RICARDO SANCHEZ.
Depois de um longo dia de trabalho, fui com Carlos em uma 'boate' de luxo aqui perto, haviam várias pessoas conhecidas, muitas mulheres bonitas e bem vestidas, já no local convidamos duas garotas para dançar conosco, tomamos alguns drinks. Já podia sentir essa sensação novamente, eufôria, poder, luzes fortes e corpos suados se movendo de acordo com a batida.
Pronunciei em seus ouvidos palavras a quais todas as mulheres gostam de ouvir, que inflamam seus egos, elas sorriram fingindo uma certa timidez a qual eu sabia que não existia, a noite prometia.Depois da dança, puxei uma das garotas em um sofá a parte, ela sentou-se cruzando as pernas propositalmente me fazendo lançar um olhar vagarosamente sobre seu corpo. Lentamente coloquei minha mão por trás do seu pescoço afastando seu cabelo. Com a outra mão acariciei seu rosto e contornei seus lábios com o polegar, quando estava prestes a beijá-la, uma voz conhecida surgiu interrompendo meu ato.
__ Senhor. Revirei os olhos, era só o que faltava, nem aqui teria um pouco de paz, pedi um segundo para responder a meu fiel empatador.
___O que foi Yuri? Espero que seja importante. Disse sem olhá-lo.
__ Sim é importante senhor. Tossiu e aproximou o rosto do meu ombro. __ Sara se encontra desaparecida. Susurrou baixo o suficiente, me levantei imediatamente afrouxando a gravata.
___Como assim desaparecida? Digo exasperado.
__ Eu fui buscá-la no colégio e não encontrei, um garoto disse que ela tinha saído para dormir na casa de uma amiga, mas depois descobri que era mentira do pivete. Franzi a testa.
__ E você vem me avisar agora. Respondo atormentado.
__ Eu tentei ligar, e ao que parece seu celular estava desligado.__ Imediatamente checo meu terno pegando o aparelho, percebo que há várias ligações perdidas da minha filha, uma sensação de culpa toma meu interior. Vejo um recado dela na caixa postal e quando escuto percebo o desespero no seu tom de voz, sinto como se uma faca tivesse sido enficada no meu peito.
___ Ela me ligou. Sussurro demonstrando certo arrependimento. __Droga!! Esbravejo _ Yuri toma, vai agora à delegacia e tenta descobrir de onde é esse número.
___Sim senhor. Se retira e carlos me olha preocupado.
___ Tenha calma Ricardo, nós vamos encontrá-la.
__ Claro que vamos, juro que quando achar essa garota, ela vai ouvir umas poucas e boas. Falei aborrecido. __ Eu devia ter deixado o celular ligado. Sento de volta, passo a mão no rosto mostrando nitidamente minha inquietação.
___O que resta é irmos embora, e esperar pela resposta do Yuri. Conclui.
__ Sim tenho que ver como minha mãe está. O encaro sério.
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Retornamos para casa, no caminho não conseguia parar de pensar sobre o assunto. Se algo acontecer com minha filha não irei me perdoar nunca, Carlos estava tentando me tranquilizar, era inevitável, eu sou um péssimo pai.
Estacionamos o carro, desci entrando em casa imediatamente, encontrei minha mãe chorando no sofá sendo consolada por uma das empregadas, assim que me viu se levantou e veio em minha direção com um olhar fulminante e começou a me golpear com tapas um tanto quanto violentos para sua idade. Tento segurar seu braço.__ A senhora está louca? Por que está me batendo?
__ A culpa é sua Ricardo, eu disse que ela não estava bem, por que não consegue dar atenção a sua filha? Joga a verdade na minha cara. Confesso que aquilo me acertou como um chute no estômago.
___ O que a senhora está dizendo? Eu dou tudo para Sara, aliás é por isso que ela faz essas coisas, é muito mimada. Retruco aborrecido, não poderia acreditar que dona Ester estava me acusando de não dar atenção a Sara, se tudo que faço na vida é pelo bem dela.
