Dante RitzelEu me senti extremamente solitário no momento do enterro da minha mãe. Apesar de todos os problemas que tive com ela, ainda assim era minha mãe. Eu senti um vazio profundo por dentro, como se algo importante tivesse sido tirado de mim. Fiquei parado em frente ao túmulo dela, olhando para o chão, sem saber o que dizer ou fazer.As pessoas que estavam presentes no enterro eram poucas e desconhecidas. Não havia amigos íntimos ou familiares presentes. Eu me perguntei se ela realmente tinha alguém que se importava com ela. Eu me senti culpado por não ter visitado ela nenhuma vez na prisão, mas, ao mesmo tempo, não conseguia evitar a sensação de alívio por não ter que lidar com suas manipulações e mentiras novamente.Enquanto a terra era jogada sobre o caixão, eu senti como se uma parte de mim também estivesse sendo enterrada. Eu sabia que nunca mais teria a oportunidade de me reconciliar com ela ou de dizer adeus de uma maneira mais pacífica. Eu apenas me afastei do túmulo del
Emma BrandãoEstava sentada no sofá da casa da minha cunhada, olhando pela janela e sentindo as contrações do meu útero. Já estava na etapa final da gravidez e o meu coração estava cheio de ansiedade e emoção. O meu marido, Dante, estava no trabalho e eu me sentia um pouco sozinha, mas a presença da minha cunhada me acalmava.Enquanto ela fazia o almoço, eu sentia a Fernanda mexendo dentro de mim e pensava em como a minha vida estava prestes a mudar completamente. Eu mal podia esperar para ver o rostinho da minha filha, para sentir o seu cheirinho e ouvir o som da sua risada.Enquanto eu me preparava para a maternidade, a minha cunhada me ensinava sobre os cuidados com a bebê, como trocar fraldas, amamentar e acalmar a Fernanda quando ela chorasse. Eu absorvia todas as informações com muita atenção e gratidão.A cada dia que passava, eu sentia o amor da minha família crescendo ainda mais. Eu sabia que o nascimento da minha filha traria muitas mudanças e desafios, mas também traria mui
Dante Ritzel Eu estava dormindo profundamente quando ouvi a voz de Emma me chamando. Abri os olhos lentamente, ainda meio sonolento, e percebi que ela estava com um olhar intenso e sério.— Dante, acorde. Chegou a hora. — ela disse, com uma mistura de ansiedade e excitação na voz.Pulei da cama imediatamente e comecei a me vestir rapidamente. Eu sabia que o momento que tanto esperávamos havia finalmente chegado. Peguei a bolsa com as coisas que havíamos preparado e saímos correndo para o hospital.Quando chegamos ao hospital, eu já podia sentir a ansiedade tomando conta de mim. Emma foi preparada para o parto e eu fiquei ao seu lado o tempo todo, segurando a mão dela e tentando transmitir toda a minha força e apoio.Eu podia ver o esforço em seus olhos, mas ela não desistia. Ela era forte e determinada, e eu sabia que tudo daria certo. Eu fiquei ali, encorajando-a e apoiando-a em cada momento.Eu podia ouvir os médicos falando em voz baixa, mas eu estava focado em Emma. Eu queria est
Emma BrandãoQuando recebi alta médica do hospital e voltei para casa com minha filha nos braços, foi um momento de muita emoção. Eu me sentia tão feliz e grata por ter minha filha saudável e por poder finalmente levá-la para casa.Ao entrar pela porta de casa, meu coração se encheu de felicidade ao ver que a casa estava decorada com balões e cartazes de boas-vindas para a Fernanda. Minha cunhada e seu marido estavam lá, todos sorrindo e emocionados com a nossa chegada.Eu sentei no sofá e segurei a Fernanda nos meus braços, olhando para o rosto dela e me emocionando ao perceber o quanto ela era perfeita. Eu podia sentir o amor transbordando em meu coração e lágrimas de felicidade escorrendo pelo meu rosto.Minha cunhada e seu marido se aproximaram para segurar a Fernanda e eu me senti muito feliz em vê-los interagindo com a nossa filha. Eles elogiaram a beleza dela e comentaram como ela parecia saudável e forte.Enquanto minha família e eu conversávamos e nos emocionávamos juntos, eu
