— Como está minha roupa? — perguntei, um pouco nervosa, enquanto ele ainda me segurava perto do peito. — É simples e eu gosto. Você sabe que não precisa se esforçar demais para tentar ter uma aparência perfeita, você é linda do jeito que é.— Ele sussurrou. Minhas bochechas esquentaram quando meus olhos encontraram o caminho para os dele. Ele tinha um brilho nos olhos e eu me perguntei o porquê. — O que você achou? — Ele sussurrou novamente em meu ouvido. Eu tremi quando seus lábios deliberadamente roçaram o lóbulo da minha orelha, eu embalei seu pescoço em minhas mãos e me inclinei mais contra ele. Ele respirou suavemente contra meu pescoço e enviou um novo conjunto de sinais pela minha espinha. — Eu... eu... — Uma gagueira foi o único som que minha boca deixou escapar enquanto sua respiração continuava acariciando meu pescoço. Antes que eu pudesse piscar, ele se afastou e soltou um suspiro. — Precisamos ir ou vamos nos atrasar. — Ele deu um último beijo em meus lábios e m
Sem me deixar afetar com o comportamento estranho de Evan, continuei mastigando, olhando ocasionalmente para a cadeira vazia de Evan. Quando um momento se passou, Alice murmurou um “com licença” e saiu pela porta.Depois do jantar, que foi bom apesar da pequena encenação de Evan, Madeleine e Peter disseram que voltariam e desapareceram pela mesma porta.Passei alguns minutos conversando com Melina e depois deixei o Brad me levar de volta para casa.— Boa noite, anjo. — Brad disse enquanto ainda estávamos em seu carro. Eu lhe dei um sorriso e ele se inclinou para mim. — Sabe, eu te amo. — Ele continuou. Sua pequena declaração reacendeu o fogo em meu corpo. Ele beijou minha bochecha e finalmente me permitiu sair do carro. — Você estará livre amanhã à noite?— Sim? — minha resposta soou mais como uma pergunta e eu levantei uma sobrancelha para ele.— Esteja pronta às seis, vou te levar para um lugar, é uma surpresa.— Onde?— Em algum lugar.Revirei os olhos com a resposta dele.— Só me
— Diga-me para onde estamos indo. — Exigi, me mexendo inquieta no carro de Brad. Ele tinha colocado uma venda nos meus olhos e eu não tinha a menor ideia de para onde ele estava me levando.— É a décima terceira vez que você pergunta isso. — Brad murmurou, e eu estreitei os olhos, mesmo que ele não pudesse ver.Bufei e cocei o topo da minha cabeça, sentindo-me completamente desconfortável com a escuridão ao meu redor, mas não tive escolha a não ser ficar sentada.Depois de alguns minutos dirigindo, ele parou e eu virei a cabeça para ele, embora não pudesse vê-lo.— A viagem está apenas começando. — Ele riu e abriu a porta do carro para eu sair. Com a venda ainda tapando minha visão, ele me guiou para onde ele tinha em mente. Percebi que começamos a subir alguns degraus, segui sua liderança até completarmos a caminhada pelos degraus.Ele abriu uma porta e eu entrei com suas mãos ainda na minha cintura. Pela brisa suave que batia no meu rosto, eu sabia que estávamos no topo do prédio.—
Com relutância, disquei o número de Brad e, depois de alguns bipes, ele atendeu.— Oi anjo. — Ele disse em sua maneira usual. Um pequeno sorriso apareceu em meus lábios. Ouvi um arrastar de pés ao fundo.— Oi.— Já está com saudades? — Ele brincou e eu revirei os olhos.— Você bem que queria. — eu zombei.— Então o que há de errado? — Ele perguntou e minha garganta ficou seca instantaneamente. Eu não sabia como ele receberia a notícia da minha partida para Londres. Eu estava com medo do que ele diria em troca. Mas, Brad é um homem compreensivo, ele entenderá.— Olá, anjo, você ainda está aí? — Ele perguntou e eu balancei a cabeça para me livrar dos meus pensamentos.— Hum...sim. — Eu mexi meus dedos nervosamente e mordi meus lábios, algo que eu só fazia quando me sentia desconfortável.— O que está acontecendo? — Vou para Londres, vou ficar lá por um tempo. — Fechei os olhos esperando ouvir um estrondo, mas não ouvi. Tudo o que consegui foi silêncio. — Alô? — Levei meu telefone ao ro