__ Não Ricardo. __Eu não devia ter deixado seu pai ter te criado daquela forma. Diz em um tom de arrependimento.
___ Tarde demais para se arrepender, não acha? Sorri falso. __Eu sou feliz mãe. Penso em nós, no futuro da Sara. Segura meu rosto em lágrimas, mostrando desconfiança nas minhas palavras. Odiava quando me encarava dessa forma, sabia que não conseguia esconder nada dela por muito tempo.
__ Senhor! O Yuri chega correndo um pouco ofegante, imediatamente olhamos para ele. Suspiro agradecendo-o mentalmente por me livrar dessa.
___ Desembucha Yuri, descobriu de quem é o número?
__ Não, quero dizer melhor que isso. É a Sara. Ele me entrega o celular e pego rapidamente atendendo.
___ É melhor você ter uma boa resposta para isso mocinha.
__ Aqui quem fala é a professora da sua filha fique tranquilo. Agora Sara está bem e se não fosse por Deus poderia estar morta depois de ser assaltada. Fui informada, que ligou para um certo pai irresponsável pedindo ajuda, mas com certeza devia estar muito ocupado com algo bem importante a ponto de deixar o celular desligado._ Havía certa irônia na sua voz.
__ Vou mandar o endereço da minha casa e amanhã poderá vir buscá-la, porque acredite, sua filha não quer ver o senhor hoje e certamente tem ótimos motivos para isso. Franzi a testa é impressão minha ou acabei de levar uma bronca de uma desconhecida?
__ Quem a senhora pensa que é? Irei perdoá-la dessa vez por que não deve saber com quem está falando. _ Quero falar com a minha filha agora. Retruco sem paciência.
__ Sou professora da sua filha Senhor Ricardo. Esse é seu nome não? Então sei exatamente com quem falo. Sara não quer falar agora, está muito chateada e creio que deveria respeitar seu tempo. Como disse ela está ótima comigo, boa noite. Desliga na minha cara sem dar a chance de resposta. Travei a mandíbula irado.
___ O que houve? Minha mãe pergunta.
___ Como esperado, está na casa de uma professora. Aviso para que se tranquilize. Ocultei o fato do assalto. __ Amanhã irei buscá-la imediatamente. Agora vou tentar dormir. Sorri falsamente.
Cheguei no quarto ainda com as palavras daquela mulher repetindo como um disco riscado na minha mente, quem pensa que é para ter tamanha petulância de falar daquela forma comigo?
Entro no banho deixando a água cair sobre meu corpo tirando todo peso dessa noite, com certeza amanhã essa professorinha vai engolir cada frase que disse assim que me ver pessoalmente, de certa forma minha filha poderia estar morta e a culpa seria minha, será que minha mãe tem razão? Por que sempre pensei que tudo que fazia pela Sara era suficiente, tudo que sempre quis para ela foi o melhor, eu apenas faço o que está ao meu alcance como pai, conversar sobre sentimentos é coisa para Jaqueline, não cabe a mim fazer isso.
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Acordei cedo no outro dia e me arrumei rapidamente. Tinha que estar antes do almoço na empresa, hoje tenho uma reunião Importante onde fecharei um grande contrato que renderá ótimos lucros. Porém antes vou finalmente até a casa da professora buscar Sara. Terminei de me trocar e peguei o aparelho celular que estava em cima da mesinha, chequei as mensagens e e-mails, abri onde estava seu endereço. Não fazia ideia que lugar era esse.
Yuri certamente saberia, coloquei o no bolso do paletó.
___ Vai buscar minha neta? Minha mãe veio ao meu encontro no corredor.
__ Sim, e nem adianta a senhora me pedir para pegar leve com ela, adivinha porque? Eu não vou. A olho e ela dá um sorriso gentil.
___ Não vou te pedir isso. Por que sei que não vai precisar. Ela passa a mão no meu paletó alisando, e a olho desconfiado.__ A senhora me assusta às vezes. Afasto suas mãos saindo e a deixando com seu sorriso de quem está tramando algo.
