente bem? — indagou Uriel, seus olhos repletos de preocupação.— Sim, graças a você. — Sara respondeu com ternura na voz.O Beta de Uriel percebeu a atmosfera entre eles e optou por deixá-los a sós.— Vou verificar se alguém precisa de ajuda lá fora; se precisar de mim, pode me chamar — anunciou a Uriel e saiu.Estando a sós, Sara examinou com atenção o físico do Lycan à sua frente. Uriel tinha um corpo bem definido; embora não possuísse tantas tatuagens quanto seu irmão, ela ainda percebeu uma frase em sua costela e outra tatuagem que se estendia do peito direito até o ombro.Sara podia sentir seu corpo esquentar enquanto observava o físico de seu companheiro, até mesmo Gaia parecia estar ficando animada. Ela decidiu mudar de assun
Outra preocupação
Após toda a euforia da comemoração pela vitória, eles dirigiram-se à casa do Alfa. Philip ordenou a remoção dos pertences de Quinton do local, instruindo que fossem queimados, de preferência. A mãe de Rachel já havia chegado, e eles estavam na sala quando Rachel lembrou-se de algo e compartilhou com seus pais.— Eu perdi a consciência depois que me transformei pela primeira vez e acabei recuperando memórias apagadas pela bruxa que me levou. Tem uma mulher no orfanato que era sua cúmplice; acho que seria interessante procurar por ela. Talvez ela tenha uma ideia do que aconteceu com essa mulher. — Rachel sugeriu.— Então você já sabe o motivo de não ter se transformado até agora? — Zaine perguntou.— Basicamente, pelo que entendi, ela fez mesmo um feitiço para suprimir a minha loba, e ela só poderia despertar se eu encontrasse meu companheiro e ele me marcasse. Ela estava disposta a evitar que esse encontro acontecesse, mas alguma coisa ocorreu, já que parei de ir para aquela sala quand
Beijo de boa noite
Após aquela conversa, eles dirigiram-se para os quartos. Sara, por sua vez, que havia permanecido na sala, acompanhou Uriel até a porta de seu quarto. Ela queria lhe desejar uma boa noite e talvez conseguisse algo que não havia alcançado anteriormente, devido à interferência de seu irmão.— Acho que está tudo em ordem. Se precisar de alguma coisa, sabe onde fica o meu quarto — avisou Sara, mantendo seu olhar fixo nos lábios de Uriel.— Se eu disser que preciso de algo neste exato momento? — respondeu Uriel, aproximando-se um pouco mais dela.A voz de Sara saiu mais suave devido à proximidade. — Do que precisa?— Um beijo de boa noite.A respiração de Sara acelerou à medida que Uriel se aproximava dela. Antes de avançar, ele foi até a porta e espiou pelo corredor antes de fechá-la.— Precaução para evitar que seu irmão nos atrapalhe mais uma vez — explicou Uriel, arrancando um sorriso dela — Onde paramos? — perguntou, parando novamente bem próximo a ela.— O beijo de boa noite — resp
Prazer de estar em casa
Na manhã seguinte, quando Rachel despertou, notou que Philip já estava acordado, mas ainda não havia se levantado, exibindo uma expressão pensativa.— Bom dia! — Rachel beijou gentilmente seu rosto.— Bom dia. — Philip respondeu, envolvendo sua companheira em um abraço.— Você parece pensativo, algo aconteceu? — Ela queria compreender o que ocupava seus pensamentos.— Só estou apreciando acordar no meu quarto e na minha alcateia; pensei que não teria esse prazer tão cedo. Este é o meu mundo, Rachel, e mesmo estando ao seu lado na cidade, ainda sentia que faltava algo em mim.Rachel captou o que ele queria expressar, e suas palavras abriram a porta para discutirem sobre eles. Ela se ergueu, se sentando sobre Philip, que se ajeitou para ficar sentado na cama.— Eu sei que este lugar é seu lar, você cresceu aqui, tem uma história. Philip, eu te amo, e não estou considerando te rejeitar, mas peço que tente entender; eu também tenho um passado. Quero descobrir o que aconteceu com a mulher
Viagem perdida
