Maxim Volcov.Caminhamos até a sala de reuniões, onde mapas da cidade se espalhavam sobre a mesa. Cada rua, cada beco, cada possibilidade era meticulosamente examinada. A luz da cidade lá fora lançava sombras dançantes nos rostos sérios dos presentes.O telefone tocou, cortando o silêncio carregado de expectativa. Era o relatório da equipe. Minhas mãos apertaram a borda da mesa, aguardando as palavras que me traria noticias.“Maxim, encontramos Irina. Ela está no hospital, em estado estável, mas precisa de cuidados médicos.”Um suspiro coletivo encheu a sala, um peso sendo levantado de nossos ombros. A ansiedade transformou-se em alívio, mas ainda restavam perguntas a serem respondidas.“Vamos imediatamente. Quero vê-la com meus próprios olhos,” ordenei, a urgência em minha voz, não deixando espaço para discussões.A cidade noturna passava pelas janelas do carro enquanto nos dirigíamos ao hospital. As luzes piscavam como estrelas distantes, testemunhas silenciosas de uma jornada que s
Maxim Volcov.Os minutos que se seguiram foram uma dança sombria entre a sede de respostas e a crescente aflição que pairava no ar. A sala de interrogatório transformou-se em um teatro de sombras, onde a verdade e a violência entrelaçavam-se em uma dança macabra, e eu, no epicentro desse espetáculo, estava decidido a desvendar os mistérios que ameaçavam desmoronar meu império.Cada pergunta que eu lançava era como uma nota discordante em um concerto sinistro. Seus olhos, marcados pelo medo e pela incerteza, buscavam refúgio em cada canto da sala, mas eu era implacável, uma força inescapável no seu caminho.A lâmina do punhal deslizava sobre a mesa, uma extensão da minha vontade em busca da verdade oculta. Cada pergunta era seguida por um movimento calculado, uma ameaça silenciosa que ecoava na sala. Eu podia sentir a tensão acumulando-se, a atmosfera pesada como uma tempestade prestes a desabar.“Quem está por trás disso? Quem traiu a confiança que eu dei?” As palavras saíam de minha
Maxim Volcov.Enquanto avançávamos pelos corredores da mansão, a sensação de que o preço da verdade se tornara ainda mais evidente. O que se desenrolava diante de nós, era um quebra-cabeça complexo, e cada peça arrancada tinha seu próprio custo.Encontrei Olga, que passava pelo corredor com os braços cheios de lençóis extremamente brancos. Ela me olhou de cima a baixo, e sua expressão era de pânico. “S… senho… r, o senhor precisa de algo?”O olhar dela capturou o rastro de sangue em minhas mãos, uma marca indelével do que acabara de acontecer. “Prepare um banho quente, Olga”Ela assentiu, com os olhos arregalados de apreensão, e apressou-se a cumprir as ordens. Patrick permanecia ao meu lado, sua expressão uma mistura de preocupação e questionamento.“Maxim. Onde vamos encontrar as respostas que precisamos?”“Primeiro, vamos lidar com o que está diante de nós. Depois, revisaremos os detalhes que temos sobre Irina, sobre quem quer que tenha feito isso conosco.”Minha mente trabalhava f
Maxim Volcov.O telefone tocava incessantemente, indicando a urgência de várias questões a serem resolvidas. Minha secretária, Maria, entrava e saía da sala, mantendo o ritmo acelerado que se tornara o padrão dos meus dias.Enquanto assinava documentos, minha mente divagava para o subsolo da minha mansão onde estava Irina. Agora ela estava segura, mas ainda estava convalescente. Minha mente tinha que se focar nos negócios, minhas empresas também precisavam da minha atenção, eram ótimas fachadas para os negócios ilícitos. Cada decisão, cada contrato, era um passo estratégico que poderia moldar o futuro da minha empresa. O peso da responsabilidade pesava sobre meus ombros, mas era um fardo que eu carregava com determinação.No meio da voragem empresarial, meu olhar fixou-se em uma foto na minha mesa. Era um retrato da minha família, um lembrete constante do porquê eu enfrentava as batalhas diárias. Meu pai e minha falecida mãe, sorrindo naquela imagem congelada, eram a âncora que me ma