___Bom dia senhor. Yuri cumprimenta assim que entro no carro.
___ Só se for para você. Respondi sério e ele ri. Mostrei o endereço e o mesmo encara desconfortável.
___Algum problema? Arqueio a sobrancelha o fitando.
__ Não..não senhor. Gagueja em que parte eu me perdi? Porque todo mundo resolveu agir estranho hoje? Ignoro, afinal se não quer dizer não vou obrigá-lo. Pego meu notebook e começo a checar alguns e-mails, inclino o pescoço para aliviar o desconforto, meu corpo estava tenso, ontem era para ser uma noite relaxante e se tornou totalmente o contrário.
E o pior que não peguei o número daquela garota na 'boate, isso é totalmente frustrante.
Alguns minutos depois ele avisa que chegamos, deixo o aparelho do lado, assim que abre a porta, olhei para fora espionando.__ Tem certeza que esse é o lugar? Pergunto mirando aquela estrada deserta que mais pareciam cenários de filmes de terror.
__ Sim, vamos. Dá a volta no carro abrindo para mim, segue na frente e acompanho logo atrás. Chegamos em frente a uma casa de portão aberto, era bem simples, também em um lugar como esse seria estranho esperar uma mansão. Ele bate palmas e chama o nome de alguém, olho para cima e para baixo com a mão no bolso, preocupado em ser assaltado.
__ Yuri que surpresa! Lanço um olhar para a dona da voz. Literalmente levo um susto colocando a mão no peito. Isso deve ser um pesadelo. A professora que me ligou é a mesma que saiu daquele carro, a qual critiquei por se vestir tão mal, e o pior, eles se conhecem? Estão se abraçando agora, ótimo estou vivendo dentro de um filme de terror.
A observo de cima a baixo, até que se encontra melhorzinha, sem óculos destacando seus olhos castanhos claros. Olhando assim até que não é feia, com uma roupa atraente e uma maquiagem bem feita passaria uma noite com ela com certeza. O que estou pensando agora? Já devo ter esquecido como me tratou no telefone.
__ Vai entrar ou vai ficar me analisando? Comenta sorrindo e fecho a expressão.
___ Cadê minha filha? Pergunto sem rodeios.
__ Está lá dentro, vamos entrar Ricardo. Sorri amigável, falsa. Segura meu braço com as duas mãos me levando para dentro e tento soltar inutilmente. Olho para o Yuri pedindo socorro e ele apenas dá de ombros.
Caminho praticamente sendo arrastado por aquela mulher louca, nem parecia a mesma petulante do telefonema.
__ Senhorita acho que sei andar sozin... Antes de terminar vejo um bicho preto e vermelho vindo na minha direção latindo.
__ Aaaah socorro! Grito e me coloco atrás dela agarrando seu braço como proteção, e a mesma começa rir .
__ Calma bonitão é só a Nega. Se solta gargalhando e vai até a cachorra. Aqui tudo parece sair de um filme de terror. Olha para esse animal.
___ O que eu disse sobre não mexer nas tintas? Dá bronca e a cachorra abaixa a cabeça como se entendesse o que ela dizia, e a essa altura não duvidava disso. __ Depois a gente conversa. Faz carinho nela e em seguida se levanta me olhando divertida, me recomponho imediatamente, minha cota de paciência já tinha acabado. Quando percebo que iria agarrar meu braço novamente, me afasto e aponto suas mãos sujas com expressão de nojo.
__ Desculpe, que desligada, iria manchar seu terno. Vem me acompanhe. Gesticula.
Entro com receio e sou recebido por olhares curiosos, um homem no sofá com cara de poucos amigos, uma moça loira muito bonita por sinal, ao menos uma que demonstra ser normal e finalmente minha filha com um garotinho no colo.
___ Princesinha do papai. Vou até ela que se levanta entregando o garoto e a abraço. __ Graças a Deus você está bem, papai ficou tão preocupado. Beijei o topo da sua cabeça.
