Carla não poderia deixar de ir a esse jantar. Se Leon a chamou de volta para sua casa, devia ser para finalmente pedi-la em casamento. Ela tomou a liberdade de levar o seu irmão, Sérgio, já que Leon e ele eram muito próximos na infância, e os dois se afastaram apenas quando o acidente aconteceu.— Se ele me expulsar, eu juro por Deus que te mato, Carla!— Não fique preocupado, Sérgio. Se Leon me convidou para jantar e sabe que moro em um fim de mundo, é claro que eu iria acompanhada.— Disse que ele estava com uma das vadias que costuma levar para a mansão. — Ele disse enquanto dirigia por aquela estrada erma.— Sim, eu tenho que admitir que ela é bem bonita.— Então é por isso que está me levando junto, quer me empurrar para ela e acabar na cama dele! — Ele sorriu, negando com a cabeça, mas Carla sabia que quando ele conhecesse aquela mulher, sua má vontade poderia passar, e ele concordaria em ser mais "amável" com ela.Chegaram e fazia muito frio, mas Carla ainda assim escolheu um m
Leon Deixei Carla na expectativa de um convite, não é bom me desfazer dela para sempre e os dois foram embora. Lana ficou com Ofélia na cozinha, dei um tempo olhando para fora de casa… recordei de como eram os nossos natais juntos. Meus filhos ornamentando a árvore de Natal e Viviane deixando a casa bela e cheia de enfeites, Lana havia posto aquelas luzes na esperança de talvez me tirar um pouco a escuridão, mas ela perdeu seu precioso tempo. Lana Fiquei ajudando Ofélia na arrumação da mesa, tínhamos louça para lavar e eu não queria deixar tudo para ela sozinha. As demais empregadas já haviam sido liberadas, afinal era véspera de Natal e queriam ficar com as suas famílias. — Apesar de Carla ter me tratado mal como sempre, eu gostei de termos mais pessoas aqui. — Sérgio gostou muito de você. — Ele parece ser legal e o achei parecido com o pai de Leon naquele quadro perto da escada. — Eles têm uma semelhança física, nada tão fora do comum. Mas Leon é a cópia fiel do pai. Olhar par
LanaApós sentir tudo aquilo fluir de dentro de mim, eu sabia que meu coração estava entregue a esse homem que me tratou tão mal, mas que eu não consigo deixar de querer bem. Ele caiu cansado ao meu lado, acho que agora estamos muito mais algemados do que antes.— Acho que já podemos nos soltar agora.Eu ia me levantar para pegar a chave da algema que deixei sobre o móvel.— Lana, quero que durma comigo essa noite.— Está bem, mas ficaremos mais confortáveis livres.Ele assentiu com a cabeça e esticou a mão presa a mim para que eu pudesse alcançar. Nos libertei e então me levantei totalmente da cama e peguei o que havia deixado ali.— O que é isso? — Ele perguntou curioso. Voltei para o lado dele na cama e entreguei.— Ganhei isso do meu avô, eu tinha uns dez anos. É o seu presente de Natal!— Uma moeda? — Ele perguntou olhando para ela.— Sim, uma moeda da sorte. Meu avô sempre acreditou que objetos carregavam a energia das coisas, ele me disse que essa moeda estava com ele quando mi
LanaDespertei sentindo o calor da respiração dele rente ao meu ouvido. Abraçados dividindo o mesmo cobertor e o calor dos nossos corpos, fechei os meus olhos de novo para aproveitar cada segundo. Até que ele despertou, me deu vários beijos no ombro.— Bom dia, princesa!— Bom dia, você dormiu bem? — Eu perguntei virando-me para ele, percebi que Leon ainda estranhava estar sem a máscara na minha frente. Alisei seu rosto...— Impossível eu ter uma noite ruim ao seu lado, Lana.— Eu também gostei de dormir com você, apesar de não ter sido a primeira vez.— Vai me deixar te fazer aquela massagem, mais tarde? — Ele olhou para o óleo de amêndoas.— Sim, eu vou.Levantei-me, coloquei o meu vestido rapidamente. Fui até o meu quarto tomar banho, vi pela câmera frontal do meu celular as marcas que ele havia deixado em mim. Sorri, as queimaduras dele e as dores do seu passado não eram nada, perto do sentimento tão forte que eu tenho dentro de mim.Fui para debaixo do chuveiro, senti a água morn
