Preciso protegê-la!

Maxim Volcov.

Passei rapidamente pelos corredores escuros, o som abafado dos tiros ecoando ao longe. Meus sentidos estavam em alerta máximo. Cada passo que eu dava era calculado, cada respiração pesada me lembrava que o tempo estava contra mim. Então, avistei um dos invasores, sua silhueta se destacava por um segundo no brilho fraco das luzes intermitentes.

Sem hesitar, ergui a pistola, os dedos firmes no gatilho. O disparo ecoou seco no ar, e vi o corpo dele desmoronar à minha frente como uma marionete cujos fios foram cortados. Não houve tempo para pensar, apenas agir. Um a menos.

Continuei me movendo, mas um pressentimento frio percorreu minha espinha. Senti a presença de alguém atrás de mim antes mesmo de ouvir seus passos. Droga! Me virei em um movimento rápido, puxando o braço para mirar, mas senti uma pontada aguda do lado direito. Um disparo cortou o ar, e o calor do sangue escorreu pelo meu braço.

Por um breve segundo, tudo ficou em câmera lenta — o cheiro de pólvora no ar, o
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