Depois que o avião pousou, fui até o aeroporto, passei pelos procedimentos necessários e retirei minha bagagem do aeroporto.Esperei no estacionamento, assim como minha mãe havia instruído. Ela disse que alguém estaria esperando lá para me levar à Fashion Management School.Olhei para o meu telefone para verificar a hora, mas lembrei que o fuso horário em Londres era diferente do da América e esqueci de trocar de fuso horário. É melhor fazer isso antes que minha carona chegue.Depois de mudar de fuso horário, tirei um monte de selfies e, quando fiquei entediada, guardei meu telefone no bolso, suspirando e transferindo meu peso impacientemente de uma perna para a outra enquanto mordia levemente meu lábio inferior.Virando a cabeça, notei um cara andando rapidamente até mim com um sorriso estampado no rosto. Ele estava vestido de terno e gravata.Deus, quando vou parar de encontrar homens de terno e gravata?Eu gemi internamente quando ele parou na minha frente. Ele era muito mais alto
Depois de desfazer as malas, sentei-me na cama macia e olhei para os diferentes objetos no quarto. Alguns minutos depois, meu telefone começou a tocar.Mãe.— Olá, mãe. — Penteei levemente meu cabelo com as pontas dos dedos enquanto esperava que ela falasse.— Olá, querida, como foi seu voo?— Foi estressante, mãe, mas agora acabou.Minha mãe soltou uma risadinha. Eu sorri de volta e deitei na cama.— Imagino que você tenha conhecido o Miguel.Suspirei, pensando na minha humilhação anterior.— Sim, mãe, ele me mostrou onde vou ficar e minhas aulas começam amanhã.— Então está bem.Houve um longo silêncio e eu o interrompi.— Onde está a Juliana?Em resposta, ouvi um grande estrondo acompanhado de um grito.— Estou aqui, baby!Revirei os olhos quando percebi que minha mãe colocou minha ligação no viva-voz.— Ju, você pode parar de ser infantil por uma vez?Ela zombou e eu mordi meus lábios para conter uma risada que ameaçava escapar.— Senhorita Zangada, como vai?— Senhorita Zangada?
Segundos se transformaram em minutos, minutos em horas, horas em dias, dias em semanas e meses. O quinto mês na Escola de Gestão de Moda chegou de surpresa e, tristemente, fiz as malas para me preparar para meu voo de volta para a América. Fiquei infeliz com meu retorno à América por causa dos relacionamentos que construí durante minha estadia aqui; Kilani, Miguel, David, Claire, Rose, Darwin e Matt. Os nomes que você não conhece são os nomes dos meus colegas de classe, aqueles que se importaram em ser legais comigo. Como esperado, fiz alguns inimigos, mas não intencionalmente. A maioria dos alunos eram crianças ricas, e não estou estereotipando, mas quase todos eram esnobes. Mesmo que eu pudesse me comunicar com meus novos amigos de casa, graças à tecnologia, sentirei falta da presença física deles. Minha cabeça disparou quando minha cama afundou. Kilani olhou para mim com os olhos marejados, tive que me conter para não chorar também enquanto ela me envolvia com os braços.
Vários pensamentos passaram pela minha cabeça quando saí do consultório da médica. Enquanto eu continuava pensando sobre como minha mãe foi atacada, eu me perguntei quem poderia ter feito isso com ela e por quê. Não havia ninguém de quem minha mãe guardasse rancor ou que guardasse rancor dela. Juliana estava sentada em uma cadeira na área de recepção com o queixo apoiado na palma da mão. Eu nunca tinha visto ela triste, nem por um único dia, Juliana sempre estava feliz e muitas vezes eu fiquei com ciúmes dela, embora ela pudesse ser séria quando queria e brincalhona quando queria. Segundo ela, ‘ a vida seria chata sem eu me divertir ‘ . — Ju. — Chamei suavemente e afundei em uma cadeira ao lado dela. Ela se virou para mim e conseguiu sorrir. — A pessoa que fez isso com a mamãe é um monstro. Se eu pudesse colocar minhas mãos em quem quer que seja, eu o estrangularia, eu o decapitaria, eu o cortaria... Coloquei um dedo em seus lábios para silenciá-la, senti um forte ódio naq