Cap 4 Efraim

Nestes cinco anos que se passou, muita coisa aconteceu, meu pai resolveu deixar de ser o dono do morro, e passou o comando para mim, hoje sou do dono e meu parceiro de longa data o Jota está como meu sub, desde que moleque que dizia isso, e realmente aconteceu jota e meu sub e confio nele de olhos fechados, pois o cara e presença, Jota tem uma vida sofrida, mas se reergueu e hoje estamos aqui, quando meu pai passou o comando do morro para mim eu já estava com meus trinta anos, e hoje já estou a três na frente do morro, uma coisa que fiz questão de manter no morro e as regras, que já existiam faz tempo e que funciona muito bem até hoje, lógico que nem todas as coisas saem com perfeição, minha vida amorosa está até que boa, mas o coração tá foda esse tá me quebrando cada dia que passa, e por falar nisso, meu segredo está me matando, e não poder chegar a meu pai e desabafar tá me matando, posso deitar com quem for, mas só quero descarregar o tesão acumulado, tem a Luna uma mina que pego já tem uns anos mas até ela está sendo sem graça, pois depois que me derramo na camisinha, pois comer essas minhas no pelo não rola, beijo começou a ficar sem graça, hoje apenas me satisfaço pois todos nós precisamos. E nesse tempo que passou, também tivemos duas tentativas de invasão, mas saímos com a vitória só porque mudou de dono acharam que eu seria um boco, mas se deram muito mal, não sou nem um moleque ansioso, já sou homem formado e não me rebaixo para as pessoas sou de bater de frente.

Hoje fui com minha pequena borboleta ver o local para abrirmos a ONG e ela gostou do imóvel que fica na praça aqui do morro, fomos pra casa resolvemos o q tinha que resolver sobre alguns últimos detalhes, quando cada um tomou seu rumo, eu vou subo em minha moto e vou direto para a boca, lá entro direto na sala de Jota e ele reclama.

Jota – Qualquer dia vai me pegar em situação que não irá de gostar, ah pensando bem acho que vai gostar de participar, como tantas vezes já fizemos.

Efraim – Capaz mesmo, preciso de uma loucura para tirar algumas coisas que estão se formando em minha cabeça.

Jota – Ainda a mesma situação?

Efraim – Eu parei pra pensar e vou te dizer que esta se complicando a cada dia, pois essa porra vem de anos e não e uma coisa fácil de se resolver, preciso conversar contigo um dia desses preciso de alguém para falar ou se não vou explodir.

Jota – Sabe que sempre pode contar comigo, irmãos e para essas coisas, mesmo, e mesmo que acho que você deva jogar aos quatro ventos isso, mas eu respeito sua opinião de não fala, vamos marcar um dia para conversarmos sim.

Efraim – Porra irmão e foda saber que sempre vou ter você como meu amigo ou o irmão que nunca tive, sempre fomos lado a lado 10/10 sou grato viu, mas vamos ao que interessa, eu e Lupita já decidimos o local da ONG, vou precisar que você entra em contato com aquela pedreiro que sempre está nos ajuda sempre aí nas obras da comunidade, não quero esses noia pilantra que se acha pedreiro e não faz merda nenhuma só embasa.

Jota – Já to ligado no papo vou chamar seu Zé aquele que mora com a filha que tem uns problemas de locomoção ele trabalha direto.

Efraim – Faça isso mesmo, e me diz se ele vai precisar de alguém para ficar com a filha dele que deixo alguma cuidadora lá na casa dele pelo tempo que for necessária, até ele acabar a mini reforma na ONG, como ele já tem idade, chame uns dois vapor para ajudar.

Jota – Irmão passo dar um palpite, tem uns vapor que são foda, vão querer só tirar os deles, tenho dois moleques que a mãe acabou de perder o emprego, estava pensando em chamá-los para dar uma ajuda.

Efraim – Você que manda parceiro pode pedir para amanhã ele irem lá à casa ver o que vai precisar para separar o salão em duas salas e subir dois banheiros e os reparos como algumas lâmpadas quebrada e alguns espelhos de interruptor que estão quebrados.

Jota – Pode deixar, amanhã converso com ele, e vemos tudo que tem que compra, ai já subo na casa de material de construção e compro o que for preciso e já mando entregar.

Sinto algo vibrar em meu bolso e tomo um susto, pois estou distraído com nossa conversa, vejo o número de minha pequena borboleta e atendo logo, mas a única coisa que escuto e choro e na hora que vou desligar ela pede para eu levar o moleque que raqueia alguns números ou ate mesmo nós ajuda a achar alguém, e ela me solta que Amora concordou em rever o pai que há vinte anos não o vê, desligo o celular e faço a ligação para o moleque e digo que vou passar na casa dele e vou correndo para casa.

Jota – To vendo que e sério vai lá!

Efraim – Serio e pouco, e saio de lá em direção a casa do moleque.

            Assim que pego ele arranco para minha casa, chegando lá dou de cara com uma Lupita encolhida no cão chorando bem baixinho, meu peito se comprimi em dor só de ver ela assim, pego minha pequena borboleta no colo olho pro moleque e falo para esperar que já volto, ele concorda e subo as escadas para o quarto de Lupita peço para ela tomar um banho e relaxar que eu e meu pai vamos resolver as coisas, saio do quarto dela e vou para o quarto do meu pai e encontro Amora toda amoada no colo de meu pai com a cara de quem chorou bastante

Efraim – Pai deixei Lupita no quanto pedi para ela tomar banho e relaxar, agora vim aqui te chamar, pois o moleque esta lá embaixo para resolvermos as coisas – Meu pai vira para Amora e diz

Nilo – Minha princesa, faz o mesmo que Lupita toma um banho e relaxa, vou descer com Efraim para resolver isso de umas vez.

