Desejos Proibidos!

Maxim Volkov

Enquanto o uísque descia pela minha garganta, a sensação de amargura da bebida parecia ecoar com a complexidade dos meus pensamentos. Aquela noite se assemelhava a uma batalha invisível contra um inimigo oculto, e eu podia sentir o peso dessa luta em cada fibra do meu ser.

Recostei-me na cadeira do meu escritório, deixando a bebida percorrer meu corpo cansado. Viktor, meu leal Conselheiro, sempre fora um mestre da discrição. Seu papel consistia em ser uma sombra silenciosa, conhecedora de cada segredo que permeava nossa organização. Ele tinha acesso a informações desde os detalhes triviais até os mais sombrios segredos. No entanto, agora, uma inquietação pairava em minha mente: teria ele revelado algo crucial antes de sua morte?

A ideia era quase inaceitável. Viktor compreendia a gravidade de nossa situação, especialmente sabendo que a vida de seus próprios filhos estava agora nas minhas mãos. A traição, nesse contexto, parecia um ato impensável, mesmo à beira da morte.

No silêncio do meu escritório, além do crepitar suave da lareira ao fundo, a incerteza permeava o ar como uma névoa densa e impenetrável. Era evidente que precisava descobrir a verdade por trás daquela noite fatídica. Isso não era apenas crucial para a nossa organização, mas também para garantir a segurança de Irina, Calebe e de todos aqueles que dependiam de mim.

Minhas reflexões continuavam em um labirinto de possibilidades, enquanto eu afundava ainda mais na minha cadeira de couro, em busca de respostas para um enigma que ameaçava desvendar o tecido delicado da nossa existência clandestina.

Meus olhos estavam quase se fechando quando escutei um barulho. Sem hesitação, saquei minha pistola e a engatilhei. Vi Olga arregalar os olhos, e a tigela que estava em suas mãos caiu, espalhando a sopa pelo chão do escritório. Respirei fundo, mantendo a pistola sobre a mesa.

“Me… me des... culpe, não queria assus…tá-lo,” ela balbuciou rapidamente enquanto se abaixava para recolher os cacos.

“Deixe isso aí, não foi sua culpa,” murmurei, ainda com as mãos atrás das costas.

Passei por Olga, que ainda estava ajoelhada no chão, e saí, indo em direção ao meu quarto. Subi as escadas e percorri o longo corredor. Ao passar pela porta do quarto onde Irina estava, algo me fez parar. Olhei para a porta e entrei. Irina estava deitada, adormecida, vestindo uma fina camisola de seda transparente que deixava seus seios à mostra. Mordi o lábio inferior, meus olhos percorrendo cada detalhe de sua pele, sentindo um desejo ardente que não deveria existir.

“Se controla Maxim! Ela é só uma menina, ela tem 19 anos e você 45 tem idade para ser o pai dela” Sussurrei para mim mesmo.

Passei a mão pelo rosto, tentando afastar aqueles pensamentos inapropriados. Cobri Irina para diminuir a tentação. Por que Viktor não me disse que ela era tão sensual? Dessa forma, como posso esperar manter meu autocontrole?

Saí do quarto rapidamente, meu membro pulsava dentro da calça, lutando contra a minha vontade. Fui até o meu quarto com pressa, precisava de um banho para aliviar a tensão. Entrei debaixo do chuveiro quente, mas a tentativa de acalmar meus desejos não estava funcionando. Meu membro estava rígido e pulsante, e a imagem dos bicos dos seios de Irina vinha à minha mente repetidamente. Eram rosados e duros, e minha vontade era abocanhá-los e chupá-los. O que diabos está acontecendo comigo? Eu nunca fui assim.

Envolvi meu membro com as mãos e comecei a movê-las para cima e para baixo. Senti-o pulsar ainda mais, como se estivesse prestes a explodir. Aumentei a velocidade dos movimentos e fechei os olhos, imaginando vividamente a silhueta do corpo de Irina em minha mente.

O calor da água e a pressão do chuveiro contra minha pele pareciam insignificantes diante do fogo que queimava dentro de mim. Cada movimento rápido de minhas mãos me afundava mais na luxúria proibida que Irina despertara em mim. Cada lembrança de sua figura tentadora me empurrava para um abismo de desejo incontrolável.

Eu tentava lutar contra isso, afogar esses sentimentos no calor do chuveiro, mas a imagem de seus seios, da curva de sua cintura, da maneira como seu corpo se encaixaria perfeitamente no meu, continuava me atormentando. Minha respiração estava irregular, e eu sabia que não poderia resistir por muito mais tempo.

Fechando os olhos com força, deixei que o prazer tomasse conta de mim, um alívio momentâneo para a tensão que me consumia. Mas, ao mesmo tempo, senti uma culpa avassaladora se infiltrar em minha mente. Eu era um Dom da máfia, e esse tipo de fraqueza não tinha lugar na minha vida.

Terminei o que havia começado e desliguei o chuveiro. Saí do banheiro, sentindo-me mais limpo, mas também com um peso na consciência. Aquele momento de fraqueza não poderia se repetir. Irina era um enigma que eu precisava decifrar, mas não a custo da minha própria disciplina. Eu era o Dom da Bratva, e eu não podia me permitir ser dominado por desejos tão perigosos.

Ouvi batidas na porta e Olga entrou, ela rapidamente virou-se para evitar o contato visual, mas eu não conseguia deixar de rir com a situação. Aquela mulher, que havia sido minha governanta por décadas, agora estava constrangida com minha falta de modéstia. Eu não costumava me importar com tais trivialidades, mas a presença de Irina e suas imagens sensuais ainda pairavam em minha mente.

“Ah, Olga, acabei de tomar um banho. Coloque a bandeja na mesa, por favor.” Minha voz continha um traço de diversão, e eu não me preocupava em esconder minha nudez. Ela fez o que eu pedi, mantendo os olhos firmemente no chão.

Quando ela se afastou, eu peguei uma toalha e a joguei em volta de minha cintura. Olga estava mais vermelha do que nunca enquanto saía do quarto. Eu estava começando a achar essa situação bastante engraçada. Irina estava claramente mexendo comigo de maneiras que eu não experimentara em anos. Era como se ela tivesse desencadeado algo em mim que estava adormecido há muito tempo.

Eu sabia que precisava manter minha mente focada no que era importante, na segurança de Irina, Calebe e nas implicações do ataque a Viktor. Mas, por enquanto, eu permiti a mim mesmo um momento de descontração diante da ironia da situação.

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