O interrogatório!

Maxim Volcov.

O eco vazio dos corredores da minha mansão parecia uma sinfonia silenciosa, uma sensação desconfortável, uma mistura traiçoeira de raiva e preocupação, instalou-se em meu peito. Desafios à minha autoridade eram inaceitáveis, mas uma parte de mim ansiava compreender a motivação por trás da fuga.

A descoberta de que ela se aventurara na festa da faculdade inflamou meu ímpeto. Ao retornar à minha fortaleza, meus homens já haviam capturado os envolvidos. Decidi que, desta vez, eu mesmo participaria do interrogatório. Eles revelariam o paradeiro de Irina, quer fosse por bem ou por mal.

O relógio, imperturbável, marcava as horas como se o tempo fosse indiferente ao drama que se desenrolava. Minha paciência, normalmente inabalável, estava à beira do colapso. Adentrei a pequena sala no subterrâneo, onde dois jovens, amarrados pelos punhos e com sacos sobre as cabeças, aguardavam. A escuridão do ambiente realçava a tensão no ar.

Encarei-os com a frieza de quem estava acostumado a
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