Dante RitzelQuatro meses se passaram desde que a minha filha nasceu e a felicidade que sentia era indescritível. Ver a Emma se transformar em mãe e cuidar com tanto amor e dedicação da nossa filha era algo que me enchia de orgulho e gratidão.Eu sempre soube que a paternidade seria uma jornada desafiadora, mas ver o rostinho da minha filha pela primeira vez me fez perceber que tudo valeria a pena. Desde então, estava me dedicado a aprender tudo o que podia sobre cuidados com bebês e me esforçado para ser um pai presente e carinhoso.As noites mal dormidas, as fraldas sujas e os choros intermináveis são desafios diários que enfrentamos juntos, mas cada sorriso, cada nova conquista e cada momento de amor e conexão faziam tudo valer a pena.E não era só a minha filha que estava trazendo felicidade para a minha vida. Ver a Emma se tornar uma mãe tão incrível e amorosa era um presente que a vida me deu. Juntos, estávamos construindo uma família baseada no amor, na confiança e no respeito
Emma Brandão Sete anos se passaram, minha filha Fernanda frequentava a escola, e durante esse tempo, muitas coisas mudaram na minha vida. Meu marido estava crescendo cada vez mais nos negócios da família, e eu estava pronta para começar minha própria jornada empreendedora. Com a ajuda e o apoio do meu marido, abri meu próprio negócio no ramo de logística. Foi uma decisão ousada, mas eu estava confiante em minhas habilidades e pronta para enfrentar qualquer desafio. Recordei do dia em que assinei o contrato para o meu primeiro armazém. Era uma sensação incrível de empolgação e medo ao mesmo tempo. Eu estava pronta para assumir a responsabilidade e fazer tudo o que fosse necessário para fazer meu negócio crescer. E com o passar do tempo, meu negócio começou a prosperar. Com muito trabalho e dedicação, eu conquistei uma reputação sólida no mercado de logística, e muitos clientes vieram em busca dos meus serviços. Cada vez que eu via um caminhão deixando o meu armazém, cheio de mercad
Dante RitzelCaminhei pelas ruas, os olhos fixos no horizonte, pensando em minha esposa e em como eu adorava levá-la ao trabalho todas as manhãs. Havia uma calma mística no ar, que envolvia as ruas vazias. O sol começava a aquecer o asfalto, anunciando o início de mais um dia. Eu sabia que encontraria minha amada em seu trabalho, e que, mesmo que apenas por alguns momentos, estaríamos juntos novamente.Ao chegar ao local, senti meu coração bater mais rápido ao vê-la saindo pela porta. Seus olhos brilharam ao me ver, e senti uma onda de alegria me invadir. Ela caminhou até mim e eu a abracei, sentindo o calor de seu corpo. Enquanto dirigíamos juntos, o sol iluminava o carro e a cidade acordava lentamente ao nosso redor.Foi uma pequena pausa em nossas rotinas, mas que significava muito para nós. Aqueles momentos juntos eram sagrados, e eu os guardava com carinho em minha memória. Talvez a rotina pudesse ser tediosa para alguns, mas para nós, era um momento de paz em meio ao caos do mun
Emma BrandãoPrometi no túmulo dos meus pais que não acabaria como eles que morreram jovens de tanto trabalhar para os outros. Não gostava de recordar do meu passado, era doloroso relembrar velhas feridas de uma vida difícil e cheia de dificuldades. Fiquei órfã aos dezessete anos e precisei morar com minha tia. A relação com minha tia não era das melhores, portanto, após completar meus dezoito anos caí fora daquela maldita casa que não era bem-vinda. Para onde fui? Para as ruas! Minha jornada nas ruas do centro da grande cidade foi de exatamente seis meses. Por quê? Porque o que me restava de dignidade havia ido embora naqueles meses! Tudo mudou quando comecei roubar para sobreviver, o que começou com simples roubos foi crescendo em algo muito maior. Dois anos apôs ter virado uma ladra, meu foco mudou para homens ricos e casados. Era mais fácil arrancar dinheiro de homens comprometidos do que solteiros. Os anos foram passando e meio que se tornou um vício seduzir homens comprometi