___Pai chega de teatro. Se afasta e semicerro os olhos.
___Não é teatro Sara, eu realmente fiquei preocupado.
__ Aonde o senhor estava que não me atendeu? Quer saber nem precisa dizer, eu já sei. Cruza os braços debochada.
___Sara, vamos conversar em casa. Isso é um assunto de família. Falei alterando o tom.
__Eu não vou voltar para casa. Retruca erguendo o rosto me desafiando.
___O que disse? Ri dando um passo para frente e Yuri segura meu braço.
___O que o senhor ouviu, não quero voltar para a casa. O senhor nem vai sentir minha falta. __ A não ser que pague minha professora para me expulsar, por que é a única coisa que sabe fazer comprar as pessoas. Dessa vez essa garota passou dos limites, levanto a mão para bater nela.
__ Epa! Pode ir parando que dentro da minha casa, o senhor não vai bater em ninguém. A professora entra na frente segurando meu braço e a fito sério.
__Como disse?
TALITA.Quando peguei a chave do carro e sai ao encontro daquela menina, só conseguia pensar em duas coisas: o quanto me via nela e que deveria ter um motivo muito grande para Deus ter cruzado nossos caminhos. Desde o momento que resolvi ser professora sabia que era muito mais que uma profissão, eu queria salvar almas, salvar jovens que como eu, um dia se sentiram perdidos sem saber o que fazer na vida. E no meio deles aquela garota se destacava, Sara sempre andava com sua amiga, raramente eu a via sorrir. Várias vezes parecia perdida em seu próprio mundo, isso quando não fazia alguma coisa absurda para chamar atenção dos colegas ela estava carente, mas não era apenas uma carência física, sabia que não, já me senti igual a ela, essa necessidade de ser amada e aceita pelos outros. Logo notei que havia brigado com J&u
RICARDO SANCHEZ.Encarei aquela mulher me questionando se ela era louca, ou não fazia ideia de com quem estava falando, tudo bem que salvou a vida da Sara. Posso dizer um obrigado e oferecer alguma ajuda, agora, ditar regras de como devo ou não educar minha filha é demais.__ Desculpe, como disse? Reforcei a pergunta com certa mansidão, cogitando a possibilidade dela cair em si e mudar de ideia se desculpando pela sua petulância.___ Na minha casa não irá tocar em nenhum fio de cabelo da Sara. Finjo não me importar com sua coragem de me desafiar.__ Ótimo, não seja por isso. Vamos Sara. Lanço um olhar severo em sua direção. Sara se encolhe para trás da mulher não facilitando para meu lado.__ Se pensa, que vai tirá-la daqui para bater nela . Serei obrigada a denunciá-lo
TALITA.Gostaria de poder ter encerrado aquela conversa com a sensação de dever cumprido. Infelizmente não foi exatamente o que ocorreu, notei que o Senhor Ricardo esquivou-se do assunto principal, e no fim das contas, duvido muito que mudará tão rápido o comportamento com a filha.__ Pensando no bonitão acertei? Fanny me dá um esbarrão no sofá.__ De forma alguma, apenas estou preocupada com a Sara. Puxei o pacote de salgadinho da sua mão.__ Hei isso é meu, pegue outro para você. Toma de volta, lancei um olhar desconfiado para sua expressão serena, parece que a visita do yuri fez bem não é mesmo..__ Obrigada maninha, Está maravilhoso. Provoco com a batata na boca.__ Falando Serío, fiquei surpresa por nossa mãe conhecer a dele, não acha muito estranho? Toda essa ligação sua com a garota. Acho que isso é um propósito de Deus . Conhecia minha irmã e sua mania de querer bancar
RICARDO SANCHEZ.Não esperava ver aquela professora rapidamente, muito menos na minha casa, conhecendo Dona Ester posso imaginar as ideias milaborantes que estão surgindo por trás daqueles cabelos grisalhos. De qualquer forma vou fazer do limão uma limonada, preciso saber quem é essa professora e descobrir o que tem nela que me incomoda tanto, além do fator, religião é claro. Como agulha no palheiro nem sabia ao certo o que acharia, mas que algo nela me intrigava, isso sim era verdade e iria descobrir o que era.O jantar inteiro tentei tirar algo sobre a vida dela, no entanto, não quis revelar muito de si. Deixando nítido que tinha algo para esconder, afinal quem não deve não teme.Abaixei a guarda por enquanto, era apenas o começo, minha mãe deve acreditar que a professora é a mulher perfeit
