CAPÍTULO 151 Peter Marino “Se realmente me ama como eu te amo, você vai se dar uma oportunidade, Peter! Para de se sentir inferior, porque você não é!“ — lembrei do que ela me disse ontem, e ela tem razão. — Quero conhecer o seu corpo, Katy! Prefere que eu use algemas para ficar mais segura? — ela sentou na cama, percebi como respirou fundo, seu semblante estava indecifrável. — Nunca mais você vai usar uma algema! Quero que faça o que sentir vontade, que viva, Peter! Eu aguento um tapa ou outro se você gostar e quiser, e se achar que está perdendo o controle pode parar, ou eu te peço que pare, mas esqueça aquilo, você é meu marido, não quero te ver daquele jeito, não depois do que me falou, deveria ter dito antes! — Está bem! Só que se não fosse daquele jeito eu não teria estado com você, não te teria. — Tem razão. É ótimo estar com você, mas agora quero o Peter... não o homem que se prende por dores, quero te ver feliz. — olhei para o seu corpo, eu poderia tentar de novo.
CAPÍTULO 152 Salvatore Strondda Os dias passaram, Maria está diferente. Evito ficar olhando pra ela, parece outra mulher, esse cabelo curto bem escovado, maquiagem feita, e as roupas que escolhemos na minha loja a deixaram linda. Ela foge de mim o tempo todo, embora tenha pego ela olhando um porta-retrato meu por esses dias, e acabou quebrando quando se assustou ao me ver chegar, então não sei o que pensar, pois a presença dela tem me deixado impaciente, com vontade de me aproximar. . Cheguei em casa hoje, e estranhei a forma como correu me ver. — Caramba! Te feriram? — começou a me tocar, procurando por tiro ou alguma coisa, e só então me lembrei que aquele Edoardo e o advogado deram trabalho hoje, mas senti-la foi bom. — Acabou, Maria! Hoje pegamos os responsáveis por tantos atentados, a essa hora o advogado do Robert já foi para o inferno e o Edoardo está pagando pelos pecados nas mãos no Don Antony! — ela paralisou, tirou as mãos de m
CAPÍTULO 153 Katy Caruso Me sinto melhor, sabendo que tivemos um avanço e Peter não precisou de algemas, mas sei que o percurso é longo, e não vou desistir. Percebi os olhares dele pelo meu corpo, mas eu sei muito bem que precisamos ir devagar, então acabei me vestindo enquanto conversávamos, e ele também colocou uma cueca mais tarde. Quando percebi que voltou a massagear meus pés, eu fiz questão de fazer o mesmo, e ele estranhou: — O que está fazendo? — Massagem. — Em mim? — Não entendi sua pergunta. Em quem você gostaria que eu fizesse? — seu semblante ficou carregado. — Nem em sonho fará em outro! — sorri. — Que susto! É assim que eu gosto, mais mandão, possessivo. E, saiba que ainda farei muito isso. Ele ficou me olhando, porém não disse mais nada. Tenho pensado que ele faz essas coisas para se sentir melhor, ou quando se sente inferior, mas prefiro acreditar que apenas é apaixonado pelo meu pé, é mais fácil. — A sua vida também não foi fácil, né? — me perguntou um
CAPÍTULO 154 Peter Marino Foi um tanto estranho ver que o meu rosto desbloqueou aquela mensagem na conta que fica o dinheiro da herança. Robert era um figlio de puttana, mas não posso reclamar, sempre tive um ótimo salário e excelentes oportunidades, e me ajudou no pior momento da minha vida... não consigo odiá-lo. (...) — Vou ler: Olá, Peter! “Se recebeu esse e-mail, significa que já não estou entre vocês, e não confiei em outro além de você, para proteger o dinheiro que guardei durante tantos anos”. “Alex, Katy e Laura seriam alvos fáceis nas mãos de possíveis estelionatarios e traidores, e você além de esperto como eles, é de minha total confiança, te testei o suficiente para saber que cuidaria da minha filha e do dinheiro deles e também o seu, com a sua vida.“ “Não sei se o prazo que estipulei, funcionou..., mas essa senha só abrirá nesse período. Se precisarem abrir antes, lembre-se dos treinamentos que tivemos, você saberá a senha e desbloquear o dinheiro. Confio em voc