Maxim Volcov.Os brindes ecoavam pelas paredes opulentas, e a música, cuidadosamente selecionada para a ocasião, embalava os presentes em uma melodia que flutuava entre a celebração e a tensão subjacente.Enquanto compartilhava uma dança com Anastasia, murmurei. “Esta festa pode ser nossa maneira de desconectar do mundo lá fora, mas nunca se esqueça, minha querida, que em nossa realidade, as danças nem sempre são tão suaves.”Anastácia sorriu, bela como sempre ela era cobiçada por muitos em nosso meio, seus olhos verdes como esmeraldas transmitiam uma intensidade magnética. Ela trajava um vestido que realçava suas curvas com elegância, um vermelho profundo que a destacava na multidão. Seu sorriso era cativante, escondendo segredos que apenas poucos privilegiados ousavam desvendar.Ela não era apenas uma presença encantadora naquela festa; era uma figura influente no mundo dos negócios e uma aliada estratégica. Seu papel ia além da beleza exterior; ela detinha uma inteligência afiada q
Maxim Volcov.A frustração crescia, e minha mente trabalhava freneticamente para encontrar uma solução. “Como é possível que não tenhamos nenhuma pista? Alguém está nos traindo, Patrick, e isso coloca todos em risco.”Patrick suspirou, concordando com a gravidade da situação. “Eu sei, Maxim. Mas, até agora, não consegui identificar o traidor. Pode ser alguém mais astuto do que imaginamos.”Nesse momento, observei Anastácia, que parecia envolvida em uma conversa distante. Patrick, com seu sarcasmo característico, comentou de maneira irônica: “Parece que Anastácia não tira os olhos de você, Maxim. Deve ser difícil manter o foco na traição com uma mulher tão encantadora ao seu redor.”Ignorando a provocação, respondi com firmeza. “Não tenho tempo para isso, Patrick. Anastácia é parte do passado. Precisamos resolver esse problema antes que seja tarde demais.”“Nossa, eu não preciso vir para cima de mim desse jeito” Patrick levantou os 2 braços como se rendesse.“Não é sobre vir para cima
O sol começava a surgir no horizonte, pintando o céu com tons suaves de laranja e rosa. Enquanto me afundava na poltrona, refleti sobre os desafios que a irmandade enfrentava. A traição pairava sobre nós, e eu sabia que precisávamos agir com rapidez e determinação para preservar nossa força e unidade.A noite havia sido implacável, sem conceder o descanso tão necessário. A necessidade urgente de sair para receber um carregamento especial, prometendo lucros significativos, pesava nos ombros. Eu precisava separar pessoalmente a mercadoria.Apesar da fadiga que se refletia nos olhos, a determinação era mais forte. Um banho revigorante e uma vestimenta que contrastava com a noite insone foram escolhas para enfrentar as horas que se desdobravam.A cozinha tornou-se um refúgio momentâneo, onde o café quente se misturava com um toque de uísque, uma tentativa de despertar a mente e acelerar o corpo. A fusão de cafeína e álcool criava uma espécie de elixir, uma poção para a jornada que se dese
Irina Petrova.Já me sentia bem melhor. Levantei da cama e olhei para os meus braços e pernas, onde as marcas da fuga ainda estavam vivas. As cicatrizes vermelhas contavam uma história de dor e resistência. Fiquei sabendo que Caleb havia acordado, e isso me deu forças. Finalmente, ele conseguiu vencer.Caminhei pelo corredor do subsolo, um lugar frio e úmido que eu já conhecia bem. As luzes fracas lançavam sombras nas paredes, criando um ambiente sombrio. Ouvi vozes ao longe e logo dois homens passaram por mim, meneando a cabeça em minha direção com expressões de curiosidade. Apertei o passo ao avistar a porta do quarto onde Caleb estava.Ao entrar, vi ele sentado na cama, com uma expressão de confusão e cansaço. Uma enfermeira limpava seus braços com um lenço umedecido, seus movimentos suaves e precisos. Caleb olhou em minha direção e, ao me ver, um sorriso abriu-se em seu rosto, iluminando o ambiente.“Caleb!” Corri em sua direção, sentindo um alívio imenso. “Que alegria, você está b