— O quê? — perguntei com a voz trêmula.— Ainda não vou te contar, só saia. — Ele soltou uma risada e eu olhei para ele, que estava sorrindo como um gato Cheshire.Eu lentamente saí do meu quarto e da casa. Não encontrei Juliana no caminho, então presumi que ela estava no quarto dela.Assim que saí de casa, Brad desligou, guardou o telefone no bolso, segurou a porta do carro para mim e eu entrei.Antes de ligar o carro, ele se virou para mim. — Confie em mim.Eu assenti, mesmo que ainda tivesse perguntas em mente. Brad se inclinou em minha direção e deu um beijo doce e reconfortante em meus lábios. Com isso, eu relaxei enquanto ele dirigia para longe.Ele estacionou na beira da estrada e me encarou com um olhar sóbrio.— Sinto muito por ter te arrastado para fora daquele jeito. — ele se desculpou.— Mas eu literalmente fui expulso de casa por sua causa.Fiquei boquiaberta, como foi que eu fiz ele ser expulso de casa?— Meus pais viram as fotos tiradas pelos paparazzis ontem. Minha mãe
Quando o café da manhã foi servido, Brad me levou a uma grande sala de jantar, as empregadas entravam e saíam correndo com pratos diferentes, Madeleine estava ao lado da grande mesa de vidro dando-lhes instruções sobre como colocar os pratos.Ela sorriu para nós quando nos aproximamos dela.— Meu marido chegará em um minuto. — Ela se referiu a mim e gesticulou para que nos sentássemos.Sentei-me ao lado de Brad, que se inclinou e me deu um beijo na bochecha.Um homem alto e bonito entrou pela porta e eu o encarei. Ele parecia exatamente com Brad, só que era mais velho.— Ah! Você deve ser Claire, de quem minha esposa estava falando. — Ele disse com um sorriso, puxando sua esposa ternamente para si. Novamente, observei a cordialidade existente entre os dois. Era real, não apenas para um mero show. — Me chame de Peter.— É um grande prazer conhecê-lo, Peter.Ele assentiu e riu baixinho, lançando um olhar cúmplice ao filho.— Vamos comer, certo? — Madeleine falou e nós consentimos.Um si
Senti um arrepio no meu lado e abri um olho para ver Juliana sorrindo para mim.Olhei para o relógio que marcava 6h50.Perguntando-me por que ela ainda não tinha ido trabalhar, apoiei meu corpo nos antebraços.— Por que você não foi trabalhar? — perguntei, esfregando os olhos, grogue.— Pedi permissão para me ausentar hoje, espero que meus clientes tenham entendido. Agora levante e vá tomar banho. — Ela me agarrou pelo braço e eu tirei sua mão.— É muito cedo, além disso não vamos fazer nada hoje, certo? — resmunguei, não querendo sair do conforto da minha cama.— Vamos às compras, depois disso iremos ao parque. Teremos um Dia de União das Irmãs.Revirei os olhos, saí da cama e comecei a me preparar para o “Dia de União das Irmãs” dela. Seja lá o que isso fosse.Depois de tomar meu café da manhã de frutas, saí de casa com Juliana, que trancou a porta e guardou a chave no bolso.O shopping não ficava longe da nossa casa, então fomos andando até lá.Alguns transeuntes olharam brevemente
— Não!...não! Essa é terrível. — Juliana resmungou enquanto jogava minhas roupas para trás dela. Sentei preguiçosamente na minha cama, laqueando minhas unhas e observando-a. Por que eu deveria me preocupar em escolher minha roupa quando tenho ela pra se intrometer nisso? Ela pegou outro vestido e olhou para ele por um minuto antes de se virar para mim e segurar o tecido na frente dela. — Não! — ela jogou o vestido para longe e ele caiu no meu rosto. Com uma carranca no rosto, eu o joguei de volta para ela. Olhei ao redor do meu quarto que Juliana tinha transformado em um mar de roupas. — Ju, você vai limpar meu quarto. — Coloquei a roupa na minha cama e me levantei. Enquanto caminhava em direção à minha janela para fechar as cortinas, quase tropecei em uma das minhas roupas. Tive que me agarrar à borda da minha mesa de cabeceira para me apoiar. — Eu encontrei. — Ela pegou um vestido amarelo florido e sorriu com sua descoberta. Hoje era o dia em que eu tinha que ir à casa d
