Esperança!

Irina Petrova.

O tempo se esticava como uma lâmina afiada, cada segundo arrastando consigo a incerteza e o desconforto. Amarrada e amordaçada novamente, minhas forças pareciam escapar como a areia que escorrega pelos dedos. Os lábios ressecados clamavam por um alívio, mas a mordaça era implacável em seu aperto, prendendo não apenas palavras, mas também qualquer tentativa de conforto.

A sensação entorpecente nas mãos tornava cada movimento uma tarefa árdua. Eu me debatia contra as amarras, desejando que a realidade distorcida desse cativeiro se desvanecesse como um pesadelo. A sede aumentava, e o gosto desagradável do pano sujo intensificava minha agonia.

A escuridão ao meu redor ecoava com o som abafado do silêncio, interrompido apenas por meus próprios gemidos abafados. Cada minuto parecia uma eternidade, e a ansiedade crescia como uma sombra implacável.

Respirei fundo, tentando acalmar os nervos. A cada inspiração, a luta contra as amarras se intensificava, uma dança de desespero e
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