TALITA.No dia seguinte, acordei com uma forte luz irradiando sobre meu quarto e ofuscando meus olhos. Não precisei abrir os olhos para saber quem era. Melhor não queria levantar tão cedo, os fins de semana era os meus únicos dias de descanso.__Anda Bela adormecida. Bruno falou com um tom brincalhão. __Vou mandar a Nega te dar uma lambida para te despertar. Você não cansa de me surpreender Sabía? Uma cachorra? Nem consegue dar conta do trabalho e sua rotína estressante.___Humm, Por isso mesmo me deixa dormir.Puxei o lençol me cobrindo novamente.__Vamos Talita, estive pensando que tal irmos fazer um piquenique? Aproveitamos e levamos a biblía para meditar na palavra de Deus. A nega também pode ir junto e o seu sobrinho. Otímo como sempre Bruno conseguiu minha total atenção. Sentei na cama descabelada e o encarei.__Gostei da ideia. Pode aproveitar e me ajudar a corrigir algumas provas que estão faltand
RICARDO SANCHEZ.Ricardo.Acordei no outro dia com uma tremenda ressaca, quando me virei dei de topo com um corpo desconhecido coberto deitado ao meu lado , levei um susto quase caindo da cama.O que aprontei ontem a noite? Levantei da cama de fininho pegando meus sapatos e a gravata para não acordar a beldade negra na minha cama. De uma coisa tinha certeza, tinha bom gosto.Passei pelo corredor do meu apartamento e ordenei alguns dos empregados a lhe tratarem bem, só que não tanto. Também não quero iludir a pobre moça.Fui para a garagem e peguei um dos meus carros importados. O celular começou a tocar incansavelmente no bolso do paletó. Era o nome do Carlos atendi.__ Fala? A menos que a empresa tenha pegado fogo, não devia estar me ligando.___O que aconteceu? Porque est
TALITA.Fui de encontro ao Bruno e percebi que sua expressão não era das melhores, também deixei ele horas plantado por culpa do Ricardo, foi uma grande surpresa vê-lo aqui, as vezes que passei por aqui nunca o vi caminhar. Porém, não é da minha conta o que ele faz da vida. Reconheço que a forma como me tratou me deixou constrangida , foi como se tivesse dado em cima de mim na cara dura. Com certeza estava zoando com minha cara. Sei que não posso julgá-lo , mas um homem como Ricardo só ficaria com uma mulher como a mim, apenas para se divertir..__ Tio Bruno, o tio Ricardo disse que vai fazer outra pipa não se preocupe. Guilherme deu tapinhas em seu braço como se o confortasse.___O que aquele homem fazia por aqui? Cruzou os braços.__ Ele estava fazendo caminhada. Respondo.__ Talita caminho à anos e nunca o vi por essas bandas , aí tem coisa. Uma ruga se formou entre suas sobrancelhas.
RICARDO SANCHEZ.Havia algo de muito estranho acontecendo comigo não poderia negar, Ricardo Sanchez chegar ao ponto de seguir alguém em um dia de trabalho, é algo que não faria nem nos meus piores pesadelos. Mas lá estava a professorinha mexendo com a minha sanidade e pior, ela nem tinha feito nada demais para isso, a não ser me confrontar. Estacionei o carro vestindo o paletó e segui para dentro da empresa.__Bom dia Senhor Sanchez. Luana me cumprimentou lançando um olhar curioso. Talvez pelo simples fato de estar descabelado e com a camisa amarrotada .___O que tem de bom? Você vai se demitir ? Talvez isso melhore meu Humor. Respondi de forma ríspida.Subi o elevador arrumando meu cabelo e ajeitando a gravata, ao se abrir continuei o caminho para meu escritório. Entrei batendo a porta, joguei a maleta na mesa e tirei meus sapatos que estavam me matando. Escutei batucarem na porta.