Amora – Pode ir meu amor – Ele a colocou na cama e lhe deu um beijo e saímos do quarto, quando chegamos na sala o moleque estava lá nos aguardando

             Expliquei tudo o que aconteceu, e ele me pediu algumas documentações, meu pai saiu para ir buscar estes documentos, meu pai voltou com tudo o que iriamos precisar.

Orelha – Patrão – Na mesma hora Orelha para de falar e olha para a escada e minha pequena borboleta de Amora estavam descendo as escadas meu pai vai de encontro a Amora e a beijou, meu pai e amora ficaram conversando um pouco e percebi que Amora não queria ficar longe de meu pai, foi onde meu pai virou para mim e falou que eu poderia dar conta junto com Lupita, confirmei com a cabeça e eles subiram para o quarto. Lupita já estava em meu lado a abracei e tentei passar uma calma que não tinha, me afastei um pouco da minha pequena borboleta e pedi para aguardar no sofá que iria ficar de olho no computador, depois de uma hora o Orelha passa todas as Informações do pai de Amora.

Efraim – Obrigado ai moleque passa amanha lá na boca que seu faz me rir vai estar lá te esperando, uma grana boa vai pingar na sua mão.

Orelha – Valeu ai patrão quando precisar as ordens, amanha colo na boca – Assim que ele ia saindo Lupita fala para ele que tinha falado com um vapor e que o mesmo ia deixa-lo na casa dele, deixamos ele na porta e o vapor o levou, voltamos para dentro de casa e virei o rosto para Lupita e disse tá pronta para ir ate sua mãe, ele me olha com os olhos cheios de lagrimas e me abraça e eu retribuo, ficamos assim por uns cinco minutos, deixando o silencio embalar nossos corpos grudados. Nos desgrudamos e tomamos o rumo do quarto do meu pai, abri a porta e os dois estavam deitados agarrados, fiquei olhando aquela sena e me vi sentindo um pouco de inveja, como queria estar assim, logo tratei de mudar meus pensamentos, Lupita já estava conversando com eles e fui chegando mais perto e entreguei o papel que continha toda a informação que ela se privou por vinte anos.

Nome: Jose Clementino

Idade: 60 Anos

Profissão: Caminhoneiro

Atualmente: Desempregado

Cidade Natal: Pedra do Mar

Reside: No Estado de São Paulo

Endereço: Rua das Minas nº 5

Bairro: Japim

Celular: (11) 96868-9898

             Dei o papel para Amora que chorava sem parar, esperamos ela se acalmar para ver como seria daqui pra frente, ela já mais calma meu pai retira o papel de sua mão e da uma olhada.

Amora – Como será não sei como vou fazer.

Nilo – Como hoje esta tarde amanha eu e Efraim vamos ligar no celular do seu pai, e lhe oferecer um serviço de motorista para o atrair e ele vir para o Rio de Janeiro, quando ele chegar, isso se ele vier, coloco ele em uma casa aqui do morro e vou sondar que tipo de pessoa ele é

Amora – não sei o que seria de mim sem você.

            Depois de tudo já resolvido, eu e Lupita fomo cada um para seu quarto, no outro dia desci tomei meu café, e fiquei esperando meu pai para podermos ligar para seu Jose, depois de um tempo Lupita entra na sala e ficamos conversando um pouco ela ainda estava abatida, depois e mais ou menos trinta minutos meu pai desce e fomos para o escritório ligar para o seu Jose, Lupita quis nos acompanhar ate o escritório e lá ligamos para ele meu pai fez a ligação e colocou no viva voz.

Jose – Alo

Nilo – Gostaria de fala com o seu Jose

Jose – Quem gostaria?

Nilo – Meu nome e Nilo e estou precisando de um motorista, estou te ligando, pois tive recomendações muito boas de ti, e queria saber se esta interessado, não seria para viagens longas e sim para locais perto.

Jose – Então Nilo vou te ser sincero, estou precisando muito desse emprego, mas vejo aqui que você esta me ligando de outro DD que não e aqui de São Paulo e sim do Rio de Janeiro, como funcionaria?

Nilo – Você viria ate o morro do Macaco aqui no rio eu de primeiro te instalo em uma casa aqui e combinamos um valor para você fazer essas viagens.

Jose – Sei que pode ser loucura, mas vou aceitar estou precisando do emprego, e não vou negar, pois cavalo dado não se olha os dentes, e pra completar estou sem o dinheiro para pagar meu aluguel.

Nilo – Faz assim me manda seu pix ou numero de conta para eu te fazer um deposito, e preciso com urgência que o senhor venha – Meu pai fez uma quantia generosa para seu Jose e foi combinado dele vir amanha no primeiro horário, depois de resolvido peguei o rumo da boca, tinha que resolver o baile desse final de semana e ver como ficou a compra da droga com uma máfia Irlandesa. Na boca Jota estava lá com uma cara de bosta, e perguntei qual foi da vez e ele disse que tem uma mina perecando na dele, que ontem foi na porta da casa dele fazer barraco, e uma coisa que Jota não gosta e de mulher surtada, ele fica possesso com isso, chamei ele para ir na minha sala para resolvermos esses tramites do baile, e já ver o dia que vai ser a compra e a entrega da droga, com tudo já resolvido, decidir ir para pista, sentar em um quiosque tomar uma cerveja e comer um camarão, Jota vai comigo para trocarmos aquele papo, pois nos dois precisamos desabafar.

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