Rachel também se despediu de Philip e partiu com seus pais. Eles combinaram que seguiriam diretamente para o orfanato onde ela cresceu. Ao chegarem lá, para o alívio dela, a mesma mulher ainda trabalhava no orfanato. Quando viu Rachel acompanhada daquele casal, ficou apreensiva, mas tentou não demonstrar sua ansiedade.— Olá! Me disseram que vocês queriam me ver? — perguntou desconfiada.— Sim. Acredito que se lembre de mim. Estou aqui hoje, juntamente com meus pais biológicos, porque queríamos fazer algumas perguntas. — Rachel foi direta.— Fico feliz que tenha encontrado seus pais. O que querem perguntar?— Eu me lembrei das vezes em que me levava para uma sala, onde encontrava uma mulher de capuz. Estamos aqui para saber o que aconteceu com ela. Para poupar um discurso de que não sabe do que estamos falando, sabemos muito bem quem ela é, então poupe seu fôlego — falou de forma objetiva.A mulher olhou para eles com uma expressão séria e, ao perceber que não adiantaria mentir, tento
Rejeite-a
Alguns dias haviam se passado, e Uriel, conforme prometeu, auxiliou Rachel na condução da venda da clínica. Os funcionários estavam apreensivos com a chegada de um novo proprietário, mas foi assegurado que ninguém seria demitido, o que acalmou um pouco os ânimos.A urgência de Uriel também estava relacionada ao seu desejo de se reunir rapidamente com Sara, ciente de que ambas planejavam realizar seus compromissos no mesmo dia. Quando tudo estava pronto para o retorno de Rachel, seu amigo foi se despedir, prometendo encontrar uma maneira de visitá-la em Ames.Os pais de Rachel decidiram acompanhá-la após visitarem sua alcateia, afinal, Zaine era o Alfa, e não seria apropriado ficarem por muito tempo sem a presença do líder. Mesmo que ele confiasse plenamente em seu Beta, era importante manter a unidade na alcateia.*******Enquanto isso, Uriel tentava organizar suas coisas para seguir para a Alcateia de Philip, enfrentando questionamentos sobre sua companheira e as crescentes tensões c
União
Na clareira próxima às casas da alcateia Lua de Sangue, os membros daquela alcateia e alguns Lycans aguardavam o tão esperado momento da cerimônia de seus líderes. Do lado de Uriel, havia poucos, já que a maioria deixou claro que não gostou daquela decisão.Por mais que ele desejasse que mais dos seus estivessem presentes, o que mais importava era que, após aquela noite, Sara seria sua para o resto de suas vidas, e ele estava disposto a tudo para que isso acontecesse.Tudo estava pronto: o altar onde uma anciã aguardava as noivas, as decorações espalhadas por alguns galhos e troncos, os musgos frescos por onde todos pisavam e a lua que começava a surgir no céu. A lua era um ponto-chave para o ritual de união dos lobisomens, pois acreditavam que, quando atingisse um certo ponto na clareira onde os noivos estavam, ali a deusa da lua abençoaria aquela união.Sara e Rachel estavam nervosas, aguardando ansiosamente o sinal para entrar. Seus vestidos eram longos e brancos, simples, mas amba
Somos um
A anciã guardou o cálice e pediu que ficassem no círculo que ela havia traçado. Assim que a lua atingiu o ponto mais alto, os quatro olharam para o alto e a anciã recitou outras palavras. Em seguida, ela lançou algo na borda do círculo, produzindo uma fumaça ao redor dos quatro.Com aquele ritual, a bênção da deusa estava completa, e a união dos casais estava concluída. Eles se viraram para os membros da alcateia, e todos se ajoelharam em um dos joelhos, inclinando o pescoço para o lado em sinal de respeito. O próximo passo seria a transformação em suas formas de lobo diante de todos. Esta transformação simbolizaria a aceitação plena do parceiro e a união não apenas de suas vidas humanas, mas também de suas existências como lobisomens.Philip tirou a camisa, assim como Uriel também fez, e ambos se transformaram primeiro, provocando gritos e aplausos entre os presentes. A guirlanda que ainda estava no pescoço de Rachel e Sara foi retirada e devolvida à terra como sinal de respeito e um