LeonAssim que o filme acabou, comecei a acariciar sua pele macia e ela fechou os olhos. Beijei seus lábios, a boca dela tem um sabor incrível… comecei a despi-la devagar, peguei o óleo de amêndoas e derramei sobre sua pele alva e lisa, gotas sobre seus seios de mamilos rosados e sua barriga. Com minhas mãos comecei e espalhar devagar pelo seu corpo em movimentos firmes, mas, ao mesmo tempo, delicados.Comecei a massagear os seus seios, Lana apertou os lábios ao me sentir prender seus mamilos entre os meus dedos, abriu a boca deixando um gemido escapar. Sigo tocando-os em movimentos circulares, desço as mãos até sua barriga, desenhando sua cintura fina e espalhando ainda mais o óleo por sua pele. Meu pênis se torna cada vez mais duro e assim como ele, meus lábios se umedecem de vontade a cada expressão dela de prazer.Lana abre um pouco mais as pernas, derramo mais óleo sobre seu umbigo. O espalho com as duas mãos levando até sua virilha, ela se estica na cama e eu acaricio de leve se
LanaDepois daquela visita tão inoportuna de Carla, eu fui para o meu quarto. Leon foi logo depois e cumpriu a promessa de retirar a câmera, me sinto bem mais tranquila assim. Nunca imaginei que ele podia me ver e ouvir desde o primeiro dia que cheguei aqui, por isso sempre me machucava com palavras… me arrependo de tê-lo chamado de esquisito. Eu também o machuquei sem saber muitas vezes.Doutor Alberto me ligou, esperei tanto pela ligação dele. Apesar de não estar no Tocantins, ele poderia me dar alguma notícia sobre a minha mãe.— Doutor Alberto, como vão às coisas? Achei que não me ligaria.— Jamais te abandonaria Lana, aqui as coisas estão indo razoavelmente bem. Quanto a sua mãe, eu não pude ir ao Tocantins… estou no Rio de Janeiro resolvendo problemas da empresa de Leon. A Versalles parece que não anda muito ajustada e você, está bem?— Sim, doutor, Leon e eu estamos nos dando melhor agora. O que tem me machucado o coração é apenas a saudade de casa.— Pense que esses meses irão
LanaOfélia estava ajeitando a bandeja para me servir, Leon voltou para o quarto.— Prometo que vou ficar boa bem rápido para devolver a sua cama.— Prefiro dividi-la contigo! — Ele respondeu deixando Ofélia feliz, enquanto eu provava a sopa.— Com licença, estarei na cozinha caso precisem de alguma coisa.Ela saiu, Leon sentou-se na cama de frente para mim.— Ficou com medo de me perder, não foi? — Sorri insinuante, ele continuou com a máscara e com certeza para esconder de mim a confirmação por meio do seu sorriso.— Claro que fiquei, imagine o só o valor da indenização que eu teria que pagar. Além do translado do seu corpo de volta para o Brasil.— E como dinheiro é um problema para você... — Ironizei.— Está mesmo se sentindo melhor?— Sim, Leon, me sinto mais forte agora e essa sopa vai me curar de dentro para fora, mas...— Mas? — Questionou ele.— Meus pés continuam gelados.— As extremidades do corpo demoram mais a receber o calor.LeonEu entendi que ela precisava de um carin
LanaLeon jantou comigo no quarto e depois preparou-me um banho quente.— Por que não entra na banheira comigo?— Prefiro ficar te admirando, como sempre. — Ele respondeu enquanto me observava tirar a roupa.Entrei naquela água morna, ele ficou apenas me olhando. Fiquei me esfregando devagar e até me esqueci que estava sendo vigiada e comecei a cantarolar minha música favorita: When You Kiss Me de Shania Twain, sempre amei as letras lindas e que retratam amores felizes, indo na contramão de outros artistas que preferem cantar o sofrimento.— Me perdoe Leon, esqueci que você não gosta de música.E não ouvir canções era uma das cláusulas do contrato.— Mas eu estava gostando de te ouvir, por que não continua? — Ele perguntou ao me observar ensaboar o braço.— Meu inglês é muito ruim!— O meu também é. — Leon insistiu.— Mentira, Ofélia me disse que você é fluente em vários idiomas.— Faça de conta que eu não estou aqui e que não existe cláusula nenhuma.Ele era muito persuasivo quando q