CAPÍTULO 155 Peter Marino Semanas depois Fui na segunda consulta com a nova terapeuta, pois com o anterior não houve evolução, ao contrário, me fez destravar todos os gatilhos dos horrores que eu passei quando menino. — Como você está Peter? Como posso te ajudar, hoje? Estou aqui para te ouvir. — Melhor, Dra. Márcia, confesso que depois da nossa última conversa, me senti melhor. — encostei na cadeira mais a vontade, e deixei girar um pouco — Me sinto melhor agora que no tratamento anterior. — E, porque você acha que com o meu colega de profissão, você não teve evolução? — Acredito que por ser homem, e também as perguntas feitas não me deixaram confortável. Saí com a mente muito conturbada, bebi, me desestabilizei. — E agora Peter, fez algum progresso? — Sim, comecei a priorizar a ideia de criar um projeto em homenagem a minha mãe que ajude as mulheres. Como te falei, decidi esquecer o que aconteceu e eliminar a figura de pai que já tive, isso tem me ajudado muito. — É ótimo
CAPÍTULO 156 Peter Marino Não vou negar que o meu desejo foi de jogá-la na cama, mas a minha razão não permitiria, decidi amar essa mulher, é isso que vou fazer, e esses demônios que desapareçam de mim. Respirei fundo ao colocar o corpo dela sobre a cama. Parei em sua frente por alguns segundos, olhando-a por inteira, “ela é minha mulher!“ — O que foi? — Estou pensando que já demorei demais para arrancar a sua roupa. — ela sorriu e a vi puxar a blusinha, então a jogou longe, ficando de sutiã e calça jeans. Abaixei o meu corpo, e ficando bem perto, beijei a sua barriga, passei a língua em seu umbigo e uma breve mordida. — Peter... Levantei um pouco o tronco e levei as mãos até as suas costas, soltando o fecho do sutiã, enquanto olhava pra ela. Não sei porquê, mas sinto que quanto mais olho seu rosto, mas eu esqueço os meus traumas e lembro o quanto já desejei, fazer o que vou fazer hoje. Meu olhar foi para os seios dela, já está bem
CAPÍTULO 157 Katy Caruso Ainda não acredito que estamos tão bem. Peter mudou muito, e embora por vezes ele fica triste e a sua mente vaga, comigo ele já consegue diferenciar as coisas. Está levando a sério a parte que não sou sua mãe, e que precisa esquecer aquele progenitor nojento. Percebi que por alguns momentos ele teve medo de me machucar ou de perder o controle, mas o deixei livre, o deixei ser ele, Peter está descobrindo agora a sua identidade. — Estou feliz, Peter! — me virei pra ele ainda deitada nua nos seus braços. — Percebo pelo seu sorriso imenso... não te machuquei? — sorri. — Bom, espero que esteja com sono, pois ficarei dolorida até amanhã. — ele gargalhou. — Caramba, vou cuidar de você! — fiquei olhando para o seu rosto e vi o quanto estava feliz, nunca o ouvi gargalhar assim, a cada dia me surpreendo. — Até porque, temos poucas horas de descanso, já são quase dezesseis horas, e as dezenove tem a festa na casa do seu irmão.
CAPÍTULO 158 Débora Andrade [Plaft] — fez o tapa que dei na cara dele. Luigi me olhou sorrindo, enquanto eu tentava me esconder naquele vestido que era completamente justo e agora não fechava de jeito nenhum. — Deveria ter me ouvido quando coloquei no cartão que só conversaríamos se estivesse naquele vestido. — meti outro tapa e ele voltou a sorrir — Eu adoro esse tipo de comportamento, acho que é por isso que te escolhi. — Escolheu pra quê? Hein? — o empurrei e puxei o meu casaco, o vestindo e fechando os botões apressadamente. — Se manca, bocó! Aqui você não escolhe nada, malemal, vai escolher o que comerá no jantar! — Aí é que você se engana, xuxuzinho! Eu escolho tudo que vou fazer — me empurrou contra a parede — Tudo o que vou ter — ergueu a minha perna, segurando no corpo dele — E, tudo o que vou comer! — se aproximou para me beijar e eu o empurrei. Percebi que deixou ser empurrado, esse é pior que a mula de Balaão! — Qual o seu problema