— Como está minha roupa? — perguntei, um pouco nervosa, enquanto ele ainda me segurava perto do peito. — É simples e eu gosto. Você sabe que não precisa se esforçar demais para tentar ter uma aparência perfeita, você é linda do jeito que é.— Ele sussurrou. Minhas bochechas esquentaram quando meus olhos encontraram o caminho para os dele. Ele tinha um brilho nos olhos e eu me perguntei o porquê. — O que você achou? — Ele sussurrou novamente em meu ouvido. Eu tremi quando seus lábios deliberadamente roçaram o lóbulo da minha orelha, eu embalei seu pescoço em minhas mãos e me inclinei mais contra ele. Ele respirou suavemente contra meu pescoço e enviou um novo conjunto de sinais pela minha espinha. — Eu... eu... — Uma gagueira foi o único som que minha boca deixou escapar enquanto sua respiração continuava acariciando meu pescoço. Antes que eu pudesse piscar, ele se afastou e soltou um suspiro. — Precisamos ir ou vamos nos atrasar. — Ele deu um último beijo em meus lábios e m
Sem me deixar afetar com o comportamento estranho de Evan, continuei mastigando, olhando ocasionalmente para a cadeira vazia de Evan. Quando um momento se passou, Alice murmurou um “com licença” e saiu pela porta.Depois do jantar, que foi bom apesar da pequena encenação de Evan, Madeleine e Peter disseram que voltariam e desapareceram pela mesma porta.Passei alguns minutos conversando com Melina e depois deixei o Brad me levar de volta para casa.— Boa noite, anjo. — Brad disse enquanto ainda estávamos em seu carro. Eu lhe dei um sorriso e ele se inclinou para mim. — Sabe, eu te amo. — Ele continuou. Sua pequena declaração reacendeu o fogo em meu corpo. Ele beijou minha bochecha e finalmente me permitiu sair do carro. — Você estará livre amanhã à noite?— Sim? — minha resposta soou mais como uma pergunta e eu levantei uma sobrancelha para ele.— Esteja pronta às seis, vou te levar para um lugar, é uma surpresa.— Onde?— Em algum lugar.Revirei os olhos com a resposta dele.— Só me
— Diga-me para onde estamos indo. — Exigi, me mexendo inquieta no carro de Brad. Ele tinha colocado uma venda nos meus olhos e eu não tinha a menor ideia de para onde ele estava me levando.— É a décima terceira vez que você pergunta isso. — Brad murmurou, e eu estreitei os olhos, mesmo que ele não pudesse ver.Bufei e cocei o topo da minha cabeça, sentindo-me completamente desconfortável com a escuridão ao meu redor, mas não tive escolha a não ser ficar sentada.Depois de alguns minutos dirigindo, ele parou e eu virei a cabeça para ele, embora não pudesse vê-lo.— A viagem está apenas começando. — Ele riu e abriu a porta do carro para eu sair. Com a venda ainda tapando minha visão, ele me guiou para onde ele tinha em mente. Percebi que começamos a subir alguns degraus, segui sua liderança até completarmos a caminhada pelos degraus.Ele abriu uma porta e eu entrei com suas mãos ainda na minha cintura. Pela brisa suave que batia no meu rosto, eu sabia que estávamos no topo do prédio.—
Com relutância, disquei o número de Brad e, depois de alguns bipes, ele atendeu.— Oi anjo. — Ele disse em sua maneira usual. Um pequeno sorriso apareceu em meus lábios. Ouvi um arrastar de pés ao fundo.— Oi.— Já está com saudades? — Ele brincou e eu revirei os olhos.— Você bem que queria. — eu zombei.— Então o que há de errado? — Ele perguntou e minha garganta ficou seca instantaneamente. Eu não sabia como ele receberia a notícia da minha partida para Londres. Eu estava com medo do que ele diria em troca. Mas, Brad é um homem compreensivo, ele entenderá.— Olá, anjo, você ainda está aí? — Ele perguntou e eu balancei a cabeça para me livrar dos meus pensamentos.— Hum...sim. — Eu mexi meus dedos nervosamente e mordi meus lábios, algo que eu só fazia quando me sentia desconfortável.— O que está acontecendo? — Vou para Londres, vou ficar lá por um tempo. — Fechei os olhos esperando ouvir um estrondo, mas não ouvi. Tudo o que consegui foi silêncio. — Alô? — Levei meu telefone ao ro